Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Veja pensa que engana a quem dando agora, e só agora, que Serra e Alckmin estão metidos em propinas?
Muito pouco, muito tarde, caso seja uma tentativa de recuperar a credibilidade dilapidada em anos seguidos de perseguição a Lula, a Dilma e ao PT.
Credibilidade é como virgindade: uma vez perdida, adeus.
O que pode estar acontecendo, e não só na Veja, mas nos demais veículos, é um abrandamento no jornalismo de guerra praticado para sabotar o PT no poder.
Uma vez feito o serviço, a mídia poderia, segundo este raciocínio, retornar aos tempos em que não era o monstro que se tornou.
Mas como apagar o passado?
Nesta semana mesma, o delator Youssef agregou-se a outros que negaram qualquer participação de Lula nas falcatruas da Petrobras.
Este mesmo Youssef foi usado pela Veja num dos mais sujos momentos da campanha presidencial passada. A revista colocou uma chamada infame: “Eles sabiam de tudo”.
Eles eram Dilma e Lula. Tudo eram as falcatruas na Petrobras. E o autor da “revelação” era Youssef. Pior ainda: a capa saiu exatamente no final de semana da eleição, e foi escandalosamente usada pela campanha de Aécio como propaganda eleitoral.
É esta revista do falso “eles sabiam de tudo” que agora quer se mostrar “neutra”?
É bom lembrar que foi a Veja que inaugurou o jornalismo de guerra no Brasil. Pegou em armas logo no início da gestão Lula.
Internamente, seus editores chamavam o que estavam fazendo de “jornalismo de exceção”.
Duas figuras foram vitais no processo. Na revista impressa, o colunista Diogo Mainardi. No site, o blogueiro Reinaldo Azevedo.
Você vê hoje uma multidão de Mainardis e Azevedos nas redações de jornais, rádios, revistas etc. São todos filhos de Diogo Mainardi, de Reinaldo Azevedo - e da Veja, em última instância.
Dada a influência que exercia sobre a imprensa brasileira, o jornalismo de guerra da Veja acabaria por se espalhar por todas as redações.
Nos últimos tempos de Dilma, o Jornal Nacional, por exemplo, já era uma alma gêmea da Veja.
O legado antidemocracia e antijornalismo da Veja é monumental.
Acreditar agora que ela mudou subitamente de personalidade demanda fé em doses colossais.
Quem acredita nisso, para lembrar nosso bom Duque de Wellington, acredita em tudo.
Veja pensa que engana a quem dando agora, e só agora, que Serra e Alckmin estão metidos em propinas?
Muito pouco, muito tarde, caso seja uma tentativa de recuperar a credibilidade dilapidada em anos seguidos de perseguição a Lula, a Dilma e ao PT.
Credibilidade é como virgindade: uma vez perdida, adeus.
O que pode estar acontecendo, e não só na Veja, mas nos demais veículos, é um abrandamento no jornalismo de guerra praticado para sabotar o PT no poder.
Uma vez feito o serviço, a mídia poderia, segundo este raciocínio, retornar aos tempos em que não era o monstro que se tornou.
Mas como apagar o passado?
Nesta semana mesma, o delator Youssef agregou-se a outros que negaram qualquer participação de Lula nas falcatruas da Petrobras.
Este mesmo Youssef foi usado pela Veja num dos mais sujos momentos da campanha presidencial passada. A revista colocou uma chamada infame: “Eles sabiam de tudo”.
Eles eram Dilma e Lula. Tudo eram as falcatruas na Petrobras. E o autor da “revelação” era Youssef. Pior ainda: a capa saiu exatamente no final de semana da eleição, e foi escandalosamente usada pela campanha de Aécio como propaganda eleitoral.
É esta revista do falso “eles sabiam de tudo” que agora quer se mostrar “neutra”?
É bom lembrar que foi a Veja que inaugurou o jornalismo de guerra no Brasil. Pegou em armas logo no início da gestão Lula.
Internamente, seus editores chamavam o que estavam fazendo de “jornalismo de exceção”.
Duas figuras foram vitais no processo. Na revista impressa, o colunista Diogo Mainardi. No site, o blogueiro Reinaldo Azevedo.
Você vê hoje uma multidão de Mainardis e Azevedos nas redações de jornais, rádios, revistas etc. São todos filhos de Diogo Mainardi, de Reinaldo Azevedo - e da Veja, em última instância.
Dada a influência que exercia sobre a imprensa brasileira, o jornalismo de guerra da Veja acabaria por se espalhar por todas as redações.
Nos últimos tempos de Dilma, o Jornal Nacional, por exemplo, já era uma alma gêmea da Veja.
O legado antidemocracia e antijornalismo da Veja é monumental.
Acreditar agora que ela mudou subitamente de personalidade demanda fé em doses colossais.
Quem acredita nisso, para lembrar nosso bom Duque de Wellington, acredita em tudo.
2 comentários:
O Tio Sam, que escreve na Veja, já definiu:
1) é FHC em 2017
2) é Aécio o Candidato em 2018
Se faltou UM do PSDB nessa capa, foi JUSTAMENTE esse que pagou a matéria. Veja está indo de Aécio em 2018.
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