quinta-feira, 30 de maio de 2024

Melo admite falhas, mas culpa o estagiário

Charge: Latuff/Brasil de Fato
Por Jeferson Miola, em seu blog:

Rompeu o dique de blindagem midiática do prefeito Sebastião Melo, que agora submerge na mesma lama que, devido à incompetência e negligência do seu governo, inundou Porto Alegre.

E, com o rompimento do dique de proteção dos grupos locais de mídia, Melo finalmente se viu obrigado a admitir as graves falhas da Prefeitura. No entanto, ele tenta transferir a culpa das escolhas desastrosas dele mesmo e do seu governo para o estagiário.

No sábado, 25/5, a assessoria de comunicação social da Prefeitura informou “que o prefeito Sebastião Melo determinou ao Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) abertura de investigação preliminar sumária (IPS) para apurar eventuais problemas em providências a partir de relatório de engenheiros do departamento sobre as estações de bombeamento de água pluvial. A investigação, em caráter de urgência, deverá abranger todos os processos relacionados ao tema”.

Meio ambiente e ambiente inteiro

Charge: Fraga/GZH
Por João Guilherme Vargas Netto


Nos anos 80 do século passado começou a ficar costumeira a expressão “meio ambiente” referindo-se aos problemas climáticos e ambientais.

Um influenciador sindical (como diríamos hoje) brincando seriamente com o conceito novo inventou a expressão “ambiente inteiro” para se referir à preocupação com o ambiente do trabalho, apontando os inúmeros problemas nas fábricas e outros locais.

Passados 40 anos, mesmo que melhoras substanciais tenham sido obtidas, estes problemas persistem como ficou demonstrado na greve dos metalúrgicos da Renault em cuja pauta de reivindicações apareciam os temas de saúde e segurança e demais disfunções para o exercício do trabalho.

Pode-se dizer que, neste assunto, a luta deve continuar.

O bolsonarismo no ataque

Charge: Miguel Paiva/247
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:


Direita e extrema direita se uniram ontem (28) no Congresso para dobrar a espinha do Governo, derrubando vetos de Lula e mantendo alguns de Bolsonaro, com destaque para o que impediu a criminalização de fake news.

A derrota não foi de Lula.

Foi nossa, foi da democracia, foi da política diante da marotagem e do jogo da lacração para enganar e manipular.

Juntas, direita e extrema direita decidiram manter o fim das saidinhas de presos, um dos melhores instrumentos de ressocialização segundo especialistas; numa medida de autoproteção, derrubaram a tipificação das fake news como crime; e com uma trama bem urdida por Eduardo Bolsonaro, criaram a ideia de que Lula refugou, com vetos, a proibição de ações abomináveis com dinheiro público.

Governo acumula derrotas no Congresso

quarta-feira, 29 de maio de 2024

A festa dos 14 anos do Barão de Itararé

PF caça financiadores do ato golpista do 8/1

As câmeras corporais e o genocídio em SP

Universidades federais seguem em greve

100 anos da Coluna Prestes

Um pacto pela redução dos homicídios

Judiciário deve se preservar mais no Brasil

EUA viraram um estado delinquente

As praias serão mesmo privatizadas?

segunda-feira, 27 de maio de 2024

Sebastião Melo pode afundar em Porto Alegre

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
Por Altamiro Borges


O futuro do prefeito bolsonarista de Porto Alegre é cada dia mais nebuloso. Sebastião Melo (MDB) está totalmente enlameado. Na quinta-feira (23), a Câmara dos Vereadores da capital gaúcha protocolou um pedido de impeachment do gestor incompetente e omisso. A solicitação foi feita pelo secretário-geral da União das Associações de Moradores de Porto Alegre (Uampa), Brunno Mattos da Silva, com a justificativa de “negligência” nas estações de bombeamento e no sistema de drenagem da cidade.

Israel ultrapassa todos os limites da barbárie

TSE mantém Bolsonaro e Braga Netto inelegíveis

Charge: Ricardo Welbert/Agência de Notícias das Favelas
Por Altamiro Borges


Na sinuosa e contraditória atuação do Judiciário – que acaba de salvar o mandato do senador Sergio Moro apesar das inúmeras provas de abuso do poder econômico na sua eleição –, Jair Bolsonaro conta os dias. Ainda não dá para dizer que o seu destino será mesmo a prisão após tantos crimes – contra a democracia, com suas ações golpistas; contra a vida dos brasileiros, com sua política genocida durante a pandemia da Covid; contra o erário público, com o sumiço das joias das arábias e outros furtos.

Jornalões sabotam o socorro ao RS

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
Por Moisés Mendes, em seu blog:

O Estadão publicou a manchete abaixo, essa semana, enquanto as chuvas agravavam a situação de áreas destruídas do Rio Grande do Sul:

“Arcabouço fiscal perde credibilidade e está perto de ‘tiro de misericórdia’, dizem analistas”

Por que os jornalões insistem tanto com o arcabouço em manchetes sucessivas? Por que a questão fiscal não sai de pauta?

Porque, ao mesmo tempo em que Folha a Estadão sabotam o plano, é preciso manter o governo encurralado e sob questionamento do mercado financeiro.

Extrema direita cresce, mas não é bloco coeso

Charge: Hassan Bleibel/Cartoon Movement
Por Flávio Aguiar, no site da RFI:


O crescimento da extrema direita nas intenções de voto em vários países europeus, aliado à organização sistemática de encontros de seus líderes, dá a impressão de que seus partidos formam um bloco coeso. Na verdade não é bem assim. Eles têm, é claro, bandeiras comuns, que também se manifestam com nuances e variantes em outros continentes, como no caso de Donald Trump nos Estados Unidos, Javier Milei e Jair Bolsonaro na América Latina. e Benjamin Netanyahu e seu governo em Israel.

Hitler teria a condescendência da mídia?

Ilustração: Cartoon Palestine
Por Jair de Souza

A cada dia que passa, os sionistas israelenses vão dando veracidade àquele velho ditado popular que diz: “Não há nada tão ruim que não possa ser piorado”. É que, em sua ingenuidade, a maioria da humanidade chegou a acreditar que os horrores do nazismo demarcavam o ponto máximo insuperável a ser atingido pela maldade e perversidade humanas.

Porém, com seu diabólico ataque de ontem à população civil indefesa em um campo de refugiados em Gaza, o sionismo israelense provou que já não fica nada a dever em termos de covardia e crueldade ao nazismo. Pois, tão somente seres plenamente imbuídos desse espírito hitlerista seriam capazes de praticar os crimes que foram cometidos no dia de ontem.

Zero Hora e a tragédia como erro técnico

Foto: Ricardo Stuckert/PR
Por Tarso Genro, no site da Rede Estação Democracia:


De repente uma boa parte da grande imprensa, especialmente abrigada na Zero Hora, começou a defender a tese de que seria errado discutir o que vem ocorrendo na cidade, do ponto de vista da posição política dos seus agentes públicos. As discussões devem ser sobre técnicas e gestão administrativa, alegam seus porta-vozes, sem explicar – todavia – como separar técnicas de controle climático e gestão do Estado, sem vincular esses temas às escolhas políticas dos agentes públicos. A sua visão ideológica, mais negacionista ou menos negacionista -nesta visão dos proeminentes jornalistas daquele órgão de imprensa – não tem importância para o que devemos construir no futuro. Até parece que o Prefeito da cidade não é um rematado bolsonarista-negacionista de primeira hora e que suas omissões nada tem a ver com a sua ideologia e com a dimensão da nossa tragédia.