quarta-feira, 11 de maio de 2011

Ênio, Lula e o encontro dos blogueiros

Por Ênio Barroso, no blog PTrem das treze:

Esta é a postagem mais importante deste meu pequeno blog desde que partiu sua primeira viagem há pouco mais de dois anos. O mesmo tempo desde que fiquei cadeirante por determinação da minha amiga e mentora Distrofia Muscular Progressiva, amiga esta que me tirou a possibilidade de atuar, militar e andar com as pernas na história politica do Brasil me colocando agora como maquinista deste "trem" de rodinhas, a minha mais recente e devotada atribuição (ou "tarefa").

Obama, Bush e o Barão de Itararé

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Quis o destino que, na semana em que Obama comemorava (!!) a morte de Bin Laden (um assassinato ainda sem corpo – nem a foto apareceu), esse escrevinhador tenha pisado pela primeira vez em território dos Estados Unidos. E o fiz com o pé direito, direitíssimo eu diria: cheguei por Houston (Texas), cujo aeroporto leva o nome de George Bush – o genitor de W. Foi uma chegada cheia de simbolismos.

Inflação e salário, corda e enforcado

Por Rosane Bertotti, no sítio da CUT:

Respondendo a uma pergunta da Carta Maior sobre como ficariam as negociações salariais nos próximos meses, o ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, por uma dessas infelicidades da vida, somou sua voz ao coro dos recém convertidos à surrada tese de que o salário é inflacionário.

Ainda pior do que a ameaça “olhem o que vêm pela frente em termos de inflação”, feita aos sindicatos de trabalhadores pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, a declaração do ministro endossa o esburacado descaminho da equipe econômica que tenta transformar a aparência em evidência e esta em prova para tanger os salários ao matadouro.

Segundo Carvalho, haverá campanhas salariais no fim do ano, “quando a inflação já estará caindo, mas no acumulado ainda estará alta”. Então, defende o ministro, “vai ter que ter maturidade do movimento sindical, do governo e do funcionalismo público, para que, num ano específico como este, as pessoas não queiram, egoisticamente, (grifos nossos) o seu próprio bem e ponham em risco o andamento da carruagem em geral”.

Infelizmente, a declaração explicita concepções que uma vez vitoriosas no seio do governo o empurrariam para uma inevitável rota de colisão com a sociedade, que já manifestou ser absolutamente contrária à reencarnação do projeto neoliberal tucano. Não por outra razão jaz sepultado pelas urnas - e antes delas pelas ruas.

A relação entre inflação e salário reproduz em boa medida a da corda com o pescoço do enforcado. Ao corroer o poder de compra, a inflação asfixia o trabalhador, enquanto o salário, reajustado após longos doze meses, o recompõe. Com aumentos reais mais expressivos, como os obtidos durante o governo Lula, se diminuiu, ainda que modestamente, o abismo existente entre o trabalho e o capital.

Em reunião com a Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS), em Brasília, foi explicitado, como primeiro ponto de pauta das entidades, a reivindicação unânime de que é necessária a mudança da política econômica. Foi dito e repetido que era inadmissível a manutenção das mais altas taxas de juros do mundo, pois atraem capital especulativo, volátil, que provoca a inundação do país com dólares que valorizam artificialmente a moeda nacional, facilitando a importação e dificultando a exportação, com gravíssimas conseqüências para o salário e o emprego.

Consequentemente, tal desorientação compromete o desenvolvimento, penalizando o conjunto da sociedade. Assim, enquanto nos EUA e na Europa os juros são negativos, em nosso país, somente no ano passado, a drenagem de recursos aos especuladores internacionais alcançou a escandalosa cifra de R$ 195 bilhões, quantia 15 vezes superior à destinada ao Bolsa-Família.

