sexta-feira, 29 de março de 2024

O golpe de 64 continua nas escolas militares

Charge: Maringoni
Por Urariano Mota, no site Vermelho:

Talvez fosse melhor o título “O ensino da falsa história nas escolas militares”. Quero dizer: penso nos jovens dos Colégios Militares, nos rapazes e mocinhas ardorosas e ardorosos tendo que decorar algo como uma História vazia e violentadora, a que chamam História do Brasil – Império e República, de uma Coleção Marechal Trompowsky. Da Biblioteca do Exército. Mas não sejamos preconceituosos, ilustremos com o que os estudantes nas escolas militares são obrigados a aprender, como aqui, por exemplo:

quarta-feira, 27 de março de 2024

Jair Renan vira réu por lavagem de dinheiro

Charge: Nando Motta/247
Por Altamiro Borges


A revista Veja postou nesta quarta-feira (27) que o playboy Jair Renan Bolsonaro, o filhote 04 do ex-presidente fujão, acaba de virar réu na Justiça do Distrito Federal pelos crimes de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e uso de documentos falsos. “A 5ª Vara Criminal recebeu denúncia do Ministério Público do DF contra o filho de Jair Bolsonaro e outras cinco pessoas: Eduardo Alves dos Santos, Maciel de Carvalho Rodrigues Medeiros, Cleudivânia Medeiros Santos de Carvalho, Marcos Aurélio Rodrigues dos Santos e Rafael Jorge Vilela Dias”.

Bolsonaro ainda não explicou refúgio húngaro

Assange e a mordaça dos EUA

Lula traça plano para recuperar popularidade

Toc Toc Toc da PF já tem dia marcado

O plano de fuga via embaixada da Hungria

terça-feira, 26 de março de 2024

General Braga Netto será preso em breve?

Charge: Adnael
Por Altamiro Borges


A agência britânica de notícias Reuters publicou nesta segunda-feira (25) uma longa matéria que complica ainda mais a vida do general Walter Braga Netto, que foi ministro da Casa Civil e da Defesa do fascista Jair Bolsonaro e seu candidato à vice-presidência da República. Ela confirma que o milico foi um dos principais mentores da tentativa golpista de impedir a posse de Lula. Diante da nova denúncia, cresce a pressão pela sua imediata prisão e já há boatos de que ele será rifado inclusive pelo alto-comando do Exército, que tenta limpar a desgastada imagem das Forças Armadas.

A mídia burguesa e o golpe militar de 1964

Tomada do forte de Copacabana durante golpe
militar em 1964. Foto: Evandro Teixeira
Por Altamiro Borges


Segunda-feira, 1º de abril, marca os 60 anos do trágico golpe civil-militar de 1964. Na época, o imperialismo estadunidense, os latifundiários e parte da burguesia nativa derrubaram o governo democraticamente eleito de João Goulart. A chamada grande imprensa teve papel destacado nos preparativos do golpe. Na sequência, muitos jornais seguiram apoiando a ditadura, as suas torturas e assassinatos. Outros engoliram o seu próprio veneno, sofrendo censura e perseguições.

Neste triste momento da história brasileira, vale à pena registrar os editoriais dos jornais burgueses – que clamaram pelo golpe, aplaudiram a instalação da ditadura militar e elogiaram a sua violência contra os democratas. Ontem como hoje, a mídia privada continua orquestrando golpes contra a democracia. Daí a importância de relembrar sempre os seus editoriais da época:

Monark deve R$ 4 mi por apologia ao nazismo

Por que não uma revolução na saúde?

Foto: Ricardo Stuckert
Por Bepe Damasco, em seu blog:


Decididamente não vivemos uma conjuntura para amadores. Governar em um quadro desafiador como o atual é o x do problema para o PT, partidos aliados tradicionais, setores progressistas da sociedade e demais segmentos que fazem parte da frente ampla que apoia Lula.

Pelo menos dois terços do Congresso Nacional oscilam entre o centro conservador, a direita e a extrema-direita. Repetindo a linha adotada em governos petistas anteriores, a imprensa comercial, por sua vez, faz questão de não reconhecer nenhum mérito nas inúmeras realizações do governo Lula 3 e vive de inventar crises, amplificar problemas, distorcer declarações de Lula e apostar no jornalismo rebaixado da fofoca.

Somado a isso tudo, temos um neofascismo com forte presença nas redes sociais, com poder de mobilização e base social, política e eleitoral.

Marielle: prisão é vitória do governo Lula

Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:


O desvendamento do assassinato de Marielle Franco e a prisão dos mandantes, no domingo, é uma vitória inconteste do governo Lula.

Nos primeiros dias de gestão, o presidente e o então ministro da Justiça, Flávio Dino, tomaram a decisão política de esclarecer o crime cuja impunidade, há cinco anos, depunha contra a efetividade da democracia brasileira.

A decisão tomada naquele janeiro conturbado pela tentativa de golpe, de federalizar parcialmente as investigações, permitiu que em pouco mais de um ano de trabalho sério, a Polícia Federal, ombreada com o Ministério Público estadual, conseguisse desmontar a trama do crime e de sua frustrada impunidade.

O esclarecimento é resultado do trabalho conjunto e independente das instituições de polícia e justiça contra o crime organizado mas não teria acontecido sem a decisão política do governo federal, em tudo oposta à do governo Bolsonaro, que nunca se empenhou no esclarecimento do crime. Muito pelo contrário.

Duas tarefas na Semana Santa

Charge: Bruno Galvão
Por João Guilherme Vargas Netto


Há duas tarefas a serem cumpridas pelo movimento sindical mesmo nestes dias feriados.

A primeira delas, incumbência de todo o movimento em suas bases de trabalhadores e trabalhadoras, é a de participar juntamente com toda a população e com o SUS da luta para enfrentar o grave surto da dengue.

Os sindicatos podem, em cada cidade e com conhecimento de causa, ajudar nas ações de limpeza e prevenção dos criadouros do mosquito, nas medidas visando a vacinação e até mesmo oferecendo suas instalações e sedes como locais de exames, de testes e de tratamento dos sintomas da doença.

"Farsang" na Embaixada da Hungria

Charge: Schröder
Por Marcelo Zero

Bolsonaro passou parte do Carnaval na embaixada da Hungria. Duas noites, mais precisamente.

Normal, não é?

Muita gente faz isso. Em vez de ir para o Nordeste ou para o Rio, o sujeito se refugia em alguma embaixada, com medo do barulho e da confusão.

Além disso, em Budapeste, a bela capital da Hungria, há também carnaval. Chama-se “farsang”, e é mais tranquilo que o brasileiro.

Foi isso. Bolsonaro trocou o carnaval pela “farsang”. Quem há de culpá-lo?

Há outras hipóteses.

Mistérios que cercam atuação de Braga Netto

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Por Luís Nassif, no Jornal GGN:


No artigo “Aparece a penúltima peça do caso Marielle, falta a última“, apresentei a seguinte tese:

1- Marielle foi executada como maneira de desmoralizar a operação de Garantia de Lei e Ordem no Rio de Janeiro.

2- O receio dos executores é que a GLO fosse uma parceria entre o general Villas Boas, Michel Temer e o Supremo Tribunal Federal para uma eleição com Temer e sem Lula.

3- Posteriormente, Villas Boas promove a aproximação entre Braga Neto e Bolsonaro. Quando Bolsonaro assume, entrega a Braga Neto seu mais forte Ministério – o da Casa Civil.

4- Em troca, depois de ter anunciado ter chegado aos mandantes do crime, pouco mais de dois meses depois do assassinato, Braga Netto se cala.