Por Altamiro Borges
O Conselho Nacional da Síria (CNS), instituição que reúne os grupos contrários ao presidente Bashar Al-Assad, anunciou neste final de semana que os militares que se rebelarem no país serão pagos com ajuda financeira de “nações ocidentais”. A decisão, tomada numa conferência realizada na Turquia, comprova o que todos já sabiam: a interferência estrangeira neste conflito interno.
“O CNS vai se encarregar dos pagamentos dos salários fixos de todos os oficiais, soldados e outros que são membros do Exército Livre Sírio", disse o presidente do Conselho, Burhan Ghalioun, na conferência. Segundo relato da BBC, “delegados da conferência afirmaram que os países árabes ricos do Golfo contribuiriam com milhões de dólares a cada mês para o fundo do CNS”.
Brasil age como “observador”
Para o governo de Bashar Al-Assad, a conferência de Istambul reuniu os “inimigos da Síria”. Damasco garante que o levante está prestes a ser derrotado e que a ajuda externa visa dar sobrevida ao grupo rebelde. O governo sírio também criticou a ingerência dos EUA. Hillary Clinton confirmou pela primeira vez que o governo ianque enviou equipamentos militares para os mercenários.
A conferência reuniu 83 países. Rússia, China e Irã, entre outros, não compareceram e criticaram suas decisões. Já o Brasil esteve presente como “observador”. Segundo a ONU, mais de 9 mil pessoas já morrem desde o início do conflito. As decisões da reunião na Turquia tendem a agravar ainda mais o conflito interno, elevando o número de mortos na Síria.
“Queremos derrubar Assad”
Para Elliott Abrams, ex-conselheiro de segurança da Casa Branca, “não há saída diplomática para a queda de Assad” e os EUA devem financiar os mercenários. Para ele, "armar os rebeldes terá também impacto político e psicológico, ajudando o moral dos rebeldes e ajudando a convencer muitos que estão em cima do muro de que realmente queremos derrubar Assad”.
O Conselho Nacional da Síria (CNS), instituição que reúne os grupos contrários ao presidente Bashar Al-Assad, anunciou neste final de semana que os militares que se rebelarem no país serão pagos com ajuda financeira de “nações ocidentais”. A decisão, tomada numa conferência realizada na Turquia, comprova o que todos já sabiam: a interferência estrangeira neste conflito interno.
“O CNS vai se encarregar dos pagamentos dos salários fixos de todos os oficiais, soldados e outros que são membros do Exército Livre Sírio", disse o presidente do Conselho, Burhan Ghalioun, na conferência. Segundo relato da BBC, “delegados da conferência afirmaram que os países árabes ricos do Golfo contribuiriam com milhões de dólares a cada mês para o fundo do CNS”.
Brasil age como “observador”
Para o governo de Bashar Al-Assad, a conferência de Istambul reuniu os “inimigos da Síria”. Damasco garante que o levante está prestes a ser derrotado e que a ajuda externa visa dar sobrevida ao grupo rebelde. O governo sírio também criticou a ingerência dos EUA. Hillary Clinton confirmou pela primeira vez que o governo ianque enviou equipamentos militares para os mercenários.
A conferência reuniu 83 países. Rússia, China e Irã, entre outros, não compareceram e criticaram suas decisões. Já o Brasil esteve presente como “observador”. Segundo a ONU, mais de 9 mil pessoas já morrem desde o início do conflito. As decisões da reunião na Turquia tendem a agravar ainda mais o conflito interno, elevando o número de mortos na Síria.
“Queremos derrubar Assad”
Para Elliott Abrams, ex-conselheiro de segurança da Casa Branca, “não há saída diplomática para a queda de Assad” e os EUA devem financiar os mercenários. Para ele, "armar os rebeldes terá também impacto político e psicológico, ajudando o moral dos rebeldes e ajudando a convencer muitos que estão em cima do muro de que realmente queremos derrubar Assad”.
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