Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Michel Temer, dias atrás, lutava para que triunfasse a versão de que ele “mal conhecia” Joesley Batista e que, afinal, tudo o que surgira era uma espécie de “armadilha” de um empresário “falastrão” que, às voltas com a Justiça, resolvera gravar o Presidente da República para, com isso, entrar no “bocão da delação” e limpar a própria barra.
Fosse verdade, seria uma versão plausível.
A mala de dinheiro entregue ao assessor de “boa índole”, Rodrigo Rocha Loures, foi o primeiro fato e desmontar a ideia de que o encontro pudesse ter sido quase uma “social” que o Planalto fazia com um grande empresário.
Depois, um a um, foram se mostrando verdadeiras as conexões com todos os pontos destacados por Joesley Batista em sua bilionária alcaguetagem.
Agora, a história do jatinho joga mais algumas pás de terra sobre a ilusão de Michel Temer de que conseguiria parar de pé o cenário que pretendia construir e, sobretudo, de evidenciar que o ocupante do Palácio do Planalto não passa de um ratinho a guinchar mentira sobre mentira.
Primeiro, não usou o avião, depois usou, mas não sabia e, agora, pela versão do piloto José de Oliveira Cerqueira, que conduziu a família Temer no Learjet 45, prefixo PR-JBS, fica-se sabendo que não apenas sabia como é verdadeiro o detalhe sórdido do buquê de flores dado a sua mulher, que teria agastado o então vice-presidente.
Retirem-se da histórias as conotações de ordem indizível e sobrará, no mínimo, contra a versão de Temer, as flores sinalizarem que, mesmo obtido por meio de um amigo (e, ao que parece, ex-sócio nos negócios de Santos), o recado de que “eu sei que é você e mando estas rosas quara que você saiba que eu sei”.
Como na música do ex-aecista Fagner: “a minha amada me mandou um bilhetinho/só para ver se eu conhecia a letra dela/ a letra dela já era conhecida/ela me amava e eu também amava ela.”
Termina, com a entrevista do Cerqueira, este capítulo.
Veremos como será o novo, que deve começar hoje à noite, depois de Temer entregar suas respostas ao questionário da Polícia Federal.
Michel Temer, dias atrás, lutava para que triunfasse a versão de que ele “mal conhecia” Joesley Batista e que, afinal, tudo o que surgira era uma espécie de “armadilha” de um empresário “falastrão” que, às voltas com a Justiça, resolvera gravar o Presidente da República para, com isso, entrar no “bocão da delação” e limpar a própria barra.
Fosse verdade, seria uma versão plausível.
A mala de dinheiro entregue ao assessor de “boa índole”, Rodrigo Rocha Loures, foi o primeiro fato e desmontar a ideia de que o encontro pudesse ter sido quase uma “social” que o Planalto fazia com um grande empresário.
Depois, um a um, foram se mostrando verdadeiras as conexões com todos os pontos destacados por Joesley Batista em sua bilionária alcaguetagem.
Agora, a história do jatinho joga mais algumas pás de terra sobre a ilusão de Michel Temer de que conseguiria parar de pé o cenário que pretendia construir e, sobretudo, de evidenciar que o ocupante do Palácio do Planalto não passa de um ratinho a guinchar mentira sobre mentira.
Primeiro, não usou o avião, depois usou, mas não sabia e, agora, pela versão do piloto José de Oliveira Cerqueira, que conduziu a família Temer no Learjet 45, prefixo PR-JBS, fica-se sabendo que não apenas sabia como é verdadeiro o detalhe sórdido do buquê de flores dado a sua mulher, que teria agastado o então vice-presidente.
Retirem-se da histórias as conotações de ordem indizível e sobrará, no mínimo, contra a versão de Temer, as flores sinalizarem que, mesmo obtido por meio de um amigo (e, ao que parece, ex-sócio nos negócios de Santos), o recado de que “eu sei que é você e mando estas rosas quara que você saiba que eu sei”.
Como na música do ex-aecista Fagner: “a minha amada me mandou um bilhetinho/só para ver se eu conhecia a letra dela/ a letra dela já era conhecida/ela me amava e eu também amava ela.”
Termina, com a entrevista do Cerqueira, este capítulo.
Veremos como será o novo, que deve começar hoje à noite, depois de Temer entregar suas respostas ao questionário da Polícia Federal.
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