segunda-feira, 15 de julho de 2013

Dilma, a gestora na encruzilhada

Roberto Stuckert Filho/PR
Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:

Nos próximos dias, novas pesquisas indicarão se Dilma Rousseff desceu mais a ladeira da intenção de voto e a da aprovação do governo. No primeiro caso, uma nova queda a deixará abaixo do patamar histórico do PT nas eleições presidenciais, quase sempre em torno de 30%. Essa situação poderia provocar uma desavença interna difícil entre os petistas sobre a candidatura dela em 2014.

A poesia do “pelego” Josias de Souza

Por Altamiro Borges

O jornalista Josias de Souza, da Folha, é conhecido por seu ódio aos movimentos sociais e por suas intimas ligações com o alto tucanato. Na semana passada, ele até posou de poeta para atacar o Dia Nacional de Lutas convocado pelas centrais sindicais. Para ele, o protesto “das centrais e seus penduricalhos (UNE, MST, PT, PCdoB, PDT e etecetera)” serviu para mostrar as diferenças entre “a rapaziada e a pelegada”. O jornalista, que evita falar sobre o “mensalão” ou a “privataria” tucanos, afirma que a principal diferença “é a forma como os dois grupos se relacionam com os cofres públicos. Um entra com o bolso. Outro usufrui”. Ele até publica uma “poesia” para desqualificar o sindicalismo.

Aécio, o senador "meio expediente"

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

Atendendo aos apelos da mídia oposicionista, o senador Aécio Neves está deixando de lado seu perfil mais moderado, "mineiro", para adotar uma atitude mais agressiva. Todos os dias ele eleva o tom do seu discurso e beira a histeria. Na semana passada, ele atacou duramente o ministro da Educação. "O descaso de Dilma com a educação é tal que Mercadante é ministro de meio expediente", disparou. Neste ritmo, o cambaleante presidenciável tucano corre o risco de cair no ridículo. Basta recordar uma notinha recente do Estadão sobre as viagens constantes do cambaleante presidenciável tucano ao Rio de Janeiro.

A mídia odeia o sindicalismo

Por Altamiro Borges

O Dia Nacional de Lutas com Greves e Mobilizações, na quinta-feira passada, teve vários saldos positivos. Os trabalhadores entraram em cena, de forma organizada e com suas pautas bem definidas, na onda de protestos que agita o país. As centrais sindicais deixaram de lado suas divergências e se uniram na defesa da democracia e dos direitos trabalhistas. Fábricas, bancos, lojas e outros estabelecimentos foram paralisados; estradas foram bloqueadas; e milhares de trabalhadores saíram às ruas em atos e passeatas. Afora tudo isto, as mobilizações serviram para revelar a postura raivosa da mídia patronal e para indicar a urgência da luta pela democratização da comunicação. Esta é uma bandeira estratégica para o avanço das lutas sindicais. Os editoriais dos jornalões e os comentários venenosos na tevê reforçaram esta necessidade.

Aécio se despede de Serra

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

Aécio Neves, o cambaleante presidenciável tucano, parece que já desistiu do apoio de José Serra para as eleições de 2014. Na convenção do PSDB de Santa Catarina, neste domingo, ele jogou a toalha na difícil tarefa de unir a direita. “Desejo que Serra seja feliz”, choramingou em tom de despedida. Nos últimos dias, cresceram os boatos de que o ex-governador paulista trocará de legenda para disputar a próxima sucessão. Ele poderá ingressar no raquítico PPS, do amigo Roberto Freire, ou até no PSD, do antigo aliado Gilberto Kassab. O racha tucano parece inevitável, conforme notícia hoje (15) a própria Folha serrista:

domingo, 14 de julho de 2013

Entidades acionam MP contra a Globo

Do sítio do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Por iniciativa do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, núcleo do Distrito Federal, e com a adesão de 16 entidades do movimento social, foi protocolado no Ministério Público Federal - Procuradoria da República no Distrito Federal um documento apresentando a denúncia de sonegação de impostos, pela Rede Globo, amplamente divulgada nas redes sociais, nas últimas semanas, solicitando ação do MP em relação ao processo.

A reforma política começa na televisão


Muito se fala sobre a crise de representatividade do sistema político brasileiro. O debate sobre a reforma política ganhou força e o país se debruça em propostas de como fazer a população se sentir novamente parte da política, e não mera espectadora. Essa crise de representatividade não atinge apenas a classe política. Atinge também os meios de comunicação de massa. A mudança brusca de opinião, regada a pedidos de desculpas, só evidenciou a velha desconfiança: o que sai nas telas, nos auto-falantes e nas folhas de papel jornal soa bem diferente da voz das ruas. A comunicação ponto a ponto e cara a cara, promovida pela internet, trouxe a relativização do intermediário que, historicamente, sempre falou pelo povo: a grande mídia.

