Da Rede Brasil Atual:
As propostas de reformas trabalhista e previdenciária do governo de Michel Temer (PMDB) deixam os brasileiros inseguros quanto ao presente e futuro – entre o trabalho precário e o fim da aposentadoria – mostra o recorte da pesquisa CUT/Vox Populi, realizada entre sexta (2) e domingo (4), que apontou enorme rejeição tanto ao desempenho de Temer (75%) como às reformas.
Para 89% dos brasileiros, se o Senado aprovar o contrato intermitente de trabalho, um dos itens da reforma trabalhista que já foi aprovado pela Câmara dos Deputados, será impossível sustentar suas famílias. Outros 90% afirmam que não teriam coragem de fazer um crediário ou financiamento para comprar uma casa, um carro ou um eletrodoméstico se o contrato de trabalho for temporário.
Para 73%, numa época de crise econômica e desemprego – mais de 14,5 milhões de desempregados, 2,6 milhões apenas na gestão Temer –, é impossível negociar jornada com patrão sem a participação dos sindicatos – outro item da proposta aprovada pelos deputados e em discussão no Senado. Outros 68% acham que a proposta favorece mais os patrões do que os empregados.
Quando se fala da reforma da Previdência de Temer, as respostas vão na mesma linha. Se o Congresso Nacional aprovar a proposta, 69% dos entrevistados avaliam que não conseguirão se aposentar.
A CUT quis saber a opinião dos trabalhadores sobre o desmonte da aposentadoria e da CLT para definir estratégias de luta e mobilização para proteger direitos conquistados. E o Vox Populi foi às ruas de 118 cidades, em áreas urbanas e rurais, de todos os estados e do Distrito Federal, onde ouviu 2.001 pessoas.
Para 89% dos brasileiros, se o Senado aprovar o contrato intermitente de trabalho, um dos itens da reforma trabalhista que já foi aprovado pela Câmara dos Deputados, será impossível sustentar suas famílias. Outros 90% afirmam que não teriam coragem de fazer um crediário ou financiamento para comprar uma casa, um carro ou um eletrodoméstico se o contrato de trabalho for temporário.
Para 73%, numa época de crise econômica e desemprego – mais de 14,5 milhões de desempregados, 2,6 milhões apenas na gestão Temer –, é impossível negociar jornada com patrão sem a participação dos sindicatos – outro item da proposta aprovada pelos deputados e em discussão no Senado. Outros 68% acham que a proposta favorece mais os patrões do que os empregados.
Quando se fala da reforma da Previdência de Temer, as respostas vão na mesma linha. Se o Congresso Nacional aprovar a proposta, 69% dos entrevistados avaliam que não conseguirão se aposentar.
A CUT quis saber a opinião dos trabalhadores sobre o desmonte da aposentadoria e da CLT para definir estratégias de luta e mobilização para proteger direitos conquistados. E o Vox Populi foi às ruas de 118 cidades, em áreas urbanas e rurais, de todos os estados e do Distrito Federal, onde ouviu 2.001 pessoas.
Fim da aposentadoria
A reforma de Temer acaba com a aposentadoria por tempo de contribuição e aumenta a idade mínima para se aposentar – 65 anos para homens, 62 anos para mulheres –, e aumenta também o tempo mínimo de contribuição para o INSS de 15 anos para 25 anos.
Quem conseguir se aposentar, receberá um valor de aposentadoria menor do que aqueles que estão se aposentando pelas regras atuais. Para conseguir receber o teto máximo de benefício – cerca de R$ 5.500 reais –, a pessoa terá de trabalhar durante 40 anos, contribuir para o INSS com o valor máximo desde o primeiro emprego e nunca ficar desempregado.
Informados sobre os detalhes, 92% dos entrevistados se posicionaram contra a reforma da Previdência.
Perguntados se conseguiriam trabalhar durante 40 anos sem ficar nem um período desempregado, 91% responderam que não, 4% que sim e 6% não souberam ou não quiseram responder.