No encontro com Gilberto Carvalho, foi dado o alerta de que uma vez fragilizado o mercado interno - baluarte fundamental no combate aos impactos da crise internacional durante o governo Lula -, o Brasil ficaria à mercê da lógica rentista que segue o figurino recessivo imposto durante décadas pelo Fundo Monetário Internacional, pelo Banco Mundial e outras máfias.

Como se as lideranças populares falassem outra língua, como se as palavras ditas em bom e claro português estivessem criptografadas, o secretário geral da Presidência não entendeu o recado e manifestou concordância com os erros de Mantega. Desta forma, na prática, avalizou o corte dos R$ 50 bilhões no custeio, o aumento pífio dado pelo governo ao salário mínimo e a suspensão dos concursos públicos, como se em vez de agravar a doença, deixando o país mais incapaz e vulnerável, tais medidas fossem algum remédio miraculoso.

Na semana em que comemoramos 120 anos da Inspeção do Trabalho no Brasil em Defesa do Trabalho e dos Direitos Humanos, temos apenas e tão somente 2.800 auditores fiscais do trabalho em atividade para fiscalizar todas as empresas e averiguar as denúncias no território inteiro. Conforme denuncia o sindicato da categoria, a cada dia, esse número diminui por conta das aposentadorias e da falta de concursos públicos, enquanto a Organização Internacional do Trabalho (OIT) avalia que seriam necessários pelo menos o dobro destes profissionais para atender à demanda.

Graças à equipe econômica, há 220 aprovados no último concurso que ainda não foram chamados, e também não há qualquer previsão. Enquanto isso, multiplicam-se as lesões, mutilações e mortes em obras públicas, financiadas com recursos dos trabalhadores, sejam no Programa de Aceleração e Crescimento (PAC), sejam no Minha Casa, Minha Vida, denuncia a Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e da Madeira (Conticom). O descalabro em Jirau e Santo Antônio pode ser apenas a ponta do iceberg.

Como também alertou a Coordenação dos Movimentos Sociais, não é interpretação, mas fato, que a inflação de 6,5% medida pelo IPCA para os últimos 12 meses foi alavancada pelo vertiginoso aumento de commodities - como açúcar e petróleo - provocada pelos especuladores internacionais e que acabam contaminando os preços internos. Também é fato que estes mesmos parasitas estão catapultando a remessa de lucros para fora do país, beneficiados pela crescente desnacionalização do parque industrial e a estrangeirização das terras. Assim, se o preço do açúcar sobe, a cana deixa de virar etanol para atender o mercado externo e maximizar lucros, com os preços logo depois novamente lançados às alturas quando falta o combustível e a “lei” da oferta e da procura é acionada pelos cartéis.

Outro ponto a ser considerado pelo governo – do qual fazem parte os ministérios – são os lucros estratosféricos obtidos pelo setor financeiro. Como apontou a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira, o resultado dos seis maiores bancos em 2010 somou R$ 43 bilhões, com crescimento de 30% em relação a 2009. E para este ano, acrescenta, os balanços já divulgados por Bradesco, Santander e Itaú mostram novas e robustas altas.

Diante de números tão esclarecedores, como pedir para a classe trabalhadora baixar a bola? Quem é o egoísta? Se a produtividade tem aumentado, nada mais justo de que os avanços sejam revertidos em ganhos reais aos trabalhadores, ainda mais quando a própria presidenta Dilma Rousseff anunciou o combate à miséria como eixo central de seu governo.

“Governo é datado, tem dia para acabar e atua no limite da correlação de forças. Nosso papel é fazer a realidade no limite do possível”, nos disse Gilberto Carvalho durante a audiência. Diante do exposto, tomo a liberdade de lembrar ao ministro, assim como fizeram as lideranças populares durante aquela reunião no Palácio do Planalto, que a mídia venal e a direita reacionária de tudo fizeram para abreviar o mandato do presidente Lula já em 2005, o que só não conseguiram devido à mobilização popular.

