Ontem, aparentando dar-lhe desimportância, o presidente do STF fingiu esquecer o sobrenome do sujeito que, horas antes, havia colocado o Tribunal que preside sob ameaça e dito que espancaria um de seus ministro, perguntou: “Daniel de quê?”
A capa de O Dia, que reproduzo acima, faz pergunta correta: Daniel de Quem?
Pois sujeitos como aquele podem ser, como já disse, encontrados em qualquer broderagem de bombados, mas este foi eleito basicamente, com votos vinculados a policiais – entre os quais, vê-se por sua ficha, era dos piores exemplos – e por muitos que, com ele, sentiram prazer mórbido com o vilipêndio à memória de uma mulher, negra e vereadora, executada friamente por pistoleiros.