Por Jandira Feghali
Para se sustentar na cadeira presidencial, mesmo que ilegítimo, Michel Temer pilha o patrimônio de nossa nação a qualquer custo. São 57 empresas e projetos, além da Casa da Moeda, aeroportos, lotes de terra com linhas de transmissão e parte da Amazônia. A preço de banana, numa grande feira, uma lista de estatais se esvaem às escuras. Pôr a Eletrobras no escuso balcão de negócios montado no terceiro andar do Palácio do Planalto é entregar o Brasil a um futuro sem perspectiva estratégica de desenvolvimento. Um ano e três meses depois do golpe, tudo está à venda.
Atualmente, o Governo Federal detém 63% do capital total da Eletrobras, sendo 51% da União e outros 12% do BNDESPar, o braço de investimentos do BNDES. O que eles pretendem é reduzir a participação acionária do Brasil em seu próprio campo energético – algo impensável em qualquer potência econômica do mundo. Ou seja, perder o poder de decisão num ponto chave para nosso desenvolvimento. China, Canadá e EUA chegam a usar o exército para vigiar suas usinas e redes de transmissão tamanha preocupação. Já aqui...
A nossa estatal tem usinas de diversas naturezas, como hidrelétricas, eólica, nuclear, solar e termonuclear, altamente renováveis e que permitem seu funcionamento integrado com outras fontes de energia. Essa iniciativa enterra todo o esforço e tecnologia de engenharia empregados por esta nação nas últimas décadas, desde o Governo Vargas, com a criação desse imenso sistema. Abrir mão de um patrimônio estratégico da inteligência e engenharia brasileira para cobrir um rombo fiscal momentâneo e conjuntural é uma irresponsabilidade.
Para tudo é preciso energia! Pense em qualquer coisa numa cidade e você verá que a energia é fundamental para seu funcionamento pleno. O saneamento básico, por exemplo, precisa dela. Como se vive após às 18h sem luz? O que seria de você com um apagão semanal, queimando eletrodomésticos e aparelhos eletrônicos? Voltar aos riscos de 2001, na Era FHC, em que o país tinha que se organizar para viver ocasionalmente às escuras?
As águas do Rio São Francisco, com capacidade de 26.300 megawatts, terão um dono que não fala português? Que espécie de empresa estrangeira se preocupará, além de gerar lucros a qualquer custo, com um afluente tão poderoso como o nosso?
A explicação pública do governo é cínica, a ponto de dizer que a venda da Eletrobras irá gerar recursos para o rombo que o país passa. Anunciaram ampliar o déficit fiscal em R$ 30 bilhões e reduzir a perspectiva de salário mínimo para 2018, carimbando a falência que é sua política econômica. Além de um governo corrupto, refém de uma banda podre, entrega os sonhos e as possibilidades de milhões de brasileiros.
Se perdermos o comando da energia, perderemos qualquer traço de soberania que ainda existe em nossa terra. É por isso que o Partido Comunista do Brasil buscará todas as formas possíveis de contestar na Justiça esse descalabro. Michel Temer foi longe demais em negociar o futuro de gerações que ainda nem nasceram, querendo por nosso país de joelhos de forma jamais vista.
Para se sustentar na cadeira presidencial, mesmo que ilegítimo, Michel Temer pilha o patrimônio de nossa nação a qualquer custo. São 57 empresas e projetos, além da Casa da Moeda, aeroportos, lotes de terra com linhas de transmissão e parte da Amazônia. A preço de banana, numa grande feira, uma lista de estatais se esvaem às escuras. Pôr a Eletrobras no escuso balcão de negócios montado no terceiro andar do Palácio do Planalto é entregar o Brasil a um futuro sem perspectiva estratégica de desenvolvimento. Um ano e três meses depois do golpe, tudo está à venda.
Atualmente, o Governo Federal detém 63% do capital total da Eletrobras, sendo 51% da União e outros 12% do BNDESPar, o braço de investimentos do BNDES. O que eles pretendem é reduzir a participação acionária do Brasil em seu próprio campo energético – algo impensável em qualquer potência econômica do mundo. Ou seja, perder o poder de decisão num ponto chave para nosso desenvolvimento. China, Canadá e EUA chegam a usar o exército para vigiar suas usinas e redes de transmissão tamanha preocupação. Já aqui...
A nossa estatal tem usinas de diversas naturezas, como hidrelétricas, eólica, nuclear, solar e termonuclear, altamente renováveis e que permitem seu funcionamento integrado com outras fontes de energia. Essa iniciativa enterra todo o esforço e tecnologia de engenharia empregados por esta nação nas últimas décadas, desde o Governo Vargas, com a criação desse imenso sistema. Abrir mão de um patrimônio estratégico da inteligência e engenharia brasileira para cobrir um rombo fiscal momentâneo e conjuntural é uma irresponsabilidade.
Para tudo é preciso energia! Pense em qualquer coisa numa cidade e você verá que a energia é fundamental para seu funcionamento pleno. O saneamento básico, por exemplo, precisa dela. Como se vive após às 18h sem luz? O que seria de você com um apagão semanal, queimando eletrodomésticos e aparelhos eletrônicos? Voltar aos riscos de 2001, na Era FHC, em que o país tinha que se organizar para viver ocasionalmente às escuras?
As águas do Rio São Francisco, com capacidade de 26.300 megawatts, terão um dono que não fala português? Que espécie de empresa estrangeira se preocupará, além de gerar lucros a qualquer custo, com um afluente tão poderoso como o nosso?
A explicação pública do governo é cínica, a ponto de dizer que a venda da Eletrobras irá gerar recursos para o rombo que o país passa. Anunciaram ampliar o déficit fiscal em R$ 30 bilhões e reduzir a perspectiva de salário mínimo para 2018, carimbando a falência que é sua política econômica. Além de um governo corrupto, refém de uma banda podre, entrega os sonhos e as possibilidades de milhões de brasileiros.
Se perdermos o comando da energia, perderemos qualquer traço de soberania que ainda existe em nossa terra. É por isso que o Partido Comunista do Brasil buscará todas as formas possíveis de contestar na Justiça esse descalabro. Michel Temer foi longe demais em negociar o futuro de gerações que ainda nem nasceram, querendo por nosso país de joelhos de forma jamais vista.
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