terça-feira, 5 de julho de 2016
segunda-feira, 4 de julho de 2016
"Fora Temer" chega à Arena Corinthians
Por José Luiz Teixeira, no site Vermelho:
Mais conhecido como "O Clássico das Multidões", o jogo entre os clubes mais populares do Brasil, Corinthians versus Flamengo, entrou para a história de lutas pela retorno da democracia, gravemente atingida por um golpe parlamentar.
Mais conhecido como "O Clássico das Multidões", o jogo entre os clubes mais populares do Brasil, Corinthians versus Flamengo, entrou para a história de lutas pela retorno da democracia, gravemente atingida por um golpe parlamentar.
Faixa erguida no setor Leste Inferior da Arena Corinthians exige: "Fora Temer"
Faixas pela "Volta da Democracia" e "Fora Temer" foram erguidas nas arquibancadas em Itaquera. Também houve manifestação contra a Globo golpista e repúdio à cultura do estupro e machismo.
Faixas pela "Volta da Democracia" e "Fora Temer" foram erguidas nas arquibancadas em Itaquera. Também houve manifestação contra a Globo golpista e repúdio à cultura do estupro e machismo.
Resistência democrática contra o retrocesso
Segundo ironia de um economista que já teve trânsito no governo, tipo Delfim Netto, o kaiser do regime ditatorial militar, “o mal da Presidenta foi acreditar que o Datafolha era a voz de Deus”. Nos dois episódios em que Dilma interveio, forçando a queda dos juros e a queda da tarifa de energia, “ela se deixou levar pela visão de curto prazo da sociedade e adotou medidas populistas”. Ora, “populismo” é como a visão esnobe enxerga tudo que beneficia o povo – não aos empresários…
No corte de juros, na desoneração fiscal da folha de pagamentos e na redução do custo da energia, a parte do setor produtivo não beneficiado diretamente, no lugar de aplaudir, criticou. Para uma parcela dos empresários-golpistas, “Dilma e sua equipe avançaram o sinal sobre regras básicas do capitalismo, dando um tom mais estatizante à condução da economia”. Porém, o salvamento anticíclico foi por eles mesmos solicitado…
PT, MP e o peixe morre pela boca
Por Breno Altman, na revista Fórum:
O PT nasceu sob vários influxos. Um deles foi a crítica contra o socialismo real, a experiência forjada pela revolução de outubro e liderada pela URSS.
O centro desta crítica era a questão democrática. Muitos dos formuladores dessa crítica não escondiam reverência a ideias liberais, prestando homenagem ao suposto caráter universal dos princípios de Montesquieu, sobre a separação de poderes.
Alem desta influência cultural, o pensamento democrático hegemônico no PT também foi construído a partir do espírito da luta contra a ditadura e da vivência corporativo-sindical.
O PT nasceu sob vários influxos. Um deles foi a crítica contra o socialismo real, a experiência forjada pela revolução de outubro e liderada pela URSS.
O centro desta crítica era a questão democrática. Muitos dos formuladores dessa crítica não escondiam reverência a ideias liberais, prestando homenagem ao suposto caráter universal dos princípios de Montesquieu, sobre a separação de poderes.
Alem desta influência cultural, o pensamento democrático hegemônico no PT também foi construído a partir do espírito da luta contra a ditadura e da vivência corporativo-sindical.
Atentado à democracia na Folha
Por Jorge Luiz Souto Maior, no site Carta Maior:
O jornal Folha de S. Paulo dedicou dois de seus editoriais, publicados em menos de um mês [1], para criticar a greve na USP. A insistência no tema é, no entanto, reveladora do quanto a ausência de conhecimento faz mal, principalmente para quem se arvora na tarefa de informar e de formar opinião. Com seus editorais a Folha apenas provou que o desprezo pela educação de qualidade gera grave dano às pessoas, às instituições e à sociedade.
O jornal Folha de S. Paulo dedicou dois de seus editoriais, publicados em menos de um mês [1], para criticar a greve na USP. A insistência no tema é, no entanto, reveladora do quanto a ausência de conhecimento faz mal, principalmente para quem se arvora na tarefa de informar e de formar opinião. Com seus editorais a Folha apenas provou que o desprezo pela educação de qualidade gera grave dano às pessoas, às instituições e à sociedade.
