segunda-feira, 21 de novembro de 2022
domingo, 20 de novembro de 2022
Golpistas da mídia tentam cercar Lula
Charge: Mau |
Nem se pode falar em lua de mel. Afinal, o casamento - que seria a posse no Planalto - ainda não se realizou.
Mesmo assim, os mesmos jornais que se dedicaram a sabotar o governo Lula desde o primeiro mandato, no escândalo forjado do mensalão, no já distante 5 de junho de 2005 - 17 anos atrás! - já voltaram a carga.
A pressão covarde sobre Guido Mantega o levou a deixar o grupo de transição numa batalha que já se mostra dura e tensa pelo controle da equipe econômica de um país que já teve nos anos Lula-Dilma foi o sexto PIB do planeta.
Mais uma vez, debate-se os rumos de nossa riqueza, a quem ela deve beneficiar, quem será prejudicado - e quem vai dirigir o processo.
Esclarecendo um ponto.
Lula, a fome e o mercado
Charge: Bruno Struzani |
O mercado toma café, almoça e janta, mas ficou todo arrepiado e histérico quando Lula repetiu o que vem falando há décadas: que o combate à fome é sua prioridade. E que é preciso discutir, sim, o que é gasto, o que é investimento, regra de ouro e outros parâmetros que acabam deixando pouco espaço para incluir o pobre no orçamento público.
Lula tem legitimidade para pautar esse debate. Não é um doidivanas. Tem histórico de responsabilidade fiscal em seus dois mandatos anteriores. A equipe de transição (com Alckmin no comando e a presença de Pérsio Arida e Lara Resende entre seus economistas) também aponta para o equilíbrio entre o controle das contas e as urgências sociais neste terceiro mandato, como os 33 milhões de brasileiros de barriga vazia.
O ódio do mercado à democracia e ao povo
Charge: Vaccari |
“O mercado é só uma máquina que aloca recursos” – Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central do Brasil, 18/11.
“Os mercados votam todos os dias. Os mercados que têm o verdadeiro sentido do Estado” – George Soros, especulador internacional, em 1996.
A declaração do Lula [17/11] de priorizar o enfrentamento das graves urgências sociais provocou a histeria coletiva da ortodoxia econômica, da mídia, de banqueiros, de financistas, especuladores e, claro, do deus-mercado.
Toda essa gritaria não é em vão, tem lá sua razão de ser. E como tem!
Acontece que a canalização de maior volume de recursos do orçamento para combater a fome e a miséria diminui a disponibilidade orçamentária para o pagamento de juros da dívida pública. E isso, como se sabe, tende a aumentar a fome voraz do mercado.
O pagamento de juros da dívida, que em 2023 deverá ultrapassar 700 bilhões de reais – algo como 132 bilhões de dólares –, é a segunda maior despesa do orçamento nacional, ficando atrás somente dos gastos previdenciários.
Assinar:
Postagens (Atom)