Foto: Ricardo Stuckert |
A classe dominante brasileira, com poucos e honrados setores, não é democrática. Nunca foi. E semeou a história, desde os tempos da Independência, de ataques contra a legalidade e a soberania nacional. Tem como divisa uma frase que o primeiro-ministro francês Odilon Barrot disse em 1849: a legalidade nos mata!
Esta é a divisa de sua ação contra o ex-presidente Lula, alvo da sanha antidemocrática. Lula é um líder popular, surgiu das greves e da luta social do final da ditadura militar de 1964, marca de origem que o torna objeto do ódio político da direita e dos conservadores. Quando foi eleito pela primeira vez, em 2002, o povo pobre do Brasil – que sempre esteve fora dos cálculos políticos e dos projetos conservadores – viu em sua ascensão como se fosse “um de nós” agora na Presidência da República.