segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Visão empresarial na educação do RJ

Por Gilka Resende, no jornal Brasil de Fato:

Para além dos problemas de conteúdo do Plano de Cargos e Salários da prefeitura do Rio de Janeiro, a professora de história Isabel Costa, que leciona no Grajaú, lembra que “não houve nenhuma democracia na aprovação dessa proposta”.

“Temos que deixar claro: nossa luta é por melhores salários, pela sobrevivência da carreira e contra a lógica empresarial que a prefeitura quer aplicar à educação pública”, reclamou.

Mídia e PCC: Para ler e desconfiar

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A Folha de S. Paulo noticia na edição de segunda-feira (14/10) que integrantes do grupo criminoso conhecido como PCC – Primeiro Comando da Capital planejam se infiltrar em manifestações para atacar policiais durante as correrias e atos de vandalismo que têm marcado os protestos de rua. A reportagem complementa uma série iniciada pelo jornal concorrente, o Estado de S.Paulo, na sexta-feira (11/10), na qual se apresentava um mapa da estrutura de comando da organização, que foi divulgado pelo Ministério Público Estadual.

Filho de Lula processa boateiros

Por Murilo Silva, no blog Conversa Afiada:

O escritório de advocacia Teixeira, Martins & Advogados, em nome de Fábio Luis Lula da Silva, o Lulinha, apresentou uma representação no 78º Distrito Policial de São Paulo, contra seis pessoas que, pela internet, o acusaram de ser dono de fazendas, aeronaves e empresas.

Lulinha é um contumaz alvo desse tipo de boatos que circulam na internet, estimulados pelas redes sociais.

FHC e a outra fonte do valerioduto

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Por Leandro Fortes, na revista CartaCapital:

Em 18 de setembro, uma decisão burocrática do plenário do Tribunal de Contas da União levantou a ponta de um novelo escondido desde 2005. Por unanimidade, os nove ministros do TCU acataram o parcelamento de um débito judicial do jornalista Laerte de Lima Rimoli, ex-chefe da Assessoria de Comunicação Social do antigo Ministério do Esporte e do Turismo, no fim do segundo governo de Fernando Henrique Cardoso. Entre 2001 e 2002, segundo auditoria do tribunal, o ministério, comandado por Carlos Melles (maio de 2000 a março de 2002) e Caio Carvalho (março de 2002 a 1º de janeiro de 2003), desviou 10,6 milhões de reais para a SMP&B Comunicação, uma das agências de publicidade controladas por Marcos Valério de Souza, operador dos “mensalões” tucano e petista.

Marina quer ser o FHC esverdeado

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Graças ao Valor, ficamos sabendo que Marina Silva, a campeã da transparência, teve um encontro privado (secreto seria melhor, porque nem sequer foi informado que haveria a reunião, da qual só se soube por uma nota na coluna de Sonia Racy, no Estadão) com a “turma da bufunfa” reunida pelo Banco Credit Suisse.

Será que SP finalmente vai acordar?

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Um fato que atingiu o autor destas linhas durante o último fim de semana mudou o foco do post que aqui está sendo publicado. O fato é a invasão do meu escritório por ladrões. Não roubaram nada além de algum dinheiro. Iam levar os computadores, mas perderam tempo vasculhando gavetas e a chegada de um vizinho os espantou, fazendo com que fugissem.

A TV brasileira esconde o Brasil

Por Laurindo Lalo Leal Filho, na Revista do Brasil:

Parece que alguns parlamentares já esqueceram as “vozes das ruas” gritadas em junho. Com desfaçatez, seis senadores e seis deputados decidiram regular por conta própria o dispositivo constitucional que determina a regionalização da programação de rádio e TV no país. Atropelaram, em poucas horas, um debate que se trava no Congresso há 22 anos. A concentração histórica das programações no eixo Rio-São Paulo faz com que o Brasil não conheça o Brasil. Por isso, os constituintes em 1988 escreveram que “a produção e a programação das emissoras de rádio e televisão atenderão ao princípio da regionalização da produção cultural, artística e jornalística, conforme percentuais estabelecidos em lei”. Só que essa lei nunca saiu.

Marina, um poço de contradições

Por Maria Inês Nassif, no sítio Carta Maior:

Se tantas opiniões divergentes existem acerca da união de Eduardo Campos e Marina Silva nas eleições do próximo ano, é porque as posições políticas de ambos são eivadas de contradições.

Marina é um poço delas. As declarações que sucederam a sua inesperada decisão de aderir ao partido de Eduardo Campos apenas expressam uma personalidade política que vem se consolidando desde o início de sua tentativa de voo solo, após sair do governo Lula, rachar com o PT e mergulhar na tentativa de "tomada" de um Partido Verde que já tinha dono, e que não estava disposto a abrir mão do business da política tradicional para entregar a legenda para outra pessoa.

