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domingo, 12 de junho de 2011
O bombardeio midiático na eleição no Peru
Por Martín Granovsky, do Página/12, no sítio Carta Maior:
Se acontece mais de uma vez, não deve ser casualidade. E aconteceu. Ollanta Humala ganhou o segundo turno apesar do ataque virulento do El Comercio, o grupo midiático que domina o mercado do Peru. O fenômeno repete o que ocorreu nas últimas eleições presidenciais sul-americanas, vencidas pela brasileira Dilma Rousseff, em outubro último, com 54% dos votos.
Se acontece mais de uma vez, não deve ser casualidade. E aconteceu. Ollanta Humala ganhou o segundo turno apesar do ataque virulento do El Comercio, o grupo midiático que domina o mercado do Peru. O fenômeno repete o que ocorreu nas últimas eleições presidenciais sul-americanas, vencidas pela brasileira Dilma Rousseff, em outubro último, com 54% dos votos.
sexta-feira, 10 de junho de 2011
O golpe rasteiro da terceirização
Editorial do Vermelho:
A aprovação do Projeto de Lei que escancara a terceirização no país (PL nº 4330/04) - pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP) da Câmara Federal na quarta-feira (8) – representa uma séria ameaça contra os direitos da classe trabalhadora brasileira, conquistados ao longo de mais de um século de lutas.
A aprovação do Projeto de Lei que escancara a terceirização no país (PL nº 4330/04) - pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP) da Câmara Federal na quarta-feira (8) – representa uma séria ameaça contra os direitos da classe trabalhadora brasileira, conquistados ao longo de mais de um século de lutas.
Greve contra privatização de aeroportos
Por Juliana Sada, no blog Escrevinhador:
A ameaça de privatização dos Aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília mobilizou o Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina) a realizar assembleias nestas unidades, nos dias 7, 8 e 9. Em todas, os trabalhadores sinalizaram entrar em greve, caso o governo federal siga com a iniciativa de privatização. Também foi discutido o aumento do piso salarial, a revisão do Plano de Carreira e melhoria nas condições de trabalho da categoria.
A ameaça de privatização dos Aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília mobilizou o Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina) a realizar assembleias nestas unidades, nos dias 7, 8 e 9. Em todas, os trabalhadores sinalizaram entrar em greve, caso o governo federal siga com a iniciativa de privatização. Também foi discutido o aumento do piso salarial, a revisão do Plano de Carreira e melhoria nas condições de trabalho da categoria.
Confirmadíssimo: Lula vai ao II Blogprog
Por Renato Rovai, em seu blog:
Acabo de confirmar com a assessoria do presidente Lula sua ida à abertura do II Encontro Nacional dos Blogueiros Progressistas (Blogprog) que acontece no próximo fim de semana, em Brasília.
Acabo de confirmar com a assessoria do presidente Lula sua ida à abertura do II Encontro Nacional dos Blogueiros Progressistas (Blogprog) que acontece no próximo fim de semana, em Brasília.
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Berlusconi, o patético, ataca o Brasil
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Em 29 de dezembro do ano passado, 48 horas antes de deixar a Presidência da República, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como um de seus últimos atos de governo, concedeu asilo político ao ex-ativista italiano Cesare Battisti, de quem a Itália pôs a cabeça a prêmio por envolvimento nas guerrilhas daquele país nos anos 1970.
Em 29 de dezembro do ano passado, 48 horas antes de deixar a Presidência da República, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como um de seus últimos atos de governo, concedeu asilo político ao ex-ativista italiano Cesare Battisti, de quem a Itália pôs a cabeça a prêmio por envolvimento nas guerrilhas daquele país nos anos 1970.
Encontro de blogueiros da BA começa sexta
Por Eliane Costa, no sítio Vermelho:
Continuam abertas as inscrições para o Encontro de Blogueiros Progressista da Bahia, que acontece na sexta-feira e sábado (10 e 11/6), no Hotel Fiesta, no Itaigara, em Salvador.
Continuam abertas as inscrições para o Encontro de Blogueiros Progressista da Bahia, que acontece na sexta-feira e sábado (10 e 11/6), no Hotel Fiesta, no Itaigara, em Salvador.