Com desmonte, MEC adia Fies
Por Tereza Cruvinel, em seu blog:
O Ministério da Educação anunciou hoje o adiamento, para o dia 15 de julho, da conclusão das inscrições dos estudantes pré-selecionados para ter acesso ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), cujo prazo começaria nesta sexta-feira, primeiro de julho. A medida, que conturbará a vida de milhares de estudantes, é consequência do desmonte das estruturas do MEC e da demissão de funcionários e técnicos familiarizados com a gestão dos programas. A justificativa do governo foi a de que serão necessários ajustes no sistema por conta da elevação do teto de renda familiar, de 2,5 para 3 salários mínimos, o que não explica tamanho atraso. Se com o Fies está acontecendo isso, imagine com o Enem, um programa mais complexo, que envolve número muito maior de estudantes e a aplicação de provas em todo o pais, dizem funcionários do MEC, que esta semana fizeram um “trancaço” na porta do ministério em protesto contra o desmonte.
O Ministério da Educação anunciou hoje o adiamento, para o dia 15 de julho, da conclusão das inscrições dos estudantes pré-selecionados para ter acesso ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), cujo prazo começaria nesta sexta-feira, primeiro de julho. A medida, que conturbará a vida de milhares de estudantes, é consequência do desmonte das estruturas do MEC e da demissão de funcionários e técnicos familiarizados com a gestão dos programas. A justificativa do governo foi a de que serão necessários ajustes no sistema por conta da elevação do teto de renda familiar, de 2,5 para 3 salários mínimos, o que não explica tamanho atraso. Se com o Fies está acontecendo isso, imagine com o Enem, um programa mais complexo, que envolve número muito maior de estudantes e a aplicação de provas em todo o pais, dizem funcionários do MEC, que esta semana fizeram um “trancaço” na porta do ministério em protesto contra o desmonte.
'Fenômeno' Bolsonaro só existe no Facebook
Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Não fosse por uma refrega na altura da Igreja da Consolação, em que a tropa de choque da PM jogou algumas bombas contra meia dúzia de garotos, o ato em defesa de Jair Bolsonaro em São Paulo não teria sido notado.
Pelo menos 3 mil pessoas confirmaram presença na página do Facebook que convocava para a manifestação em defesa do deputado.
Havia, no auge, 300 malas sem alça, por volta das 14h de domingo, dia 3. O figurino e o repertório eram os clássicos da direita indigente: bandeiras do Brasil e do Estado de São Paulo, jovens criados a leite com pera vestindo camisetas com a foto do “mito”, cartazes defendendo intervenção militar e a inocência do heroi.
Não fosse por uma refrega na altura da Igreja da Consolação, em que a tropa de choque da PM jogou algumas bombas contra meia dúzia de garotos, o ato em defesa de Jair Bolsonaro em São Paulo não teria sido notado.
Pelo menos 3 mil pessoas confirmaram presença na página do Facebook que convocava para a manifestação em defesa do deputado.
Havia, no auge, 300 malas sem alça, por volta das 14h de domingo, dia 3. O figurino e o repertório eram os clássicos da direita indigente: bandeiras do Brasil e do Estado de São Paulo, jovens criados a leite com pera vestindo camisetas com a foto do “mito”, cartazes defendendo intervenção militar e a inocência do heroi.
Por que o Congresso brasileiro é tão ruim?
Por Emir Sader, na Revista do Brasil:
Os Congressos brasileiros nunca tiveram boa fama com o povo. A própria mídia, responsável pela eleição de Congressos ruins, se encarrega de desmoralizá-los, assim como a politica, o Estado e os governos. Quanto mais fracos, mais força terá o mercado e a própria mídia, como tutores dos governos.
As estruturas politicas tradicionais no Brasil sempre se apoiaram nos parlamentares eleitos nos seus estados por meio de ações despolitizadas, de distribuição de benesses, de formação de associações fajutas, de cooptação de lideranças locais, de organização de redes de apoio baseadas nas vantagens materiais. Suas lideranças são locais, a partir das quais se elegem para os parlamentos estaduais ou nacionais, onde se perpetuam, em partidos sem identidade ou naqueles que vivem de negociar seu apoio aos governos, de que o PMDB é o exemplo clássico.
As estruturas politicas tradicionais no Brasil sempre se apoiaram nos parlamentares eleitos nos seus estados por meio de ações despolitizadas, de distribuição de benesses, de formação de associações fajutas, de cooptação de lideranças locais, de organização de redes de apoio baseadas nas vantagens materiais. Suas lideranças são locais, a partir das quais se elegem para os parlamentos estaduais ou nacionais, onde se perpetuam, em partidos sem identidade ou naqueles que vivem de negociar seu apoio aos governos, de que o PMDB é o exemplo clássico.
