quarta-feira, 3 de agosto de 2022

Austeridade sob Lula 3.0

Teresina, 3 de agosto. Foto: Ricardo Stuckert
Por Paulo Paulo Kliass, no site Vermelho:


São muitas as reviravoltas que a evolução da luta política nos apresenta. A grande novidade para uns, ou surpresa para outros, tem sido a performance da candidatura de Lula nas pesquisas de opinião. Desde o momento em que o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu publicamente a lambança perpetrada por Sério Moro à frente dos processos da República de Curitiba contra o ex presidente, a possibilidade de sua apresentação para um terceiro mandato se tornou uma realidade. Em abril de 2021, o plenário do STF houve por bem anular todos os processos que haviam sido, irregular e ilegalmente, conduzidos pelo então chamado “xerife da Lava Jato” e pela quadrilha articulada com membros do Ministério Público, tendo à frente figuras como Deltan Dallagnol.

Bolsonarismo incita as PMs à desordem

Charge: Laerte
Por Almir Felitte, no site Outras Palavras:

Ontem, voltou aos holofotes o projeto de lei que tem por objetivo reduzir o poder de controle dos governadores sobre as Polícias Militares estaduais. Com parecer favorável do relator e indicação de acordo para apressar a votação, tudo indica que o projeto pode ser aprovado em breve. Tramitando em regime conclusivo, o PL sequer precisaria ser apreciado pelo plenário da Câmara, bastando a aprovação pela CCJ e pela Comissão de Segurança Pública da Casa para ser encaminhado ao Senado.

Mas, afinal, de que trata este projeto de lei e quais os seus riscos?

Europa adota postura de 51º estado dos EUA

Charge: Osama Hajjaj
Por Ayrton Centeno, no jornal Brasil de Fato:


Muitas vozes já pediram a abertura de negociações de paz na guerra da Ucrânia. Até os beligerantes, Rússia e Ucrânia, falaram em paz. Mas um dos dados mais impressionantes – e menos registrados na mídia ocidental – é o fato de que existe uma ausência notável nesse coro: a dos Estados Unidos da América. Algo que torna translúcidos os verdadeiros interesses perseguidos pela Casa Branca no conflito, no qual está disposto a lutar até o último ucraniano.

Quaest: Mais cuidado com os evangélicos

Plataformas vão combater a desinformação?

Bolsonaro vai reagir à prisão

A provocação de Nancy Pelosi à China

Dois meses das mortes de Bruno e Dom

SUS: a defesa da vida e da democracia

Papel de Michelle na campanha de Bolsonaro

O começo do fim de Bolsonaro

Nova globalização é comandada pela China

A visita de Nancy Pelosi a Taiwan

terça-feira, 2 de agosto de 2022

73% já veem corrupção no covil de Bolsonaro

Chegada do 5G e o acesso à internet no Brasil

Coragem para derrotar Bolsonaro

Charge: Aroeira
Por Cristina Serra, em seu blog:


A notícia mais auspiciosa dos últimos dias foi a “Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito” e a mobilização em torno dela para coleta de assinaturas. A carta será lida em 11 de agosto na faculdade de Direito da USP e assinala os 45 anos de outro documento, lido no mesmo lugar e em momento bem mais difícil da vida nacional.

Em agosto de 1977, era preciso coragem para escrever e ler em público a “Carta aos Brasileiros”, como fez o jurista Goffredo da Silva Telles Jr. Por muito menos, a ditadura torturava e matava, e a chamada “linha dura” dos militares ameaçava com tempos ainda mais sombrios.

Bolsonaro, militares e o 'Reichstag brasileiro'

Foto: http://einestages.spiegel.de
Por Jeferson Miola, em seu blog:


“As chamas que em 27 de fevereiro de 1933 queimaram o Reichstag, em Berlim, incendiaram também a frágil democracia alemã. Hitler soube usar o ataque, conduzido por um jovem holandês, para ampliar e consolidar seu poder”.

Nas breves linhas acima, destacadas do artigo 1933: Incêndio no Reichstag era golpe na democracia alemã [dw.com] , o historiador e cientista político alemão Marc von Lüpke-Schwarz resume bem o significado de um acontecimento chave para o ascenso nazista na Alemanha hitlerista dos anos 1930.

O Palácio de Reichstag era a sede do parlamento alemão que foi consumido pelas chamas de um incêndio criminoso provocado na noite de 27 de fevereiro de 1933. Hitler e os nazistas se apressaram em falsamente atribuir o atentado a uma “conspiração comunista”.

E agora, Jair?

Charge: Duke
Por Bepe Damasco, em seu blog:


11 de agosto promete. Será lida na Faculdade de Direito da USP, no Largo de São Francisco, em São Paulo, a “Carta aos brasileiros”, manifesto em defesa da ordem democrática cuja expectativa até a data da manifestação é reunir 1 milhão de assinaturas, entre juristas, intelectuais, jornalistas, artistas, sindicalistas, lideranças da sociedade civil e até banqueiros.

Outro texto com o mesmo teor, lançado pela Fiesp, Febraban e outras organizações ligadas ao capital, recolhe apoios expressivos e evidencia o rompimento da elite empresarial e financeira com Bolsonaro.

Como para tudo na vida tem limite, a nação dá fortes sinais de que resolveu dar uma basta nas investidas de Bolsonaro contra a democracia.

7 de Setembro com tanques em Copacabana?

Tanques do Exército ocupam as ruas do Rio de Janeiro
no golpe de 1964/Arquivo EBC
Por Fernando Brito, em seu blog:


A festa dos 200 anos da Independência já estava estragada pelo devaneio golpista de Jair Bolsonaro, que resolveu transformar uma data cívica e “comício militarizado” em favor de sua reeleição.

Hoje, na convenção do Partido Republicano em São Paulo, não satisfeito, lançou a “ideia de jerico” de transferir o desfile militar de Sete de Setembro, no Rio, para a Praia de Copacabana, transformada nos últimos tempos em palco recorrente das manifestações de seus apoiadores, em lugar de fazê-la na Avenida Presidente Vargas, como é feita desde 1944.

O voto decisivo das mulheres em Lula

Foto: Ricardo Stuckert
Por Iram Alfaia, no site Vermelho:


Embora a última pesquisa Datafolha tenha indicado que Bolsonaro subiu na preferência do eleitorado feminino, onde ganhou seis pontos percentuais [acima da margem de erros], ele ainda perde para Lula nesse segmento por grande diferença: 46% a 27%. Entusiasmado, aliados do presidente investem na divulgação de ações do governo para mulheres, pois se trata de uma parcela da sociedade decisiva para o resultado das eleições.

Isso porque, eles dão como perdido o voto da juventude onde 51% preferem Lula ante 20% de Bolsonaro. Mas acham que nas mulheres dá para reverter a situação apostando ainda nos efeitos dos benefícios aprovados pelo Congresso. Elas representam, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 53% do eleitorado brasileiro.