Os rumores sobre saída de Luiz Sérgio
Por Anselmo Massad, na Rede Brasil Atual:
Um dia após a troca de comando na Casa Civil, cresceram os rumores sobre uma nova mudança no primeiro escalão o governo da presidenta Dilma Rousseff. Alvo de críticas pela base aliada no Congresso Nacional, o ministro das Relações Institucionais, Luiz Sérgio, foi dado como nome fora da Esplanada dos Ministérios. O principal motivo da escalada de boatos, desmentidos pelo ministro, foi a movimentação do líder do governo na Câmara dos Deputados, Cândido Vaccarezza (PT-SP).
Um dia após a troca de comando na Casa Civil, cresceram os rumores sobre uma nova mudança no primeiro escalão o governo da presidenta Dilma Rousseff. Alvo de críticas pela base aliada no Congresso Nacional, o ministro das Relações Institucionais, Luiz Sérgio, foi dado como nome fora da Esplanada dos Ministérios. O principal motivo da escalada de boatos, desmentidos pelo ministro, foi a movimentação do líder do governo na Câmara dos Deputados, Cândido Vaccarezza (PT-SP).
As experiências “nazistas” dos EUA
Por Brizola Neto, no blog Tijolaço:
Perdoem-me, é terrível e chocante. Por isso mesmo precisa ser lida esta reportagem publicada hoje pelo jornal inglês The Guardian. Repugnante, enojante, mas real e até oficialmente reconhecida. Leiam, me perdoem a má tradução, mas era impossível deixar no silêncio:
Perdoem-me, é terrível e chocante. Por isso mesmo precisa ser lida esta reportagem publicada hoje pelo jornal inglês The Guardian. Repugnante, enojante, mas real e até oficialmente reconhecida. Leiam, me perdoem a má tradução, mas era impossível deixar no silêncio:
Superávit primário e o governo Dilma
Por Paulo Kliass, no sítio Carta Maior:
A intensidade do destaque nas manchetes dos jornais ou nas chamadas das redes de televisão costuma variar de acordo com as exigências políticas do momento do anúncio. Nestes últimos dias, por exemplo, pouco se ouviu falar a respeito da divulgação dos números da execução fiscal e monetária do governo.
A intensidade do destaque nas manchetes dos jornais ou nas chamadas das redes de televisão costuma variar de acordo com as exigências políticas do momento do anúncio. Nestes últimos dias, por exemplo, pouco se ouviu falar a respeito da divulgação dos números da execução fiscal e monetária do governo.
Enfrentar a mídia com as suas armas
Por José Dirceu, em seu blog:
Não adianta. Mal Gleisi Hoffman, senadora do PT pelo Paraná, foi empossada como ministra-chefe da Casa Civil, os jornais já começaram a bombardeá-la.
Não adianta. Mal Gleisi Hoffman, senadora do PT pelo Paraná, foi empossada como ministra-chefe da Casa Civil, os jornais já começaram a bombardeá-la.
II BlogProg: inscrição termina dia 13
Até hoje, dia 9, às 18 horas, 358 ativistas digitais de 21 estados já tinham se inscrito para participar do II Encontro Nacional dos Blogueiros Progressistas (BlogProg), que ocorrerá de 17 a 19 de junho, no Centro de Convenções da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC), em Brasília. O prazo final para as inscrições - sem choro nem vela - termina na próxima segunda-feira, 13. Já o prazo para o pagamento se encerra no dia 15, com o envio obrigatório do comprovante para contato@baraodeitarare.org.br.
Greve na Volks do Paraná completa 36 dias
Por Altamiro Borges
A paralisação dos 3 mil metalúrgicos da Volkswagen de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, completou 36 dias nesta quinta-feira - na mais longa greve operária da história do Paraná. Os grevistas reivindicam R$ 2 mil de Participação nos Lucros e Resultados (PLR), levando em conta os aumentos da produtividade e da lucratividade da multinacional alemã.
A paralisação dos 3 mil metalúrgicos da Volkswagen de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, completou 36 dias nesta quinta-feira - na mais longa greve operária da história do Paraná. Os grevistas reivindicam R$ 2 mil de Participação nos Lucros e Resultados (PLR), levando em conta os aumentos da produtividade e da lucratividade da multinacional alemã.
