sábado, 4 de setembro de 2021
sexta-feira, 3 de setembro de 2021
Rachadinha é eufemismo de roubalheira
Por Jeferson Miola, em seu blog:
“Eu sei que ela tinha uma vida que ela comprava tudo o que ela queria” – testemunhou Marcelo Luiz Nogueira dos Santos a respeito de Ana Cristina Valle.
Ana Cristina, como se sabe, foi casada com Jair Bolsonaro e é mãe do empresário-celebridade Jair Renan Bolsonaro – o integrante do clã que, com seu cabelo fashion e sua fisionomia ariana, mais se assemelha a Adolf, o Hitler.
Marcelo dos Santos privou da intimidade do clã pelo menos nos últimos 14 anos. Tão íntimo que Jair Renan o considera seu “pai de criação”. Em síntese: o cara conhece as entranhas das criaturas.
“Eu sei que ela tinha uma vida que ela comprava tudo o que ela queria” – testemunhou Marcelo Luiz Nogueira dos Santos a respeito de Ana Cristina Valle.
Ana Cristina, como se sabe, foi casada com Jair Bolsonaro e é mãe do empresário-celebridade Jair Renan Bolsonaro – o integrante do clã que, com seu cabelo fashion e sua fisionomia ariana, mais se assemelha a Adolf, o Hitler.
Marcelo dos Santos privou da intimidade do clã pelo menos nos últimos 14 anos. Tão íntimo que Jair Renan o considera seu “pai de criação”. Em síntese: o cara conhece as entranhas das criaturas.
O viagra do Bozo
Por Maria Rita Kehl, no site A terra é redonda:
Já repararam? Toda vez que a aprovação do presidente começa a, digamos, perder potência, ele convoca uma motociata. Tivemos uma quarta (ou quinta?), no ano que corre – o que indica que a força do homem que desgoverna o país anda bastante ameaçada. Nessas horas, nada como ter uma máquina possante entre as pernas.
Afinal, o que é uma motociata? Um monte de homens que, montados em objetos barulhentos, tentam intimidar seus opositores e ostentar a própria potência. Verdade que o sólido “corpo” da motocicleta tem que ficar firme entra as pernas de quem as pilota. Compreendo a ilusão de potência causada, mesmo entre mulheres, por essa inocente conjunção. Além disso, motos fazem barulho, a depender do uso do acelerador de quem pilota. Mas, ora essa: a potência das motocicletas não necessariamente se transfere a quem está em cima delas. As motociatas do presidente são um recurso que lembra a birra da criança contrariada: esperneia e berra o quanto pode, mas não consegue convencer o adulto a fazer o que ela quer.
Já repararam? Toda vez que a aprovação do presidente começa a, digamos, perder potência, ele convoca uma motociata. Tivemos uma quarta (ou quinta?), no ano que corre – o que indica que a força do homem que desgoverna o país anda bastante ameaçada. Nessas horas, nada como ter uma máquina possante entre as pernas.
Afinal, o que é uma motociata? Um monte de homens que, montados em objetos barulhentos, tentam intimidar seus opositores e ostentar a própria potência. Verdade que o sólido “corpo” da motocicleta tem que ficar firme entra as pernas de quem as pilota. Compreendo a ilusão de potência causada, mesmo entre mulheres, por essa inocente conjunção. Além disso, motos fazem barulho, a depender do uso do acelerador de quem pilota. Mas, ora essa: a potência das motocicletas não necessariamente se transfere a quem está em cima delas. As motociatas do presidente são um recurso que lembra a birra da criança contrariada: esperneia e berra o quanto pode, mas não consegue convencer o adulto a fazer o que ela quer.
Economia brasileira está ‘em coma’
Da Rede Brasil Atual:
Após o IBGE divulgar retração de -0,1% no PIB do segundo trimestre, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quinta-feira (2) que o Brasil está em “crescimento sustentável”. De acordo com o economista Marcio Pochmann, professor do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Guedes está “sonhando acordado”. Para ele, o cenário é muito mais grave, combinando altas taxas de desemprego, inflação elevada e aumento das taxas de juros. Com o progressivo recuo da atividade industrial, o país fica cada vez mais dependente do agronegócio. Além disso, falta um ação orquestrada do governo brasileiro no sentido de estimular os investimentos.
O golpe e a ponte para o retrocesso
Por Vanessa Grazziotin, no jornal Brasil de Fato:
No dia 31 de agosto de 2016, o Senado Federal aprovou, com apenas 20 votos contrários, um golpe, não só contra uma presidente democraticamente eleita, uma presidenta inocente, mas um golpe contra a democracia e contra todo povo brasileiro. Um golpe contra o Brasil.