Gente que se uniu e atuou decisivamente sobre a correlação de forças até então, teoricamente, desfavorável. Que a mesma “correlação” expressa pelas urnas queimou o espantalho neoliberal, apontando para o aprofundamento das mudanças iniciadas no governo anterior, para o fortalecimento do papel do Estado, para a valorização do salário mínimo, para a ampliação de direitos e conquistas, para a integração latino-americana, para a independência política, econômica, ideológica e cultural dos ditames de Washington.

Para chegarmos até aqui fomos protagonistas numa batalha árdua, coletiva, de mobilização e acúmulo de consciências, onde Lula apontou para o avanço enquanto a mídia pedia cautela, fez o seu governo colocar o pé no acelerador enquanto a direita colocava freios. Não ouçamos agora o traiçoeiro canto de sereia que nos leva ao rochedo do retrocesso. Mais do que nunca, ouçamos o canto do poeta: fé na vida, fé no homem, fé no que virá...

* Rosane Bertotti é secretária de comunicação da CUT e da operativa da Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS).

Plenária da Frentex em SP. Participe!



No próximo sábado, dia 14 de maio, a partir das 10h, no auditório Sérgio Vieira de Mello da Câmara Municipal de São Paulo (Viaduto Jacareí, número 100, perto da Praça das Bandeiras e da estação Anhangabaú do metrô), acontece a Plenária Estadual da Frente Paulista pelo Direito à Comunicação e Liberdade de Expressão - Frentex.

A Plenária Estadual é uma iniciativa importante para a retomada das mobilizações em nosso estado, num momento em que se discute em todo o país o Plano Nacional de Banda Larga e um novo Marco Regulatório para as comunicações brasileiras. Além dessas pautas, debateremos também a criação do Conselho Estadual de Comunicação em SP e os rumos da TV Cultura, que passa por um dos maiores desmontes de sua história, com prejuízos significativos para a comunicação pública no nosso estado.

Também celebraremos um ano de funcionamento da Frentex, que reúne entidades e movimentos sociais que construíram as etapas municipais, regionais e estadual da I Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), em 2009, e que agora se articulam em defesa da democratização dos meios de comunicação em São Paulo.

Mobilize sua entidade, cidade e região e venha debater conosco!

Mais informações: frentexsp@gmail.com.

Cinco estratégias comunicacionais dos EUA

Por Felson Yajure, do Aporrea, no sítio da Adital:

As guerras da atualidade começam nos meios. Em cada guerra, os meios do imperialismo tentam convencer-nos de que seus governos estão atuando bem e, para isso, utilizam cinco estratégias:

1. Ocultar a verdade: que a causa real são nos interesses econômicos. 2. Colocar a vítima como agressor e culpada e ao agressor como o defensor da justiça. 3. Desprestigiar às vítimas. 4. Monopolizar a informação. 5. Ocultar a história.

Essas estratégias também foram aplicadas contra a Líbia, uma revolta espontânea rapidamente transformada em guerra civil, aprendendo com o caso do Egito, onde ainda existe o perigo de perda do controle. Podemos dizer: Na política, nada cai do céu!

1. Ocultar a verdade, que os interesses econômicos são a causa. Os imperialistas sempre têm que persuadir a opinião pública de que eles não atuam para obter benefícios econômicos; mas, para eliminar uma grave ameaça, que seja Saddam Hussein, Bin Laden, o comunismo, as Farc, as drogas, ou qualquer outra desculpa. Dizem que suas guerras são para libertar ao povo do tirano, ou para evitar que utilize armas de destruição massiva, para defender os direitos humanos; para evitar o bombardeio da população etc. Após invadir e tomar o controle se evidencia que mentiam de maneira descarada.

No caso recente da Líbia, que Gadafi estava bombardeando seu povo e Telesul enviou um correspondente ao local, desmentindo tais bombardeios. Aqui pretenderam semear a matriz de que há gente de Al Qaeda em Margarita e de acampamentos das Farc em nosso território para justificar uma agressão ou perseguição na Colômbia, para usá-la como instrumento da agressão ou para, caso a coisa se complique, eles possam, em seguida, intervir em defesa da Colômbia. No caso do conflito líbio, se explica, porque a África é estratégica para as multinacionais, porque sua prosperidade se baseia na pilhagem de seus recursos.