Copom, câmbio e a especulação externa
Por Luis Nassif, em seu blog:
Em geral, costuma-se comparar a economia a um transatlântico. Depois que o comandante define a nova rota, o navio começa a se mover lenta mas inexoravelmente. Qualquer tentativa de acelerar o ritmo de mudança ou é temerário - por colocar o navio em risco - ou errado, por acentuar a mudança mais do que se devia. O erro só aparecerá mais à frente.
Em geral, costuma-se comparar a economia a um transatlântico. Depois que o comandante define a nova rota, o navio começa a se mover lenta mas inexoravelmente. Qualquer tentativa de acelerar o ritmo de mudança ou é temerário - por colocar o navio em risco - ou errado, por acentuar a mudança mais do que se devia. O erro só aparecerá mais à frente.
Trabalhadores fazem nova greve na Grécia
Do sítio Opera Mundi:
Os funcionários das empresas estatais, dos portos e dos bancos na Grécia iniciaram nesta quinta-feira (09/06) uma greve de 24 horas, enquanto os trabalhadores dos hospitais públicos trabalharão apenas quatro horas em Atenas e Salônica, em protesto contra o novo programa de cortes de gastos do governo.
Os funcionários das empresas estatais, dos portos e dos bancos na Grécia iniciaram nesta quinta-feira (09/06) uma greve de 24 horas, enquanto os trabalhadores dos hospitais públicos trabalharão apenas quatro horas em Atenas e Salônica, em protesto contra o novo programa de cortes de gastos do governo.
Palocci cai, mas ortodoxia do BC continua
Por Altamiro Borges
O seleto clube do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central parece que é mais realista do que o rei. Antonio Palocci, o homem de confiança do “deus-mercado”, já dançou, mas mesmo assim o BC se curvou às pressões da oligarquia financeira e voltou a elevar os juros em 0,25%– o quarto aumento consecutivo no governo Dilma Rousseff. Na reunião de ontem, o Copom fixou a Selic em 12,25%, resultando na maior taxa de juro real do planeta.
O seleto clube do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central parece que é mais realista do que o rei. Antonio Palocci, o homem de confiança do “deus-mercado”, já dançou, mas mesmo assim o BC se curvou às pressões da oligarquia financeira e voltou a elevar os juros em 0,25%– o quarto aumento consecutivo no governo Dilma Rousseff. Na reunião de ontem, o Copom fixou a Selic em 12,25%, resultando na maior taxa de juro real do planeta.
A perigosa direitização da Europa
Pedro Passos Coelho, ultraconservador do PSD |
Enquanto a vitória de Ollanta Humala no Peru confirma a guinada à esquerda na América Latina, na Europa, cada vez mais velha e devastada pela crise capitalista, a direita continua vencendo eleições. Na maioria dos casos, ela assume abertamente posturas de extrema-direita, fascistizantes. Responsável direta pela grave crise econômica na região, ela utiliza oportunisticamente os efeitos destrutivos e regressivos do neoliberalismo para jogar trabalhadores contra trabalhadores – europeus contra imigrantes.
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Banco Central volta a elevar juros
Do sítio Vermelho:
Mais uma vez, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) cedeu à pressão da oligarquia financeira e aumentou a taxa básica de juros (Selic) para 12,25% ao ano, índice que será mantido até a próxima reunião do colegiado de diretores do BC, agendada para os dias 19 e 20 de julho. A taxa anterior estava em 12%.
Foi a quarta reunião do Copom neste ano. Em todas, a Selic foi elevada, em um total de 1,5 ponto percentual no ano. A taxa fechou 2010 em 10,75% anuais. Em comunicado sucinto, liberado logo depois da reunião, o Copom diz que “dando seguimento ao processo de ajuste gradual das condições monetárias, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic para 12,25% ao ano, sem viés. Considerando o balanço de riscos para a inflação, o ritmo ainda incerto de moderação da atividade doméstica, bem como a complexidade que envolve o ambiente internacional, o comitê entende que a implementação de ajustes das condições monetárias por um período suficientemente prolongado continua sendo a estratégia mais adequada para garantir a convergência da inflação para a meta em 2012."
A taxa básica de juros incide sobre os financiamentos diários lastreados por títulos públicos registrados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic). Criada em 1979 para dar mais transparência à negociação de títulos públicos, a Selic também é usada como instrumento de controle da inflação.