No geral, 69% responderam que não vão conseguir se aposentar. No corte por escolaridade, 73% dos que têm ensino fundamental perderam a esperança de se aposentar. Mesmo entre os que têm ensino superior o percentual dos que acham que não vão se aposentar é alto, 64%.
Apenas 21% acham que vão se aposentar, mas vão receber o valor mínimo; 3% acham que vão receber o valor máximo e 7% não souberam ou não quiseram responder.
A reforma de Temer acaba com a aposentadoria por tempo de contribuição e aumenta a idade mínima para se aposentar – 65 anos para homens, 62 anos para mulheres –, e aumenta também o tempo mínimo de contribuição para o INSS de 15 anos para 25 anos.
Quem conseguir se aposentar, receberá um valor de aposentadoria menor do que aqueles que estão se aposentando pelas regras atuais. Para conseguir receber o teto máximo de benefício – cerca de R$ 5.500 reais –, a pessoa terá de trabalhar durante 40 anos, contribuir para o INSS com o valor máximo desde o primeiro emprego e nunca ficar desempregado.
Informados sobre os detalhes, 92% dos entrevistados se posicionaram contra a reforma da Previdência.
Perguntados se conseguiriam trabalhar durante 40 anos sem ficar nem um período desempregado, 91% responderam que não, 4% que sim e 6% não souberam ou não quiseram responder.
No geral, 69% responderam que não vão conseguir se aposentar. No corte por escolaridade, 73% dos que têm ensino fundamental perderam a esperança de se aposentar. Mesmo entre os que têm ensino superior o percentual dos que acham que não vão se aposentar é alto, 64%.
Apenas 21% acham que vão se aposentar, mas vão receber o valor mínimo; 3% acham que vão receber o valor máximo e 7% não souberam ou não quiseram responder.
Desmonte trabalhista
A central também quis saber a opinião dos brasileiros sobre alguns itens da reforma trabalhista que mais vão prejudicar os trabalhadores. Um dos itens pesquisados foi o contrato intermitente de trabalho já aprovado na Câmara, como parte da reforma trabalhista. A contratação intermitente é por hora ou mês para cumprir uma tarefa. Acabou a tarefa, acaba o vínculo empregatício: 79% dos entrevistados avaliam o contrato intermitente como negativo, 13% como regular; 5% como positivo e 3% não souberam ou não quiseram responder.
Quando questionados sobre o item da reforma que prevê negociação de jornada de trabalho feita individualmente entre patrão e empregado, sem o apoio do sindicato da categoria, 71% consideraram a proposta negativa, 16% regular, 9% positiva – lembrando que patrões também respondem à pesquisa. A proposta é igualmente rejeitada (71%) entre homens e mulheres; e atinge os maiores índices de rejeição entre os adultos (73%), com ensino fundamental (73%) e renda de até 2 salários mínimos (75%).
Confira a íntegra da pesquisa [aqui].
A central também quis saber a opinião dos brasileiros sobre alguns itens da reforma trabalhista que mais vão prejudicar os trabalhadores. Um dos itens pesquisados foi o contrato intermitente de trabalho já aprovado na Câmara, como parte da reforma trabalhista. A contratação intermitente é por hora ou mês para cumprir uma tarefa. Acabou a tarefa, acaba o vínculo empregatício: 79% dos entrevistados avaliam o contrato intermitente como negativo, 13% como regular; 5% como positivo e 3% não souberam ou não quiseram responder.
Quando questionados sobre o item da reforma que prevê negociação de jornada de trabalho feita individualmente entre patrão e empregado, sem o apoio do sindicato da categoria, 71% consideraram a proposta negativa, 16% regular, 9% positiva – lembrando que patrões também respondem à pesquisa. A proposta é igualmente rejeitada (71%) entre homens e mulheres; e atinge os maiores índices de rejeição entre os adultos (73%), com ensino fundamental (73%) e renda de até 2 salários mínimos (75%).
Confira a íntegra da pesquisa [aqui].
0 comentários:
Postar um comentário