A vergonhosa banalização da deduragem
Por Bepe Damasco, em seu blog:
Matéria de capa da revista CartaCapital desta semana mostra "la dolce vita" levada pelos criminosos que deduraram gente ligada ao PT e ao governo na Lava Jato, pois, decididamente, o juiz de 1ª instância Sérgio Moro e a força-tarefa da República de Curitiba não se interessam quando o dedo acusador dos corruptos mira tucanos de alta plumagem.
Um delator chegou a ouvir ao citar Aécio a resposta cortante :"isso interessa, mas não agora." E quem ousou inocentar o presidente Lula da acusação ridícula sobre as obras no apartamento do Guarujá e o sítio em Atibaia se deu deu mal. É o caso de Léo Pinheiro, executivo da empreiteira OAS, que teve a delação premiada anulada e não escapou da volta para a cadeia.
Matéria de capa da revista CartaCapital desta semana mostra "la dolce vita" levada pelos criminosos que deduraram gente ligada ao PT e ao governo na Lava Jato, pois, decididamente, o juiz de 1ª instância Sérgio Moro e a força-tarefa da República de Curitiba não se interessam quando o dedo acusador dos corruptos mira tucanos de alta plumagem.
Um delator chegou a ouvir ao citar Aécio a resposta cortante :"isso interessa, mas não agora." E quem ousou inocentar o presidente Lula da acusação ridícula sobre as obras no apartamento do Guarujá e o sítio em Atibaia se deu deu mal. É o caso de Léo Pinheiro, executivo da empreiteira OAS, que teve a delação premiada anulada e não escapou da volta para a cadeia.
O STF e o império da lei
Por Mauro Santayana, em seu blog:
Na última semana, juízes e procuradores de São Paulo declararam-se “perplexos” e manifestaram-se contra a decisão da Suprema Corte, por meio do Ministro Dias Toffoli, de mandar soltar Paulo Bernardo, detido em Brasília, diante de seus filhos, em um apartamento pertencente ao Senado Federal, em espetaculosa ação da Polícia Federal que contou com a participação de numerosos homens e até mesmo de um helicóptero, como se o ex-ministro fosse um perigoso traficante de drogas, uma espécie de Pablo Escobar, entrincheirado em uma inexpugnável fortaleza no deserto, na fronteira sul dos EUA.
Na última semana, juízes e procuradores de São Paulo declararam-se “perplexos” e manifestaram-se contra a decisão da Suprema Corte, por meio do Ministro Dias Toffoli, de mandar soltar Paulo Bernardo, detido em Brasília, diante de seus filhos, em um apartamento pertencente ao Senado Federal, em espetaculosa ação da Polícia Federal que contou com a participação de numerosos homens e até mesmo de um helicóptero, como se o ex-ministro fosse um perigoso traficante de drogas, uma espécie de Pablo Escobar, entrincheirado em uma inexpugnável fortaleza no deserto, na fronteira sul dos EUA.
Há um cheiro de dedo (duro) no ar?
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Do temeríssimo Jorge Bastos Moreno – o homem que recebeu a carta do então vice “decorativo” – na sua coluna:
Não foi para ver as emas do quintal do Palácio que Cunha foi ao Jaburu no domingo à noite.
Do temeríssimo Jorge Bastos Moreno – o homem que recebeu a carta do então vice “decorativo” – na sua coluna:
Não foi para ver as emas do quintal do Palácio que Cunha foi ao Jaburu no domingo à noite.
Tampouco para comer jamelão, que não dá no mês de junho, pelo menos em Brasília.
Ele foi lá no mato tentar emplacar um candidato para sua própria sucessão, em troca da preservação do mandato.
Mas encontrou um presidente refém do tabuleiro político do Congresso.
Mas encontrou um presidente refém do tabuleiro político do Congresso.
Neste momento, se mexer numa pedra desse tabuleiro, Temer corre o risco de não conseguir manter nem o seu próprio mandato.
Viúva de Paulo Freire cobra Temer
Do blog Viomundo:
Exmo. Sr. Presidente Interino do Brasil
Prof. Dr. Michel Temer
Assunto: Paulo Freire: Wikipedia e Serpro
Na qualidade de viúva, estudiosa e sucessora legal da obra do Educador PAULO FREIRE, quero, através dessa carta, estabelecer um diálogo cordial e franco com V.Exa., mesmo estando nós dois, em termos ideológicos, em posições diferentes, no sentido de esclarecer assunto que vem sendo divulgado pela imprensa nacional, de que partiu de dentro do governo através da rede do SERPRO, uma entidade pública, portanto sob a responsabilidade do Estado Brasileiro, a alteração no conteúdo da biografia de meu marido na enciclopédia livre Wikipedia (veja no PS do Viomundo, as alterações), colocando-o como envolvido com um projeto de educação atrasado e fraco de caráter doutrinário marxista e manipulador.