2. Colocar a vítima como agressor e culpada e ao agressor como o defensor da justiça. Em cada guerra, seus adversários sempre têm sido apresentados como cruéis assassinos, imorais e perigosos, com as piores descrições de suas atrocidades. Mais tarde, muitos desses relatos; às vezes, todos, vão perdendo importância; porém, não importa, já cumpriram seu objetivo: justificar as ações e manipular a emoção do público para impedi-lo de analisar os interesses que realmente estão em jogo.

3. Desprestigiar às vítimas. Nessa linha estratégica, tentam colocar o adversário como o pior entre os seres humanos, que golpeia mulheres, que ele e seus colaboradores estão associados ao narcotráfico, com Makled, com Marulanda...; bom, com o camarada, não, porque já morreu...; que a família rouba, e assim por diante.

4. Monopolizar a informação. A informação mostra-se de uma forma completamente tendenciosa, dando a conhecer somente um lado da história; claro, sem dizer, por exemplo, que a mídia imperial mostra um só lado de Gadafi, o que eles catalogaram como mau; porém, em absoluto mostram algum aspecto positivo. Quem nos informou sobre sua ajuda aos projetos de desenvolvimento africano? Quem nos disse que, segundo as instituições internacionais, a Líbia detém o mais alto ‘índice de desenvolvimento humano' de toda a África?

Outro exemplo seria quando em 1992, 45 países africanos tentaram obter um satélite africano para diminuir os custos de comunicação no continente. Telefonar desde ou para a África tinha a tarifa mais alta do mundo, já que havia um imposto de 500 milhões de dólares que a Europa cobrava a cada ano sobre as conversas telefônicas, inclusive no interior do próprio continente, pelo trânsito de voz pelos satélites europeus.

O satélite africano custava justamente 400 milhões de dólares pagáveis de uma só vez e não os 500 milhões de aluguel ao ano. Porém, como pode o escravo libertar-se da exploração servil de seu amo, solicitando-lhe sua ajuda para consegui-lo? Assim, estiveram o Banco Mundial, o FMI, os Estados Unidos, a União Europeia enredando inutilmente esses países por catorze anos. Então, Gadafi colocou na mesa 300 milhões de dólares, o Banco Africano de Desenvolvimento colocou 50 milhões; o Banco Oeste-Africano de Desenvolvimento colocou 27 milhões; e dessa forma a África, desde 27 de dezembro de 2007, tem seu primeiro satélite de comunicação de sua história. Vemos como um gesto pode mudar a vida de todo um continente.

A Líbia de Gadafi fez o ocidente perder não somente os 500 milhões de dólares ao ano, mas os milhares de milhões de dólares em dívida e juros que essa mesma dívida permite gerar até o infinito e a escala exponencial, contribuindo assim para manter oculto o sistema de espólio da África. Isso, com certeza, é parte do que a Europa agora cobra a Gadafi.

Também há muitos indícios de desinformação, por exemplo, os "seis mil mortos supostamente vítimas dos bombardeios de Gadafi sobre a população civil”. Onde estavam as imagens? Não havia nenhuma câmera, nenhum telefone celular por lá, como houve em Gaza, na Praça Tahrir ou em Tunes? É como o que acontece agora com o assassinato de Bin Laden: onde estão os vídeos e as fotos que mostravam como quando assassinaram ao Che Guevara ou a Hussein? Agora, nenhuma prova, nenhum testemunho fiável; bem esquisito tudo isso! Isso, em parte, foi desmentido pela Telesul, pelos satélites russos; porém, não houve retratação.

Em uma guerra civil, uma informação parcial sempre tentará fazer-nos crer que as atrocidades são cometidas por um só lado e, portanto, temos que apoiar ao outro lado. Porém, sempre é uma informação tendenciosa devido aos interesses político-econômicos.

