Com a suspeição de Moro pela 2º turma do STF (Supremo Tribunal Federal) e a consequente anulação do processo pelo qual o ex-presidente Lula foi preso, os acontecimentos da última semana sem dúvida geraram um grande alvoroço na política brasileira, que, diga-se de passagem, já tem sido bem agitada.
Além da suspeição, na semana passada o país também alcançou a triste marca de 300 mil mortos pela pandemia, consequência da política genocida de Bolsonaro. Chegamos em um momento tão crítico do governo, que suas atitudes provocaram uma ameaça de impeachment feito pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, eleito com o apoio do presidente Bolsonaro. É hora de intensificar a luta para desgastar esse governo!
A volta de Lula para o cenário político tem um impacto gigantesco, como ficou provado antes mesmo da suspeição do ex-juiz Sérgio Moro. Isso pode ser visto através do seu discurso no sindicato dos metalúrgicos, logo após a decisão do ministro Luiz Edson de que Moro era incompetente para processar e julgar o ex-presidente Lula.
No mesmo dia, o próprio Jair Bolsonaro, presidente negacionista, apareceu de máscara, com discurso pró-vacina e defendendo a atuação do governo no combate à pandemia.
O fato de Lula se tornar elegível e seu discurso de crítica ao desgoverno de Bolsonaro repercutir na imprensa nacional e internacional, da mesma forma, provocou posicionamento das principais forças e lideranças políticas.
Afinal, com a liderança de Lula na ativa, as nossas chances de ampliar a oposição e desgaste do governo Bolsonaro são maiores, assim como, é de extrema relevância o papel que o ex-presidente Lula pode cumprir aglutinando forças e articulando a unidade necessária para derrotar Bolsonaro em 2022.
Nesse processo, é importante destacar o papel das organizações e dos lutadores e lutadoras que insistiram incansavelmente na luta pela liberdade de Lula, que significa uma das principais lutas democráticas do nosso tempo. Participei de diversas atividades na Vigília Lula Livre, que ficou em frente à Polícia Federal em Curitiba e durou 580 dias.
Uma Vigília que, além de ter sido uma importante ação de solidariedade diante de uma prisão política, também foi um instrumento de agitação e uma forma de manter essa luta viva diariamente. Os lutadores e lutadoras que resistiram bravamente em vigília durante todos os dias de prisão do ex-presidente Lula são exemplos militantes que, sem dúvida, marcam um importante capítulo da política do nosso país.
Além da Vigília, os comitês Lula Livre se mantiveram ativos na luta jurídica, ideológica e social, através de mutirões que realizavam a necessária batalha das ideias, espalhando essa luta em todo território nacional e ganhando a narrativa da ilegalidade dessa prisão política internacionalmente. Vale destacar o papel relevante da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) que, através da campanha “Moro Mente”, produziu uma disputa fundamental no meio jurídico nacional e internacional, e na sociedade como um todo.
Com isso, chamo atenção para a máxima: Só a luta muda a vida! O STF só pôde julgar o Habeas Corpus porque ele existia, porque a luta se manteve viva e pulsante a ponto de desgastar a operação lava-jato, mesmo em condições adversas para obtermos vitória.
A campanha “Lula Livre” foi fundamental para construir um ambiente político propício à suspeição de Moro, provocando o isolamento e desmoralização da lava-jato internacionalmente e a consequente mudança de posição de membros do STF.
Hoje, mesmo que essa decisão seja revista (o que é improvável, mas não impossível), o estrago já foi feito. Partimos de outro patamar na disputa sobre os reais interesses do ex-juiz Sérgio Moro e sobre o golpe que nossa democracia sofreu quando a operação lava-jato retirou das mãos do povo a decisão sobre os rumos do país, prendendo ilegalmente o candidato favorito à vitória das eleições de 2018.
Depois da pressão “Lula Livre” contra o governo Bolsonaro, tivemos também a ameaça de impeachment por parte do centrão, na figura de Arthur Lira. Obviamente, não se trata de um compromisso com o povo, essas figuras estão de olho em 2022 e não querem marcar suas trajetórias como apoiadores e responsáveis pela política genocida que já matou mais de 315 mil pessoas no Brasil.
Com isso, cresce o desgaste do governo nesse momento dramático, que combina crise econômica, social e sanitária, agravando as condições de vida do povo, com uma carestia que traz a fome de volta às famílias, o desemprego nas alturas e a superlotação dos hospitais, levando a recordes de mortes diárias por covid-19.
Nossa tarefa de desgastar, isolar e derrotar o governo Bolsonaro nunca esteve tão na ordem do dia. É hora de intensificar as ações pelo “Fora Bolsonaro”, lutar pela vacinação urgente de toda população e pela garantia do auxílio emergencial de R$600 até o fim da pandemia para garantir o pão na mesa e salvar a vida do povo brasileiro.