Mas tudo se desencadeou a partir do dia 17 de abril, quando a Câmara dos Deputados, numa de suas mais dantescas sessões, aprovou o recebimento da denúncia contra a presidenta Dilma, pelo qual o partido de Aécio Neves, o PSDB, pagou aproximadamente 45 mil reais.
Dias depois de a Câmara ter aceitado a denúncia, o PMDB, num evento realizado no Congresso Nacional, lançava um novo programa econômico e social para o Brasil. O programa denominado “Uma Ponte para o Futuro - A Travessia Social”. Do do ato participaram, além das lideranças do partido, seu presidente, o então senador Romero Jucá e o vice-presidente da República Michel Temer.
Mas tudo se desencadeou a partir do dia 17 de abril, quando a Câmara dos Deputados, numa de suas mais dantescas sessões, aprovou o recebimento da denúncia contra a presidenta Dilma, pelo qual o partido de Aécio Neves, o PSDB, pagou aproximadamente 45 mil reais.
Dias depois de a Câmara ter aceitado a denúncia, o PMDB, num evento realizado no Congresso Nacional, lançava um novo programa econômico e social para o Brasil. O programa denominado “Uma Ponte para o Futuro - A Travessia Social”. Do do ato participaram, além das lideranças do partido, seu presidente, o então senador Romero Jucá e o vice-presidente da República Michel Temer.
Perseguição fascista a professora em Cuiabá
Por Táscia Souza, no site da Contee:
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee) denuncia a perseguição à professora do ensino fundamental do Colégio Notre Dame, em Cuiabá (MT), injustamente suspensa pela escola após críticas ao governo de Jair Bolsonaro. A Confederação também manifesta solidariedade à docente, apoio ao Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino do Mato Grosso (Sintrae-MT) no enfrentamento ao caso, bem como o compromisso de tomar todas as providências necessárias.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee) denuncia a perseguição à professora do ensino fundamental do Colégio Notre Dame, em Cuiabá (MT), injustamente suspensa pela escola após críticas ao governo de Jair Bolsonaro. A Confederação também manifesta solidariedade à docente, apoio ao Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino do Mato Grosso (Sintrae-MT) no enfrentamento ao caso, bem como o compromisso de tomar todas as providências necessárias.
quinta-feira, 2 de setembro de 2021
Senado evita golpe da minirreforma trabalhista
Por Altamiro Borges
Uma baita derrota da dupla Bolsonaro/Guedes, da cloaca burguesa e da mídia burguesa. Na noite de quarta-feira (1), o Senado rejeitou – 47 votos contrários e 27 a favor – a minirreforma trabalhista que criaria novos regimes de contratação para os jovens, sem direito a férias, 13º salário e Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), entre outros graves retrocessos. Foi uma importante vitória do sindicalismo em conjunto com a bancada progressista de senadores!
Uma baita derrota da dupla Bolsonaro/Guedes, da cloaca burguesa e da mídia burguesa. Na noite de quarta-feira (1), o Senado rejeitou – 47 votos contrários e 27 a favor – a minirreforma trabalhista que criaria novos regimes de contratação para os jovens, sem direito a férias, 13º salário e Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), entre outros graves retrocessos. Foi uma importante vitória do sindicalismo em conjunto com a bancada progressista de senadores!
Financial Times alerta para riscos no Brasil
Por Altamiro Borges
O jornal britânico Financial Times, uma das bíblias do capital financeiro, voltou a alertar para a rápida deterioração no Brasil em matéria nesta terça-feira (31): "As perspectivas para o próximo ano são cada vez mais sombrias", afirma. Entre outros problemas, o periódico lista inflação, alta nos juros, seca e... o descontrole do presidente brasileiro:
"Atrás nas pesquisas, Jair Bolsonaro ataca as instituições democráticas, levantando o espectro de golpe e assustando os investidores internacionais". Poucos dias antes, o Financial Times já havia advertido que a "fraqueza das instituições pode significar que Bolsonaro tenha mais sucesso do que seu mentor americano”, Donald Trump. O jornal se referia à possibilidade de um golpe fascista.
O jornal britânico Financial Times, uma das bíblias do capital financeiro, voltou a alertar para a rápida deterioração no Brasil em matéria nesta terça-feira (31): "As perspectivas para o próximo ano são cada vez mais sombrias", afirma. Entre outros problemas, o periódico lista inflação, alta nos juros, seca e... o descontrole do presidente brasileiro:
"Atrás nas pesquisas, Jair Bolsonaro ataca as instituições democráticas, levantando o espectro de golpe e assustando os investidores internacionais". Poucos dias antes, o Financial Times já havia advertido que a "fraqueza das instituições pode significar que Bolsonaro tenha mais sucesso do que seu mentor americano”, Donald Trump. O jornal se referia à possibilidade de um golpe fascista.