5. Ocultar a história. Essa linha de desinformação é complementar às anteriores, todas atuantes em modo sinérgico. Para exemplificá-la basta um exemplo: o caso da invasão ao Kuwait, onde, em todo momento, se ocultou o fato histórico de que o território Kuwait foi parte do território iraquiano, e que foi desmembrado pelas potências imperiais devido às suas grandes jazidas petroleiras. A história da cruel exploração dos recursos naturais e da escravidão dos países colonizados nunca será contada nos meios de comunicação imperiais.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Daniel Dantas quer calar blogosfera

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

Pela primeira vez, neste fim de semana, no encontro de blogueiros sujos do Rio, este ansioso blogueiro leu a lista dos que o acionam na Justiça.

O blog do derrotado José Serra

Por José Dirceu, em seu blog:

Pelo material postado na estréia de seu site, tudo indica que José Serra, o candidato derrotado ao Planalto pela presidenta Dilma Rousseff no ano passado, é mesmo candidato a presidente da República em 2014. Ou quer ser. Se for, será pela terceira vez, já que disputou e perdeu em 2002 e 2010.

Serra cria blog de sexo

Do irreverente Cloaca News:

Invocando ninguém menos que Machado de Assis, o derrotado Zé Chirico acaba de sacudir a blogosfera higiênica com o lançamento de sua página pessoal, batizada com o originalíssimo nome de “José Serra”.

A distância entre imprensa livre e a boa

Por Washington Araújo, no sítio Carta Maior:

Existe uma distância razoável entre imprensa livre e imprensa boa. Podemos afirmar que temos no Brasil uma imprensa livre. Veículos de comunicação divulgam o que bem entendem, usam de sua liberdade como bem entendem – do contrário não haveria liberdade –, elevam assuntos de importância secundária para a condição de matéria de primeira página nos jornais, ou com maior minutagem e maior destaque nos telejornais. E fazem, também, o caminho inverso: relegam a um terceiro plano o que teria tudo para ser notícia de primeira, notícia com N maiúsculo.

Verdade, propaganda e manipulação

Por Andrew Gavin Marshall, no sítio português O Diário:

Nunca como agora foi tão importante haver vozes e fontes de informação independentes e sérias. Somos, como sociedade, inundados e asfixiados por um dilúvio de informação proveniente de uma larga rede de fontes de informação, que de uma forma geral servem interesses poderosos e os que os detêm. As principais fontes de informação para consumo público e oficial incluem os media convencionais, os media alternativos, a universidade e os “laboratórios de ideias” (think tanks).

Paulo Bernardo e o "lobby" na Anatel

Por Brizola Neto, no blog Tijolaço:

Seria cômica, se não fosse trágica, a matéria de hoje da Folha sobre a decisão do ministro Paulo Bernardo de – nas suas palavras – fazer “lobby” sobre a Anatel para que a agência reguladora (hã?) vote um conjunto de decisões que permita acelerar a implantação de uma rede pública de banda larga, abrindo mais o mercado de telecomunicações para que mais empresas possam oferecer telefonia fixa, internet e tv a cabo pela mesma via de cabeação.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Rafinha Bastos e a república dos canalhas

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Mais um degrau foi galgado na escalada de canalhice que começou no fim do ano passado com aquela garota do interior de São Paulo que pregou o assassinato de nordestinos pelo Twitter, passando pelo crime impune de racismo cometido pelo deputado Jair Bolsonaro e que acaba de desembocar na apologia ao estupro pelo integrante do programa CQC Rafinha Bastos.

O "humor" ressentido de Rafinha Bastos

Por Antônio Mello, em seu blog:

O revoltado, a alguns passos do revolucionário, quer transformar, mudar às vezes radicalmente. O ressentido não. Ele só quer destruir, se vingar, age negativamente contra si ou, mais comumente, contra os outros (de um existencialista a outro, pulo de Camus a Sartre: "o inferno é o outro").