Nossa causa é justa, o momento é propício e a realidade exige! É preciso mais do que nunca “esperançar”, como nos ensinou Paulo Freire: “Esperançar é se levantar, esperançar é ir atrás, esperançar é construir, esperançar é não desistir”.
Pra cima companheirada!
Além da suspeição, na semana passada o país também alcançou a triste marca de 300 mil mortos pela pandemia, consequência da política genocida de Bolsonaro. Chegamos em um momento tão crítico do governo, que suas atitudes provocaram uma ameaça de impeachment feito pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, eleito com o apoio do presidente Bolsonaro. É hora de intensificar a luta para desgastar esse governo!
A volta de Lula para o cenário político tem um impacto gigantesco, como ficou provado antes mesmo da suspeição do ex-juiz Sérgio Moro. Isso pode ser visto através do seu discurso no sindicato dos metalúrgicos, logo após a decisão do ministro Luiz Edson de que Moro era incompetente para processar e julgar o ex-presidente Lula.
No mesmo dia, o próprio Jair Bolsonaro, presidente negacionista, apareceu de máscara, com discurso pró-vacina e defendendo a atuação do governo no combate à pandemia.
O fato de Lula se tornar elegível e seu discurso de crítica ao desgoverno de Bolsonaro repercutir na imprensa nacional e internacional, da mesma forma, provocou posicionamento das principais forças e lideranças políticas.
Afinal, com a liderança de Lula na ativa, as nossas chances de ampliar a oposição e desgaste do governo Bolsonaro são maiores, assim como, é de extrema relevância o papel que o ex-presidente Lula pode cumprir aglutinando forças e articulando a unidade necessária para derrotar Bolsonaro em 2022.
Nesse processo, é importante destacar o papel das organizações e dos lutadores e lutadoras que insistiram incansavelmente na luta pela liberdade de Lula, que significa uma das principais lutas democráticas do nosso tempo. Participei de diversas atividades na Vigília Lula Livre, que ficou em frente à Polícia Federal em Curitiba e durou 580 dias.
Uma Vigília que, além de ter sido uma importante ação de solidariedade diante de uma prisão política, também foi um instrumento de agitação e uma forma de manter essa luta viva diariamente. Os lutadores e lutadoras que resistiram bravamente em vigília durante todos os dias de prisão do ex-presidente Lula são exemplos militantes que, sem dúvida, marcam um importante capítulo da política do nosso país.
Além da Vigília, os comitês Lula Livre se mantiveram ativos na luta jurídica, ideológica e social, através de mutirões que realizavam a necessária batalha das ideias, espalhando essa luta em todo território nacional e ganhando a narrativa da ilegalidade dessa prisão política internacionalmente. Vale destacar o papel relevante da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) que, através da campanha “Moro Mente”, produziu uma disputa fundamental no meio jurídico nacional e internacional, e na sociedade como um todo.
Com isso, chamo atenção para a máxima: Só a luta muda a vida! O STF só pôde julgar o Habeas Corpus porque ele existia, porque a luta se manteve viva e pulsante a ponto de desgastar a operação lava-jato, mesmo em condições adversas para obtermos vitória.
A campanha “Lula Livre” foi fundamental para construir um ambiente político propício à suspeição de Moro, provocando o isolamento e desmoralização da lava-jato internacionalmente e a consequente mudança de posição de membros do STF.
Hoje, mesmo que essa decisão seja revista (o que é improvável, mas não impossível), o estrago já foi feito. Partimos de outro patamar na disputa sobre os reais interesses do ex-juiz Sérgio Moro e sobre o golpe que nossa democracia sofreu quando a operação lava-jato retirou das mãos do povo a decisão sobre os rumos do país, prendendo ilegalmente o candidato favorito à vitória das eleições de 2018.
Depois da pressão “Lula Livre” contra o governo Bolsonaro, tivemos também a ameaça de impeachment por parte do centrão, na figura de Arthur Lira. Obviamente, não se trata de um compromisso com o povo, essas figuras estão de olho em 2022 e não querem marcar suas trajetórias como apoiadores e responsáveis pela política genocida que já matou mais de 315 mil pessoas no Brasil.
Com isso, cresce o desgaste do governo nesse momento dramático, que combina crise econômica, social e sanitária, agravando as condições de vida do povo, com uma carestia que traz a fome de volta às famílias, o desemprego nas alturas e a superlotação dos hospitais, levando a recordes de mortes diárias por covid-19.
Nossa tarefa de desgastar, isolar e derrotar o governo Bolsonaro nunca esteve tão na ordem do dia. É hora de intensificar as ações pelo “Fora Bolsonaro”, lutar pela vacinação urgente de toda população e pela garantia do auxílio emergencial de R$600 até o fim da pandemia para garantir o pão na mesa e salvar a vida do povo brasileiro.
Nossa causa é justa, o momento é propício e a realidade exige! É preciso mais do que nunca “esperançar”, como nos ensinou Paulo Freire: “Esperançar é se levantar, esperançar é ir atrás, esperançar é construir, esperançar é não desistir”.
Pra cima companheirada!
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