Tomates na cara da Globo

Por Cadu Amaral, em seu blog:

Somente pessoas ingênuas, do mesmo tipo das que acreditam em papai noel e em personagem mascarado de filme hollywoodiano baseado em um gibi, acreditam que exista imprensa imparcial e que a Globo está nesse meio. Quando se iniciou as manifestações no mês de junho, a primeira reação global foi de tachar todos de vândalos. Em seguida, ao perceber que ninguém dirigia aquilo e que dava para pautar e direcionar os atos, passou a apoiar. Sobre os atos do dia 11 de julho, convocado pelas centrais sindicais, de forma mais sutil, os “vândalos” voltaram.

A mídia e a batalha pela democracia

Por Joanne Mota, no sítio Vermelho:

“Pensar o processo de comunicação no Brasil, entender como a informação atua na esfera política, olhar atentamente para os modelos desbravadores que equilibraram esse campo e fortalecer a frente de luta contra uma comunicação imperialista”. Essa foi a receita apresentada por Laurindo Leal Filho, professor da Universidade São Paulo (USP), ao falar sobre os desafios que ainda temos que enfrentar para democratizar os meios de comunicação.

Derrotar o oligopólio informacional

Por Elaine Tavares, no jornal Brasil de Fato:

O Primeiro Seminário Unificado de Imprensa Sindical, promovido por um grupo de sindicatos de Florianópolis, partiu de uma pergunta, praticamente retórica: por que os trabalhadores não são notícias? Ora, essa questão tem uma resposta óbvia. Vivemos em processo de luta de classe no sistema capitalista que é predador. E, nesse sistema, quem detém o poder é quem determina o que sai na imprensa.

América Latina na era da cyberguerra

Por Julian Assange, no sítio Outras Palavras:

O que começou como meio para preservar a liberdade individual pode agora ser usado por Estados menores, para frustrar as ambições dos maiores.

O cypherpunks [1] originais eram, na maioria, californianos libertaristas [2].  Eu vim de tradição diferente, onde todos nós buscávamos proteger a liberdade individual contra a tirania do Estado. Nossa arma secreta era a criptografia. Já se esqueceu o quanto isso foi subversivo. A criptografia, então, era propriedade exclusiva dos Estados, para uso em suas muitas guerras. Ao escrever nossos próprios programas e distribuí-los o mais amplamente possível, liberamos a criptografia, a democratizamos e a espalhamos pelas fronteiras da nova internet.

A publicidade oficial na berlinda

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Renata Mielli, no blog Janela sobre a palavra:

O debate sobre a distribuição das verbas publicitárias do governo federal gira em torno de algumas falsas polêmicas, entre elas a de que incluir critérios de promoção da diversidade e pluralidade informativas na alocação destes recursos seria contraditório ao princípio do uso eficiente destes recursos para que as mensagens do governo cheguem a um público amplo.

sábado, 13 de julho de 2013

Revolta das ruas contra a TV Globo

Do sítio da União da Juventude Socialista (UJS):

Nesta quinta (12), mesmo dia em que se realizara a greve nacional, a população aproveitou o ensejo das mobilizações para pedir também pela democratização dos meios de comunicação. E uma das maneiras encontradas para fazer essa reivindicação foi protestar em frente a um dos grandes monopólios da mídia brasileira: a Rede Globo.

Dilma e a insolência dos EUA

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Nota-se uma diferença de linguagem na reação do governo brasileiro à ampla invasão do sistema de comunicações de nosso país pelos serviços secretos norte-americanos. A presidente Dilma Rousseff, ainda que ponderada, foi muito mais incisiva do que o chanceler Antonio Patriota.

TV Globo: Só falta o cadáver


O blogue "O Cafezinho" revelou a sonegação milionária de estimados R$ 615 milhões da Globo à Receita Federal, e agora promete novas denúncias bombásticas de operações de braços da empresa em paraísos fiscais.

O caso ganha uma plasticidade cada vez mais semelhante à de um prato de espaguete: puxa-se um fio, depois outro, e outro, e outro...

11 de julho e o conservadorismo nativo

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Procura-se minimizar o Dia Nacional de Luta convocado pelas centrais sindicais a partir de uma comparação cinematográfica com os protestos de caráter político ocorridos em junho. É uma comparação e indevida. A nova moda ideológica é falar em “velho” e “novo.”

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Laser atinge apresentador da Globo

Globo se torna alvo das ruas

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Por José Dirceu, em seu blog:

Os protestos contra a Rede Globo ontem não receberam, como era previsível, atenção da grande imprensa. Foram pouquíssimas as menções. Mas os atos existiram, mostraram força e puderam, inclusive, ser vistos na programação da própria emissora.

Mídia tenta abafar protestos na Globo

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Era previsível que a grande mídia procurasse, de todas as formas, diminuir as manifestações organizadas pelas centrais sindicais. Mas fizeram pior: houve um esforço deliberado para denegri-las.

Não é de hoje que a mídia brasileira se assume como um partido político fundamentalmente antisindical e antitrabalhista.

Globo e a ponte Vladimir Herzog