Por Ricardo Kotscho, em seu blog:
Uma das figuras mais abomináveis da política brasileira, o senador Romero Jucá, do MDB de Roraima, presidente do partido no poder, estava certo.
“Com o Supremo, com tudo”, como ele anunciou ao delator Sérgio Machado, a estratégia para derrubar Dilma Rousseff e colocar Michel Temer em seu lugar já é uma realidade num caminho sem volta.
Menos de dois anos após o golpe parlamentar, tudo o que está acontecendo confirma as previsões de Jucá.
Ao receber Temer em sua casa na tarde de sábado, posando sorridente para os fotógrafos, aos abraços com o presidente multi-denunciado por corrupção, a presidente do STF, Cármen Lúcia, deixou bem claro de que lado está.
Está, como sempre esteve, ao lado do golpe, sem disfarces.
Podem reparar. Em todas as suas últimas e breves declarações, com seu ar pomposo de madre superiora, ela repete o roteiro clamado pelos editoriais da grande imprensa: Lula tem que ser preso.
A pretexto de não “apequenar o STF”, como se isso ainda fosse possível, ao não colocar em julgamento o pedido de habes corpus preventivo do ex-presidente, a beata Cármen Lúcia está levando o tribunal supremo ao degrau mais baixo de sua história recente, algo que nem os generais da ditadura conseguiram, colocando em risco o que resta de Estado de Direito.
A suprema ministra já não ouve ninguém fora da mídia, faz ou não faz o que lhe dá na telha, monocraticamente.
As condenações e a iminente prisão do ex-presidente Lula são apenas o desfecho anunciado desta tragédia tropical encenada nos últimos três anos, desde a quarta vitória consecutiva do PT nas eleições presidenciais.
Com Lula liderando todas as pesquisas, só a Justiça poderia impedir que uma nova vitória do PT, a quinta em seguida, acontecesse em 2018.
O Partido da Justiça de Moro e Dallagnol, que prometia um novo Brasil passado a limpo, fez a sua parte. E o STF de Cármen Lúcia está seguindo a receita de Romero Jucá.
Os paneleiros e as marchadeiras dos patos amarelos da Fiesp estão achando tudo ótimo, era preciso mesmo acabar com o PT.
O único problema é que não conseguem encontrar um candidato com votos e podem entregar o Brasil de mão beijada ao ex-capitão Jair Bolsonaro.
Pensando bem, tem tudo a ver: um cruzamento de patos amarelos com o uniforme verde oliva combina com a nova República da Farda & Toga.
E lá vai o Brasiiiiiiiiiiiiillll! ladeira abaixo, a caminho do seu grande destino bananeiro, sem escalas.
Vida que segue.
Uma das figuras mais abomináveis da política brasileira, o senador Romero Jucá, do MDB de Roraima, presidente do partido no poder, estava certo.
“Com o Supremo, com tudo”, como ele anunciou ao delator Sérgio Machado, a estratégia para derrubar Dilma Rousseff e colocar Michel Temer em seu lugar já é uma realidade num caminho sem volta.
Menos de dois anos após o golpe parlamentar, tudo o que está acontecendo confirma as previsões de Jucá.
Ao receber Temer em sua casa na tarde de sábado, posando sorridente para os fotógrafos, aos abraços com o presidente multi-denunciado por corrupção, a presidente do STF, Cármen Lúcia, deixou bem claro de que lado está.
Está, como sempre esteve, ao lado do golpe, sem disfarces.
Podem reparar. Em todas as suas últimas e breves declarações, com seu ar pomposo de madre superiora, ela repete o roteiro clamado pelos editoriais da grande imprensa: Lula tem que ser preso.
A pretexto de não “apequenar o STF”, como se isso ainda fosse possível, ao não colocar em julgamento o pedido de habes corpus preventivo do ex-presidente, a beata Cármen Lúcia está levando o tribunal supremo ao degrau mais baixo de sua história recente, algo que nem os generais da ditadura conseguiram, colocando em risco o que resta de Estado de Direito.
A suprema ministra já não ouve ninguém fora da mídia, faz ou não faz o que lhe dá na telha, monocraticamente.
As condenações e a iminente prisão do ex-presidente Lula são apenas o desfecho anunciado desta tragédia tropical encenada nos últimos três anos, desde a quarta vitória consecutiva do PT nas eleições presidenciais.
Com Lula liderando todas as pesquisas, só a Justiça poderia impedir que uma nova vitória do PT, a quinta em seguida, acontecesse em 2018.
O Partido da Justiça de Moro e Dallagnol, que prometia um novo Brasil passado a limpo, fez a sua parte. E o STF de Cármen Lúcia está seguindo a receita de Romero Jucá.
Os paneleiros e as marchadeiras dos patos amarelos da Fiesp estão achando tudo ótimo, era preciso mesmo acabar com o PT.
O único problema é que não conseguem encontrar um candidato com votos e podem entregar o Brasil de mão beijada ao ex-capitão Jair Bolsonaro.
Pensando bem, tem tudo a ver: um cruzamento de patos amarelos com o uniforme verde oliva combina com a nova República da Farda & Toga.
E lá vai o Brasiiiiiiiiiiiiillll! ladeira abaixo, a caminho do seu grande destino bananeiro, sem escalas.
Vida que segue.
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