Os outros são os deficientes físicos, os negros, índios, escravos... Os outros são as mulheres, os homossexuais, os pobres...

Encontro do RJ impulsiona a blogosfera

Por Adriana Delorenzo, no sítio da Revista Fórum:

Um marco regulatório para as comunicações e a banda larga em regime público foram as duas principais bandeiras debatidas no I Encontro Estadual de Blogueiros Progressistas do Rio de Janeiro (#RioBlogProg), realizado de 6 a 7 de maio, na capital carioca. Cerca de 200 blogueiros participaram do evento, o sexto realizado neste ano, depois de Paraná, Rio Grande do Norte, Pará, São Paulo e Mato Grosso. Em todos eles reuniram-se em torno de 500 ativistas virtuais.

Pelo fechamento da base de Guantánamo

Da redação do sítio Vermelho:

O Conselho Mundial da Paz (CMP), o Movimento Cubano pela Paz (Movpaz), o Instituto Cubano para Amizade com os Povos (Icap) e mais de 30 outras organizações de luta pela paz no mundo divulgaram neste fim de semana (7 e 8 de maio) documento em que exigem a imediata retirada de tropas estrangeiras de territórios ocupados ao redor do mundo e a suspensão de programas nucleares com fins militares.

México protesta contra a violência

Por Majo Siscar, no sítio do jornal Brasil de Fato:

40 mil vítimas mortais, 18 mil pessoas desaparecidas, mais de 230 mil pessoas desalojadas, 10 mil seqüestros de migrantes, 30 prefeitos assassinados, são alguns dos resultados da guerra entre e contra o narcotráfico que sofre o México. Ante estes números, a sociedade civil tem saído às ruas, pela segunda vez em um mês, em uma grande mobilização na capital do país e em outras 40 cidades.

Equador rechaça a imprensa corrupta

Por Emir Sader, na Carta Maior:

"A imprensa corrupta tem muito a temer". Com essa afirmação o presidente do Equador, Rafael Correa, comentou o novo triunfo obtido pelo seu governo em mais uma consulta popular. Depois de reiterar que “no Equador se respeita a liberdade de expressão”, acrescentou: “Aqui temos tolerância com a crítica, mas com o que não temos tolerância é com a mentira.” A formação de um Conselho de Regulação é uma das medidas aprovadas pela Consulta.

O favoritismo de Cristina na Argentina

Por João Peres, na Rede Brasil Atual:

O favoritismo alcançado pela presidenta Cristina Kirchner nas eleições presidenciais argentinas tem provocado a desistência de alguns dos principais concorrentes. A última saída da corrida é também a mais importante até o momento. No sábado, o chefe de governo da cidade de Buenos Aires, Maurício Macri, anunciou sua decisão de concorrer à reeleição local.

Blogueiros e a “judicialização da censura”

Por Adriana Delorenzo, no sítio da Revista Fórum:

No I Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas, realizado em agosto de 2010, o blogueiro Lúcio Flávio Pinto, do Jornal Pessoal, de Belém (PA), enviou uma carta a São Paulo, onde ocorreu o Encontro. Lida por seu filho, a carta denunciava que o jornalista enfrentava pelo menos 19 processos por parte da família Maiorana, dona do grupo do jornal O Liberal, chegando a ser espancado por um deles, Ronaldo Maiorana.

O mofo neoliberal do Instituto Millenium

Por Altamiro Borges

No Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, em 3 de maio, o Instituto Millenium promoveu o “2º Fórum Democracia e Liberdade”, no auditório da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), em São Paulo. O evento, que reuniu representantes de poderosas empresas nacionais e multinacionais, serviu para mostrar que o neoliberalismo, apesar de derrotado nas urnas no Brasil, não está morto politicamente. As idéias neoliberais têm até cheiro de mofo, mas não foram abandonadas pela elite empresarial!