sábado, 12 de março de 2022

Caminhoneiros fecham estradas na Bahia

O ataque criminoso aos povos indígenas

Ciência, tecnologia e a soberania nacional

Sanção ao petróleo russo afeta o Brasil

Crise dos combustíveis desnorteia Bolsonaro

O golpismo e a nova lei do impeachment

Amazônia tem desmatamento recorde

Preços da Petrobras e geopolítica do petróleo

Gasolina cara: tem solução?

sexta-feira, 11 de março de 2022

O cancelamento da cultura russa e a guerra

Mega-aumento de combustíveis e a inflação

Crescimento de Bolsonaro não ameaça Lula

As repercussões do conflito na Ucrânia

Civilizado, desculpe incomodar

Charge: Latuff
Por Manuel Domingos Neto

“Sou contra a guerra; detesto derramamento de sangue; o diálogo é a única alternativa; guerra é barbárie...”. Escuto essas frases com frequência.

Mas, além dos psicopatas, quem é favor de matanças, deus do céu?

Depois de um amigo expor longamente seu elevado pacifismo, perguntei-lhe se deixara de cantar o hino nacional, uma canção guerreira. Não fiquei para testemunhar seu embaraço.

O fato é que o despreparo e a hipocrisia dominam quando os confrontos armados entram em pauta.

Choque do Petróleo e o papel da Petrobras

Foto: Dani Dacorso/FUP
Por Juliane Furno, no jornal Brasil de Fato:


Em 1973 os países membros da Organização dos Países Produtores e Exportadores de Petróleo (OPEP) mediram forças com os Estados Unidos em retaliação por conceder apoio a Israel na Guerra no Yom Kippur.

Nessa ocasião o preço do barril no mercado internacional quadruplicou, sendo o start para aprofundar uma crise que já vinha se processando, prioritariamente, nos países de capitalismo central que teve como consequência econômica o desenvolvimento de longo período de estagflação.

No Brasil, os impactos da elevação do preço barril foram fundamentais para que o governo brasileiro operasse uma “marcha forçada” que, entre outros aspectos, capitalizou a Petrobras e planejou as condições para a sua marcha ruma a águas profundas, aprofundando o movimento de descoberta de óleo nas profundezas do mar, fator essencial para a elevação da extração e produção de petróleo e a menor vulnerabilidade da economia nacional a precificação de um ativo tão importante para o desenvolvimento nacional.

Tropilha desembestada contra o trabalhador

Charge: Jota Camelo
Por João Guilherme Vargas Netto

Uma tropilha desembestada vem assolando a família trabalhadora brasileira: Doença, Desemprego, Baixos Salários e Inflação. Bolsonaro é o cavaleiro que a conduz.

Exatamente porque a situação é trágica e precisa ser enfrentada a direção sindical tem apresentado aos trabalhadores e às trabalhadoras a realização da Conclat-2022 – Emprego, Direitos, Democracia e Vida – para isto.

Neste ano eleitoral, em que a tarefa de todo o povo é votar para tirar o Brasil da crise e escolher alternativas, a Conclat-2022 aprovará uma plataforma de propostas unitárias da classe trabalhadora com a intenção de garantir a relevância do movimento sindical, armá-lo para os embates que ocorrerão e fortalecê-lo no apoio às medidas necessárias.

E a boiada de Bolsonaro vai passando…

#AtoPelaTerra, Brasília, 09/3/2022. Foto: Mídia NINJA

Por Fernando Brito, em seu blog:

Enquanto estamos aqui, acompanhando e sofrendo com o confronto entre a Rússia e a Ucrânia, preocupados com as graves repercussão disso nos preços que os brasileiros pagarão pelos combustíveis ou acompanhando as decisões de liberar do uso de máscaras contra a Covid, o Governo toca o berrante para mais um avanço da boiada sobre áreas indígenas.

Todos os líderes do campo governistas, inclusive dos “subúrbios” - como o PSDB, o tal “União Brasil”, o PSC do Pastor Everaldo e até o Avante, do outsider André Janones -, assinaram o requerimento de urgência para votar a liberação de atividade de mineração em terras indígenas sob o fogo de cobertura das ameaças que a guerra no Leste da Europa traria para o abastecimento de fertilizantes para o agronegócio.

A modelo e o ataque russo à maternidade

Foto: Konstantin Mihalchevskiy/Sputnik
Por Jeferson Miola, em seu blog:

Do teatro da guerra na Ucrânia surgiu a notícia de ataque russo a um hospital materno-infantil na cidade de Mariupol, no sul do país. O ataque, ocorrido na 4ª feira, 9/3, teria deixado pelo menos 17 pessoas feridas, informou o noticiário.

Este episódio é um excelente roteiro sobre como se produzem, se encenam e se propagam notícias falsas que, num passe de mágica cibernética, alcançam instantaneamente todos os lugares habitados do globo terrestre.

E este episódio farsesco também confirma o ditado de autoria desconhecida que diz que numa guerra, a verdade é a primeira vítima.

Boric e Lula, para revogar o Apocalipse

Posse de Gabriel Boric, Chile
Por Tarso Genro, no site Sul-21:

No primeiro dia de janeiro de 1959 à noite, em Cuba – a bandidagem política e os torturadores da Polícia Política do Sargento Generalíssimo Batista – foram informados de que Fidel Castro entrara em Havana, festejado pelo povo inflamado de Rum e da alegria dos humilhados pela ditadura do “General”. Acompanhado de Camilo Cienfuegos e Che Guevara, Fidel incendeia a imaginação dos espoliados, quem sabe mostrando que mais vale morrer lutando do que viver oprimido. Sobre a América Latina, sempre invadida por mariners americanos e por mercenários, que garantiam no poder matadores como Stroessner e Somoza e assassinavam rebeldes como Eliecer Gaitan, Farabundo Marti e Augusto Cezar Sandino, soprou um hálito fresco de esperança. Independentemente da frustração das utopias que sucederam as lutas nacionais libertadoras do Continente. Foi a mais intensa obstrução feita contra o apocalipse da dignidade nacional americana no século passado.