Por Altamiro Borges
Segundo a Agência Reuters, um empresário chinês do setor de reciclagem anunciou nesta semana que abriu negociações para comprar o jornal estadunidense "New York Times". Chen Guangbiao, um dos maiores bilionários da China, informou que este "plano vem sendo estudado há mais de dois anos" e visa recuperar o jornal, que vive uma grave crise financeira há vários anos. Ainda de acordo com a agência de notícias, um porta-voz do diário dos EUA - um dos ícones da mídia privada mundial - negou os "rumores" e garantiu que o jornal "não será posto à venda".
Pode ser apenas especulação, mas - como diz o ditado - onde há fumaça, há fogo. A crise da mídia impressa é uma realidade no mundo. No livro recém-lançado "A explosão do jornalismo", Ignácio Ramonet afirma que "o planeta mídia está sofrendo um traumatismo de amplitude inédita. O impacto do 'meteorito internet', semelhante àquele que fez desaparecer os dinossauros, tem provocado uma mudança radical de todo o 'ecossistema midiático' e a extinção massiva dos jornais da imprensa escrita". O "New York Times" já deu várias sinais que também trilhava o caminho da extinção.
A simples especulação de que um dos mais antigos e badalados jornais dos EUA corre o risco de ser vendido - e ainda para um empresário chinês - confirma a gravidade da situação da mídia impressa no decadente império ocidental. No mesmo livro, Ramonet relata que "nos Estados Unidos, nada menos que 120 jornais desapareceram. Entre setembro de 2008 e setembro de 2009, a difusão da imprensa escrita caiu aproximadamente 11%, obrigando os sobreviventes à exploração de vias inéditas".
Segundo a Agência Reuters, um empresário chinês do setor de reciclagem anunciou nesta semana que abriu negociações para comprar o jornal estadunidense "New York Times". Chen Guangbiao, um dos maiores bilionários da China, informou que este "plano vem sendo estudado há mais de dois anos" e visa recuperar o jornal, que vive uma grave crise financeira há vários anos. Ainda de acordo com a agência de notícias, um porta-voz do diário dos EUA - um dos ícones da mídia privada mundial - negou os "rumores" e garantiu que o jornal "não será posto à venda".
Pode ser apenas especulação, mas - como diz o ditado - onde há fumaça, há fogo. A crise da mídia impressa é uma realidade no mundo. No livro recém-lançado "A explosão do jornalismo", Ignácio Ramonet afirma que "o planeta mídia está sofrendo um traumatismo de amplitude inédita. O impacto do 'meteorito internet', semelhante àquele que fez desaparecer os dinossauros, tem provocado uma mudança radical de todo o 'ecossistema midiático' e a extinção massiva dos jornais da imprensa escrita". O "New York Times" já deu várias sinais que também trilhava o caminho da extinção.
A simples especulação de que um dos mais antigos e badalados jornais dos EUA corre o risco de ser vendido - e ainda para um empresário chinês - confirma a gravidade da situação da mídia impressa no decadente império ocidental. No mesmo livro, Ramonet relata que "nos Estados Unidos, nada menos que 120 jornais desapareceram. Entre setembro de 2008 e setembro de 2009, a difusão da imprensa escrita caiu aproximadamente 11%, obrigando os sobreviventes à exploração de vias inéditas".
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