Ministro culpa Deus por crise energética
Por Altamiro Borges
Em pronunciamento ridículo em rede nacional de TV na terça-feira (31), o ministro de Minas e Energia, almirante Bento Albuquerque, confessou que a crise energética "se agravou" e apelou à sociedade para que reduza o consumo, tomando menos banhos e passando menos roupas. O milico culpou Deus pela crise – “fenômeno natural", afirmou cinicamente.
O mesmo almirante incompetente que havia dito em junho que não havia crise e ainda esbanjou sua truculência militar, agora mostrou-se desesperado. “Hoje, eu me dirijo novamente a todos para informar que nossa condição hidroenergética se agravou. O período de chuvas na região Sul foi pior que o esperado. Como consequência, os níveis dos reservatórios de nossas usinas hidrelétricas das regiões Sudeste e Centro-Oeste sofreram redução maior do que a prevista”. Patético!
Em pronunciamento ridículo em rede nacional de TV na terça-feira (31), o ministro de Minas e Energia, almirante Bento Albuquerque, confessou que a crise energética "se agravou" e apelou à sociedade para que reduza o consumo, tomando menos banhos e passando menos roupas. O milico culpou Deus pela crise – “fenômeno natural", afirmou cinicamente.
O mesmo almirante incompetente que havia dito em junho que não havia crise e ainda esbanjou sua truculência militar, agora mostrou-se desesperado. “Hoje, eu me dirijo novamente a todos para informar que nossa condição hidroenergética se agravou. O período de chuvas na região Sul foi pior que o esperado. Como consequência, os níveis dos reservatórios de nossas usinas hidrelétricas das regiões Sudeste e Centro-Oeste sofreram redução maior do que a prevista”. Patético!
A ordem imperialista com os dias contados
Foto: Cadena Ser |
Os Estados Unidos concluíram na noite de segunda-feira (30) a retirada das tropas estacionadas no Afeganistão. Depois de 20 anos de invasão e ocupação imperialista, emerge a imagem de uma potência derrotada, humilhada, em declínio e incapaz de liderar o mundo. Um retrato do esgotamento da ordem mundial inaugurada pelos acordos de Bretton Woods em 1944, que já não corresponde à geografia econômica e política do século 21.
Mercado de capitais e mudanças sociais
Foto: MST |
O Brasil é medalha de ouro em desigualdade, aproveitando os tempos de Paralimpíadas para a metáfora. No Brasil, cerca de 1% dos donos de terra concentram 50% das terras agricultáveis, enquanto 1% dos mais ricos ficam com cerca de 30% da renda. Somente 0,16% dos investidores concentram mais de 1/3 dos investimentos. E apesar de muitos deles clamarem por mudanças, usar os instrumentos do mercado para financiar o sonho de um futuro mais justo parece algo inusitado.
Conta de energia é fogo sobre os preços
Por Fernando Brito, em seu blog:
O supermercado manteve a carne que chegou congelada do frigorífico e a coloca todo o dia no expositor refrigerado. O salão de beleza ligou o secador. O shopping ligou a central de ar condicionado. O prédio tem de manter as bombas d’água ligadas.
O aumento das tarifas de luz vai muito além da conta que chega às famílias, que já é pesado, cerca de 5% da despesa familiar para os que têm renda de até 40 salários mínimos e quase 10% para os de baixa renda.
Representa um plus de pelo menos 0,5% na inflação de setembro, a primeira em que se apostava para reduzir o acumulado em um ano, que deve ficar em 9,5% em agosto.
O supermercado manteve a carne que chegou congelada do frigorífico e a coloca todo o dia no expositor refrigerado. O salão de beleza ligou o secador. O shopping ligou a central de ar condicionado. O prédio tem de manter as bombas d’água ligadas.
O aumento das tarifas de luz vai muito além da conta que chega às famílias, que já é pesado, cerca de 5% da despesa familiar para os que têm renda de até 40 salários mínimos e quase 10% para os de baixa renda.
Representa um plus de pelo menos 0,5% na inflação de setembro, a primeira em que se apostava para reduzir o acumulado em um ano, que deve ficar em 9,5% em agosto.
Anita: história de um romance
Por Flávio Aguiar, no Blog da Boitempo:
A Ivana Jinkings, heroína do mundo editorial brasileiro.