Exmo. Sr. Presidente Interino do Brasil
Prof. Dr. Michel Temer
Assunto: Paulo Freire: Wikipedia e Serpro
Na qualidade de viúva, estudiosa e sucessora legal da obra do Educador PAULO FREIRE, quero, através dessa carta, estabelecer um diálogo cordial e franco com V.Exa., mesmo estando nós dois, em termos ideológicos, em posições diferentes, no sentido de esclarecer assunto que vem sendo divulgado pela imprensa nacional, de que partiu de dentro do governo através da rede do SERPRO, uma entidade pública, portanto sob a responsabilidade do Estado Brasileiro, a alteração no conteúdo da biografia de meu marido na enciclopédia livre Wikipedia (veja no PS do Viomundo, as alterações), colocando-o como envolvido com um projeto de educação atrasado e fraco de caráter doutrinário marxista e manipulador.
A decisiva resistência de Lula
Lula e Conceição Tavares. Foto: Ricardo Stuckert/I |
A visão convencional sobre a transferência das investigações sobre Lula para o juiz Sérgio Moro costuma ser apresentada numa lógica de aparência imbatível. A ideia é simples: depois que o Senado decidiu afastar Dilma provisoriamente de seu posto, encerrando a possibilidade de Lula assumir a Casa Civil, não faria o menor sentido manter o caso sob os cuidados do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, respeitando uma prerrogativa de foro que só deve ser assegurada a quem ocupa a cadeira de ministro de Estado. A realidade é um pouco diferente, porém.
domingo, 3 de julho de 2016
Por que defender a Constituição de 1988
Por Roberto Amaral, na revista CartaCapital:
À Constituição de 1988 são devidos 26 anos de estabilidade democrática, o mais extenso período desde 1946.
É preciso festejá-los, pois é nos momentos de segurança democrática que mais avança o processo político, e com ele se fortalecem as organizações sindicais e populares.
Temos todos os motivos (e comungamos de todos os deveres) para defender a legalidade democrática, pois, sempre que ela é rompida são os movimentos populares, os trabalhadores, os camponeses e os pobres que pagam o alto preço da fatura, seja por força das restrições impostas ao exercício da política em geral e do sindicalismo de forma específica, seja pela prática de restrições (também chamadas de ‘flexibilização’) aos direitos trabalhistas, no que, aliás já se empenha o presidente interino porque esta é, entre nós, a história recorrente dos governantes de direita.
À Constituição de 1988 são devidos 26 anos de estabilidade democrática, o mais extenso período desde 1946.
É preciso festejá-los, pois é nos momentos de segurança democrática que mais avança o processo político, e com ele se fortalecem as organizações sindicais e populares.
Temos todos os motivos (e comungamos de todos os deveres) para defender a legalidade democrática, pois, sempre que ela é rompida são os movimentos populares, os trabalhadores, os camponeses e os pobres que pagam o alto preço da fatura, seja por força das restrições impostas ao exercício da política em geral e do sindicalismo de forma específica, seja pela prática de restrições (também chamadas de ‘flexibilização’) aos direitos trabalhistas, no que, aliás já se empenha o presidente interino porque esta é, entre nós, a história recorrente dos governantes de direita.
Internet para todos, um direito social
Por Margarida Salomão, na revista Teoria e Debate:
A discussão acerca da franquia de dados para a internet fixa não está passando pela população, por mais que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) reafirme a necessidade de um amplo debate com a sociedade e com todas as partes envolvidas. Isso é conveniente para as operadoras interessadas na limitação de dados e para a própria Anatel, que chegou a ser acusada pelo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Claudio Lamachia, de atuar como instrumento das operadoras em prejuízo dos consumidores.
A discussão acerca da franquia de dados para a internet fixa não está passando pela população, por mais que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) reafirme a necessidade de um amplo debate com a sociedade e com todas as partes envolvidas. Isso é conveniente para as operadoras interessadas na limitação de dados e para a própria Anatel, que chegou a ser acusada pelo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Claudio Lamachia, de atuar como instrumento das operadoras em prejuízo dos consumidores.
Paulo Freire e a pedagogia da ignorância
Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:
Apenas um mês atrás, um levantamento feito com base na ferramenta de busca Google Scholar apontou a Pedagogia do Oprimido, do educador brasileiro Paulo Freire (1921-1997), em terceiro lugar entre os livros mais citados por pesquisadores em Ciências Sociais de todo o mundo. O pernambucano Freire é reconhecidamente uma sumidade internacional na área da educação e deveria ser motivo de orgulho para qualquer um de nós - menos para os reaças que nunca o leram e que não sabem patavinas do que falam, mas se dedicam a atacá-lo.