Os aumentos continuados da taxa de juros demonstram a persistência de uma visão conservadora nas autoridades monetárias do país e sua propensão a rezar pela cartilha do capital financeiro, em detrimento da produção, dos trabalhadores e do desenvolvimento nacional.
CTB: "Incompreensível"
A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB classifica como “incompreensível” o novo aumento da taxa de juros. Para a CTB, mais uma vez o Banco Central age em desacordo com as atuais demandas econômicas da nação, contrariando o que defendem as centrais sindicais, a indústria e os movimentos sociais do país.
Este já o quarto aumento seguido da Selic – todos eles durante o governo Dilma. Dessa forma, o Brasil segue com o vergonhoso título de país com a maior taxa de juros real do planeta. Juros altos significam menos empregos, menos investimentos e risco de estagnação. Para a CTB, a medida é um retrocesso que coloca em risco o crescimento vislumbrado para 2011 e os próximos anos.
As centrais sindicais, quando apoiaram a candidatura de Dilma Rousseff à Presidência, apostavam que ela conduziria a política econômica do país de forma mais progressista – algo que até o momento não foi colocado em prática. Juros altos e outros agrados ao sistema financeiro do país faziam parte do projeto derrotado nas eleições passadas.
A CTB continuará a se mobilizar, ao lado das demais centrais, em torno da luta pela redução da taxa de juros. Já é hora de a presidenea Dilma Rousseff tomar o controle desse processo, em nome do crescimento e do desenvolvimento da nação.
Mais uma vez, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) cedeu à pressão da oligarquia financeira e aumentou a taxa básica de juros (Selic) para 12,25% ao ano, índice que será mantido até a próxima reunião do colegiado de diretores do BC, agendada para os dias 19 e 20 de julho. A taxa anterior estava em 12%.
Foi a quarta reunião do Copom neste ano. Em todas, a Selic foi elevada, em um total de 1,5 ponto percentual no ano. A taxa fechou 2010 em 10,75% anuais. Em comunicado sucinto, liberado logo depois da reunião, o Copom diz que “dando seguimento ao processo de ajuste gradual das condições monetárias, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic para 12,25% ao ano, sem viés. Considerando o balanço de riscos para a inflação, o ritmo ainda incerto de moderação da atividade doméstica, bem como a complexidade que envolve o ambiente internacional, o comitê entende que a implementação de ajustes das condições monetárias por um período suficientemente prolongado continua sendo a estratégia mais adequada para garantir a convergência da inflação para a meta em 2012."
A taxa básica de juros incide sobre os financiamentos diários lastreados por títulos públicos registrados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic). Criada em 1979 para dar mais transparência à negociação de títulos públicos, a Selic também é usada como instrumento de controle da inflação.
Os aumentos continuados da taxa de juros demonstram a persistência de uma visão conservadora nas autoridades monetárias do país e sua propensão a rezar pela cartilha do capital financeiro, em detrimento da produção, dos trabalhadores e do desenvolvimento nacional.
CTB: "Incompreensível"
A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB classifica como “incompreensível” o novo aumento da taxa de juros. Para a CTB, mais uma vez o Banco Central age em desacordo com as atuais demandas econômicas da nação, contrariando o que defendem as centrais sindicais, a indústria e os movimentos sociais do país.
Este já o quarto aumento seguido da Selic – todos eles durante o governo Dilma. Dessa forma, o Brasil segue com o vergonhoso título de país com a maior taxa de juros real do planeta. Juros altos significam menos empregos, menos investimentos e risco de estagnação. Para a CTB, a medida é um retrocesso que coloca em risco o crescimento vislumbrado para 2011 e os próximos anos.
As centrais sindicais, quando apoiaram a candidatura de Dilma Rousseff à Presidência, apostavam que ela conduziria a política econômica do país de forma mais progressista – algo que até o momento não foi colocado em prática. Juros altos e outros agrados ao sistema financeiro do país faziam parte do projeto derrotado nas eleições passadas.
A CTB continuará a se mobilizar, ao lado das demais centrais, em torno da luta pela redução da taxa de juros. Já é hora de a presidenea Dilma Rousseff tomar o controle desse processo, em nome do crescimento e do desenvolvimento da nação.
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