Meu primeiro contato mais próximo – hoje diríamos um contato imediato do terceiro grau – com a história de Anita e Giuseppe Garibaldi se deu por volta dos meus 14 ou 15 anos, em 1961 ou 1962. Eu estava empolgado pelo que fora o Movimento da Legalidade, liderado por Leonel Brizola, para garantir a posse de João Goulart à Presidência da República, pelas ideias de Resistência e Liberdade. Além disto, começava a me iniciar na literatura dita para adultos. Já era um leitor contumaz, tendo devorado toda a obra de Monteiro Lobato para crianças, partes de As mil e uma noites, todas as aventuras da série dos Três mosqueteiros, O conde de Monte Cristo, todas as aventuras de Sherlock Holmes, as de Tarzan, dentre muitos outros livros. Era um leitor contumaz da Coleção Amarela, em que pontificava a estrela de Edgar Wallace, de romances policiais de todos os tipos e quadrantes, do Mistério Magazine de Ellery Queen, dos quadrinhos da Edição Maravilhosa e da Epopeia, além de frequentador assíduo das matinês domingueiras dos cines Capitólio e Marabá, recheadas de faroestes, piratarias, filmes de capa e espada ou de guerra, como se dizia então. Nestas matinês havia também melodramas, que nós, a gurizada, detestávamos, e chamávamos pejorativamente de filmes de amor, mas que faziam parte do clima, e tiveram sua parte na minha paixão garibalda adolescente. Há pouco ganhara de presente, dado por um primo mais velho, um exemplar do romance Spartacus, Espártaco em português, do escritor norte-americano Howard Fast.
A Ivana Jinkings, heroína do mundo editorial brasileiro.
Meu primeiro contato mais próximo – hoje diríamos um contato imediato do terceiro grau – com a história de Anita e Giuseppe Garibaldi se deu por volta dos meus 14 ou 15 anos, em 1961 ou 1962. Eu estava empolgado pelo que fora o Movimento da Legalidade, liderado por Leonel Brizola, para garantir a posse de João Goulart à Presidência da República, pelas ideias de Resistência e Liberdade. Além disto, começava a me iniciar na literatura dita para adultos. Já era um leitor contumaz, tendo devorado toda a obra de Monteiro Lobato para crianças, partes de As mil e uma noites, todas as aventuras da série dos Três mosqueteiros, O conde de Monte Cristo, todas as aventuras de Sherlock Holmes, as de Tarzan, dentre muitos outros livros. Era um leitor contumaz da Coleção Amarela, em que pontificava a estrela de Edgar Wallace, de romances policiais de todos os tipos e quadrantes, do Mistério Magazine de Ellery Queen, dos quadrinhos da Edição Maravilhosa e da Epopeia, além de frequentador assíduo das matinês domingueiras dos cines Capitólio e Marabá, recheadas de faroestes, piratarias, filmes de capa e espada ou de guerra, como se dizia então. Nestas matinês havia também melodramas, que nós, a gurizada, detestávamos, e chamávamos pejorativamente de filmes de amor, mas que faziam parte do clima, e tiveram sua parte na minha paixão garibalda adolescente. Há pouco ganhara de presente, dado por um primo mais velho, um exemplar do romance Spartacus, Espártaco em português, do escritor norte-americano Howard Fast.
Economia pós-golpe: cinco anos de retrocesso
Por César Locatelli e José Celso Cardoso Jr., no site Carta Maior:
Quando, pelas mãos de Temer e do MDB, veio à luz o projeto de governo denominado Ponte para o Futuro, tornou-se previsível a regressão que o golpe imporia ao Brasil. Ninguém, entretanto, nem mesmo os mais pessimistas, imaginava as léguas que nossa sociedade retrocederia.
“Este programa destina-se a preservar a economia brasileira e tornar viável o seu desenvolvimento, devolvendo ao Estado a capacidade de executar políticas sociais que combatam efetivamente a pobreza e criem oportunidades para todos.” Assim começa o projeto assinado pelo, ainda, PMDB e que foi publicado em 29 de outubro de 2015. Cerca de um mês depois, 2 de dezembro, foi aberto o processo que resultou no impeachment de presidente Dilma Rousseff.
Quando, pelas mãos de Temer e do MDB, veio à luz o projeto de governo denominado Ponte para o Futuro, tornou-se previsível a regressão que o golpe imporia ao Brasil. Ninguém, entretanto, nem mesmo os mais pessimistas, imaginava as léguas que nossa sociedade retrocederia.
“Este programa destina-se a preservar a economia brasileira e tornar viável o seu desenvolvimento, devolvendo ao Estado a capacidade de executar políticas sociais que combatam efetivamente a pobreza e criem oportunidades para todos.” Assim começa o projeto assinado pelo, ainda, PMDB e que foi publicado em 29 de outubro de 2015. Cerca de um mês depois, 2 de dezembro, foi aberto o processo que resultou no impeachment de presidente Dilma Rousseff.
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