Apenas um mês atrás, um levantamento feito com base na ferramenta de busca Google Scholar apontou a Pedagogia do Oprimido, do educador brasileiro Paulo Freire (1921-1997), em terceiro lugar entre os livros mais citados por pesquisadores em Ciências Sociais de todo o mundo. O pernambucano Freire é reconhecidamente uma sumidade internacional na área da educação e deveria ser motivo de orgulho para qualquer um de nós - menos para os reaças que nunca o leram e que não sabem patavinas do que falam, mas se dedicam a atacá-lo.
A comunicação no governo Haddad
Foto: Elineudo Meira/PT-SP |
O Seminário “Mídias alternativas e a comunicação na cidade de São Paulo” aconteceu neste sábado (2) na Universidade Mackenzie e destacou a importância das redes sociais e canais diversificados para a comunicação. O seminário, dividido em duas mesas de debate, faz parte da atividade de colaboração para construção do programa de governo na área de comunicação para a gestão do prefeito de São Paulo Fernando Haddad.
A conexão das redes com as ruas como meio de fortalecer a relação com a população foi um dos destaques das falas dos integrantes da primeira mesa de debate realizada no período da manhã, coordenada pelo secretário municipal de comunicação do Diretório do PT da capital,João Bravin.
Facebook pode nos deixar mais burros
Do Jornal GGN:
Recentemente o Facebook anunciou uma nova mudança no seu algoritmo que permitirá que o usuário aumente sua interação na linha do tempo com seus amigos mais próximos.
Na prática, isso quer dizer que os feeds que serão reproduzidos na timeline de cada usuário serão de pessoas mais próximas e não tanto notícias, reportagens ou de pessoas que matem pouca interação. Isso significa que a rede social aproximará cada vez mais pessoas que pensam igual e, portanto, afastará o contato do usuário com pessoas que pensam diferente dele. No artigo a seguir, assinado por Federico Nejrotti, a análise é que o novo modelo de filtro organizado pelo Facebook deixará o usuário mais burro vivendo em sua "bolha".
Recentemente o Facebook anunciou uma nova mudança no seu algoritmo que permitirá que o usuário aumente sua interação na linha do tempo com seus amigos mais próximos.
Na prática, isso quer dizer que os feeds que serão reproduzidos na timeline de cada usuário serão de pessoas mais próximas e não tanto notícias, reportagens ou de pessoas que matem pouca interação. Isso significa que a rede social aproximará cada vez mais pessoas que pensam igual e, portanto, afastará o contato do usuário com pessoas que pensam diferente dele. No artigo a seguir, assinado por Federico Nejrotti, a análise é que o novo modelo de filtro organizado pelo Facebook deixará o usuário mais burro vivendo em sua "bolha".
PSDB prepara o golpe dos golpes?
Por Tico Santa Cruz, no jornal Brasil de Fato:
Se Dilma não apontar uma perspectiva de mudança que agregue votos no Senado agora em agosto, será colocada definitivamente para fora do cargo. O Brasil ficará nas mãos do PMDB, que por sua vez está refém de Sérgio Machado e Eduardo Cunha, dois homens-bomba, que podem ser usados a qualquer momento para implodir essa "nova" formação da República.
Me parece que nem Machado quer ir para cadeia e nem Cunha quer ver sua mulher atrás das grades. Então se preparem, porque cabeças vão rolar.
Me parece que nem Machado quer ir para cadeia e nem Cunha quer ver sua mulher atrás das grades. Então se preparem, porque cabeças vão rolar.
Historiadores incomodam a velha mídia
O grande Marc Bloch transformou a historiografia e lutou na resistência francesa. O frágil “Estadão” é capaz de citá-lo e defender a velha noção de “ciência neutra” |
Um capítulo triste para a história da mídia impressa brasileira foi recentemente escrito por O Estado de S.Paulo. No dia 14 de junho, o jornal publicou editorial, intitulado “O lugar de Dilma na História”, que condena a participação de historiadores no movimento em defesa da democracia. Não nesses termos, evidentemente. A histórica relação do periódico com grupos políticos conservadores, e o poder econômico que eles representam, não é nenhum segredo. Seus malabarismos verbais para esconder a realidade também não são novos. No dia 2 de abril de 1964, por exemplo, o jornal noticiava o golpe militar que iniciou a última ditadura brasileira com a seguinte manchete: “Vitorioso o movimento democrático”. Mas talvez seja inédito um ataque tão explícito a profissionais que estudam o passado.
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