Editorial do site Vermelho:
A diplomacia dos países sul-americanos, na sua maioria liderados por governos progressistas, produziu mais um fato político com reflexos positivos no desenvolvimento econômico e social.
Os chefes de Estado e de governo membros do Mercado Comum do Sul (Mercosul), reunidos em Caracas nesta terça-feira (29), na 46ª Cúpula Presidencial do bloco, decidiram acelerar o desenvolvimento produtivo da região pondo em marcha mecanismos que atuam não mais a favor dos monopólios, mas dos povos.
Os dois resultados mais visíveis e impactantes da Cúpula foram a aceleração do processo para ativar o Banco do Sul e o impulso à criação da Zona Econômica Complementar, com a participação da Aliança Bolivariana para Nossa América (Alba), Comunidade do Caribe (Caricom) e Petrocaribe, que é o acordo energético composto por Venezuela, Cuba e vários outros países caribenhos. De acordo com os líderes reunidos em Caracas, a Zona Econômica Complementar visa a avançar na consolidação de uma economia justa, produtiva e equitativa na região.
A Zona Econômica Complementar tem caráter estratégico e vital, pois contará com a participação de 24 países da América do Sul, América Central e Caribe, e propõe constituir-se como uma formação econômica que vá muito mais além do que se chama de livre comércio, para chegar ao nível do comércio justo e integrador, dos investimentos conjuntos e do desenvolvimento das forças produtivas.
Nesse marco, deve-se destacar o alcance geopolítico e, no plano da economia internacional, da aproximação defendida pelos líderes do Mercosul entre o Banco do Sul e o Novo Banco de Desenvolvimento, criado na Cúpula do Brics realizada em Fortaleza dia 15 último.
“Desde o Mercosul, deve-se ir gerando um espaço de desenvolvimento de uma economia próspera, produtiva, avançada, própria, autônoma, nossa. É chegada a hora da América do Sul. A hora para nossa região pensar grande, atuar grandemente, buscar o grande”, disse o presidente da República Bolivariana da Venezuela, que fez também um chamamento para que os países da região sigam em frente, compactos, “afirmando o caminho da América do Sul”.
Na mesma perspectiva, a presidenta brasileira Dilma Rousseff relacionou os desafios do Mercosul e do processo de integração com o quadro internacional marcado por acentuadas instabilidades. Disso, acertadamente, a líder brasileira extrai a conclusão de que “é importante fortalecer nossos mercados internos, mercados internos que foram ampliados de forma significativa pelas políticas de inclusão social e distribuição de renda que foram uma das marcas e motores do nosso desenvolvimento”. Dilma reiterou a justa compreensão do governo brasileiro sobre o caráter do Mercosul, como espaço político amplo, democrático e plural, no qual convivem livremente ideias, concepções, modelos e visões de mundo.
Tendo representado um passo adiante para fortalecer a integração regional a fim de impulsionar o desenvolvimento econômico com bem-estar para os povos e progresso social, a 46ª Cúpula do Mercosul foi também a expressão da solidariedade internacional e dos esforços pela paz, ao aprovar resolução em que rechaça os ataques perpetrados pelo Estado de Israel contra o povo palestino na Faixa de Gaza.
Igualmente, num gesto que reforça a unidade do bloco, os chefes de Estado e de governo reunidos em Caracas manifestaram sua solidariedade e apoio irrestrito à Argentina, contra os fundos abutres que estão movendo uma guerra econômica e financeira contra o país austral.
Dessa forma, o Mercosul e outros mecanismos de integração regional na América Latina se consolidam e se ampliam, uma tendência oposta às pretensões entreguistas do candidato tucano Aécio Neves, que propõe sua extinção e defende que o eixo da política externa brasileira gire em torno das grandes potências imperialistas – Estados Unidos e União Europeia – em detrimento da soberania nacional e da solidariedade entre povos irmãos.
A diplomacia dos países sul-americanos, na sua maioria liderados por governos progressistas, produziu mais um fato político com reflexos positivos no desenvolvimento econômico e social.
Os chefes de Estado e de governo membros do Mercado Comum do Sul (Mercosul), reunidos em Caracas nesta terça-feira (29), na 46ª Cúpula Presidencial do bloco, decidiram acelerar o desenvolvimento produtivo da região pondo em marcha mecanismos que atuam não mais a favor dos monopólios, mas dos povos.
Os dois resultados mais visíveis e impactantes da Cúpula foram a aceleração do processo para ativar o Banco do Sul e o impulso à criação da Zona Econômica Complementar, com a participação da Aliança Bolivariana para Nossa América (Alba), Comunidade do Caribe (Caricom) e Petrocaribe, que é o acordo energético composto por Venezuela, Cuba e vários outros países caribenhos. De acordo com os líderes reunidos em Caracas, a Zona Econômica Complementar visa a avançar na consolidação de uma economia justa, produtiva e equitativa na região.
A Zona Econômica Complementar tem caráter estratégico e vital, pois contará com a participação de 24 países da América do Sul, América Central e Caribe, e propõe constituir-se como uma formação econômica que vá muito mais além do que se chama de livre comércio, para chegar ao nível do comércio justo e integrador, dos investimentos conjuntos e do desenvolvimento das forças produtivas.
Nesse marco, deve-se destacar o alcance geopolítico e, no plano da economia internacional, da aproximação defendida pelos líderes do Mercosul entre o Banco do Sul e o Novo Banco de Desenvolvimento, criado na Cúpula do Brics realizada em Fortaleza dia 15 último.
“Desde o Mercosul, deve-se ir gerando um espaço de desenvolvimento de uma economia próspera, produtiva, avançada, própria, autônoma, nossa. É chegada a hora da América do Sul. A hora para nossa região pensar grande, atuar grandemente, buscar o grande”, disse o presidente da República Bolivariana da Venezuela, que fez também um chamamento para que os países da região sigam em frente, compactos, “afirmando o caminho da América do Sul”.
Na mesma perspectiva, a presidenta brasileira Dilma Rousseff relacionou os desafios do Mercosul e do processo de integração com o quadro internacional marcado por acentuadas instabilidades. Disso, acertadamente, a líder brasileira extrai a conclusão de que “é importante fortalecer nossos mercados internos, mercados internos que foram ampliados de forma significativa pelas políticas de inclusão social e distribuição de renda que foram uma das marcas e motores do nosso desenvolvimento”. Dilma reiterou a justa compreensão do governo brasileiro sobre o caráter do Mercosul, como espaço político amplo, democrático e plural, no qual convivem livremente ideias, concepções, modelos e visões de mundo.
Tendo representado um passo adiante para fortalecer a integração regional a fim de impulsionar o desenvolvimento econômico com bem-estar para os povos e progresso social, a 46ª Cúpula do Mercosul foi também a expressão da solidariedade internacional e dos esforços pela paz, ao aprovar resolução em que rechaça os ataques perpetrados pelo Estado de Israel contra o povo palestino na Faixa de Gaza.
Igualmente, num gesto que reforça a unidade do bloco, os chefes de Estado e de governo reunidos em Caracas manifestaram sua solidariedade e apoio irrestrito à Argentina, contra os fundos abutres que estão movendo uma guerra econômica e financeira contra o país austral.
Dessa forma, o Mercosul e outros mecanismos de integração regional na América Latina se consolidam e se ampliam, uma tendência oposta às pretensões entreguistas do candidato tucano Aécio Neves, que propõe sua extinção e defende que o eixo da política externa brasileira gire em torno das grandes potências imperialistas – Estados Unidos e União Europeia – em detrimento da soberania nacional e da solidariedade entre povos irmãos.
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