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Mais um bolsonarista metido a valentão e ético está encrencado. O Diário do Pará informa que a Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (14) operação de busca e apreensão na casa de Everaldo Eguchi – ele próprio delegado da PF –, que disputou a prefeitura de Belém no ano passado. Ele é acusado de repassar informações sigilosas de operações policiais.
Após ironizar que “sob a égide da honestidade e do combate à corrupção, o delegado chegou ao 2º turno das eleições”, o site relata que o policial, seu irmão e seis empresários são alvos da "Operação Mapinguari", que investiga “a atuação de uma organização criminosa na exploração ilegal de minério de manganês”.
Segundo o Diário do Pará, Eduardo Eguchi, irmão do policial bolsonarista, “seria o elo com os empresários da mineração alvos da investigação e que tiveram informações privilegiadas. A investigação começou em 2018 e trata da violação de sigilo funcional ocorrida durante o trabalho feito pela Delegacia de Polícia Federal de Marabá (PA)”.
"Quantia alta em dinheiro"
Na operação na casa do delegado, que teve a participação de 35 agentes da PF, foram “apreendidos documentos e uma quantia alta em dinheiro” – que não teve seu valor revelado. Ao todo, a ação cumpriu oito mandados de busca e apreensão expedidos pela 2ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Marabá, no interior do Estado.
“Além disso, foi decretado o afastamento das funções do agente público investigado... Os crimes investigados são de violação de sigilo funcional, corrupção passiva e ativa e associação criminosa, com penas previstas superiores a vinte anos de reclusão... O nome da operação faz alusão a uma figura lendária protetora da floresta amazônica”, conclui o Diário.
Já o jornal O Globo apimenta o caso com uma foto de Everaldo Eguchi ao lado do sorridente Jair Bolsonaro, que apostou suas fichas no policial bajulador. A tentativa de dar carona ao oportunista quase deu certo. Travestido de ético e valentão, ele teve 48,24% dos votos (364.003) no segundo turno, perdendo para Edmilson Rodrigues, candidato do PSOL.
"De braços dados com o agronegócio"
O jornal lembra ainda que, “em janeiro de 2019, à época indicado para o cargo de superintendente do Ibama no Pará por produtores de soja, Eguchi gravou um áudio, divulgado em grupos de WhatsApp, prometendo que, caso conseguisse chegar ao posto, implementaria uma gestão onde o meio ambiente andaria ‘de braços dados com o agronegócio’”.
“Na ocasião, ele afirmou que o Ibama iria agir de acordo com a lei, mas de forma que não atrapalhasse os produtores rurais, ou de outros ramos, como minério, madeira e pesca”. Diante da polêmica declaração, “o delegado federal disse que havia passado o áudio para uma só pessoa e afirmou que não queria ser mal interpretado”.
Na operação na casa do delegado, que teve a participação de 35 agentes da PF, foram “apreendidos documentos e uma quantia alta em dinheiro” – que não teve seu valor revelado. Ao todo, a ação cumpriu oito mandados de busca e apreensão expedidos pela 2ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Marabá, no interior do Estado.
“Além disso, foi decretado o afastamento das funções do agente público investigado... Os crimes investigados são de violação de sigilo funcional, corrupção passiva e ativa e associação criminosa, com penas previstas superiores a vinte anos de reclusão... O nome da operação faz alusão a uma figura lendária protetora da floresta amazônica”, conclui o Diário.
Já o jornal O Globo apimenta o caso com uma foto de Everaldo Eguchi ao lado do sorridente Jair Bolsonaro, que apostou suas fichas no policial bajulador. A tentativa de dar carona ao oportunista quase deu certo. Travestido de ético e valentão, ele teve 48,24% dos votos (364.003) no segundo turno, perdendo para Edmilson Rodrigues, candidato do PSOL.
"De braços dados com o agronegócio"
O jornal lembra ainda que, “em janeiro de 2019, à época indicado para o cargo de superintendente do Ibama no Pará por produtores de soja, Eguchi gravou um áudio, divulgado em grupos de WhatsApp, prometendo que, caso conseguisse chegar ao posto, implementaria uma gestão onde o meio ambiente andaria ‘de braços dados com o agronegócio’”.
“Na ocasião, ele afirmou que o Ibama iria agir de acordo com a lei, mas de forma que não atrapalhasse os produtores rurais, ou de outros ramos, como minério, madeira e pesca”. Diante da polêmica declaração, “o delegado federal disse que havia passado o áudio para uma só pessoa e afirmou que não queria ser mal interpretado”.
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