Greve de fome na Nestlé da Colômbia

Do sítio da Adital:

Desde quinta-feira, 10 de outubro de 2013, trabalhadores da Nestlé afiliados ao Sindicato Nacional de Trabalhadores da Indústria de Alimentos (Sinaltrainal) da Colômbia se acorrentaram na portaria da fábrica em Bugalagrande e começaram uma greve de fome. Eles reclamam o cumprimento pela multinacional dos acordos convencionados e respeito pela dignidade dos trabalhadores e do sindicato.

Grana de campanha dos escravocratas

Por Stefano Wroblesk, no sítio Repórter Brasil:

A partir do cruzamento de dados do Cadastro de Empregadores flagrados com trabalho escravo, mantido pelo Ministério do Trabalho e Emprego e pela Secretaria Especial de Direitos Humanos (mais conhecido como a “lista suja” do trabalho escravo) e as informações de doadores de campanhas eleitorais do Tribunal Superior Eleitoral, organizadas pelo Portal Às Claras, a Repórter Brasil mapeou todos os candidatos e partidos beneficiados entre 2002 e 2012 por empresas e pessoas flagradas explorando trabalhadores em condições análogas à escravidão. PTB e PMDB são os partidos que mais receberam dinheiro dos atuais integrantes da “lista suja” no período e o recém-criado PSD é o que mais recebeu dinheiro na eleição de 2012. Confira aqui o panorama geral dos últimos anos.

Datafolha e as falsas comemorações

Por Altamiro Borges

Cada um interpreta as pesquisas ao seu gosto. No caso da sondagem divulgada neste final de semana pelo instituto Datafolha – que alguns internautas já apelidaram de Datafalha –, as leituras dos resultados são hilárias. Aécio Neves, o cambaleante presidenciável tucano que subiu de 16% para 21% das intenções de voto, solta rojões e garante que irá ao segundo turno. Já Eduardo Campos, que acaba de selar um midiático casamento com Marina Silva, superou a barreira de um digito e atingiu 15% dos votos, também festeja. Bem na dianteira, com 42% das intenções, mais do que o dobro dos dois adversários juntos, a presidenta Dilma Rousseff é só alegria. Mas, afinal, quem saiu ganhando na corrida presidencial?

Mídia: quarto poder ou segundo estado?

Urubólogos erraram no Dia das Crianças

Por Altamiro Borges

Os urubólogos da mídia erraram novamente. Na sua torcida contra o Brasil, eles garantiram que as vendas no Dia das Crianças seriam um total fiasco. Mas o próprio Jornal Nacional, da TV Globo, foi obrigado a constatar o inverso na noite deste sábado (12). “Os brasileiros nunca gastaram tanto com brinquedos. Serão R$ 6,5 bilhões este ano. E neste Dia das Crianças, o comércio popular em São Paulo ficou lotado”, disse o âncora do programa, destruindo as teses catastrofistas dos tais “analistas do mercado” – nome fictício dos porta-vozes dos banqueiros e dos neoliberais.

O naufrágio dos imigrantes na Europa

http://latuffcartoons.wordpress.com/
Por Altamiro Borges

Com a localização neste final de semana de mais 20 corpos, subiu para 359 o número de imigrantes africanos mortos em 3 de outubro num naufrágio perto da ilha de Lampedusa, na Itália. Já na sexta-feira (11), outros dois graves acidentes com embarcações frágeis foram registrados. No sul de Malta, um barco com cerca de 250 imigrantes afundou, causando a morte de 39 pessoas. Já na costa do Egito, a desesperada tentativa de travessia até a Europa matou ao menos 12 imigrantes.

Marina vai para o banco de reservas

Por Altamiro Borges

"A candidatura de Eduardo Campos é uma decisão já tomada. Não há problema da pessoa no banco de reservas ser forte. A Marina, ao tomar decisão de vir para o PSB, veio porque disse que queria apoiar a candidatura de Eduardo Campos". A taxativa afirmação é de Fernando Bezerra, em entrevista à Veja desta semana. Ex-ministro do governo Dilma, ele foi indicado pela direção do PSB para coordenar a elaboração do programa do presidenciável Eduardo Campos. O novo homem forte da pré-campanha do governador de Pernambuco colocou a ex-verde no seu devido lugar, apesar dos holofotes da mídia. 

A impunidade dos poderosos no Brasil

Por Altamiro Borges

O jornalista Pimenta Neves, o ex-todo-poderoso diretor do Estadão, deixou a cadeia na última sexta-feira (11). Condenado pelo assassinado de sua ex-namorada, Sandra Gomide, ele estava no presídio de Tremembé (SP). Na mesma semana, o latifundiário Adriano Chafik, mandante da morte de cinco sem-terra em Felisburgo (MG), em 2004, foi julgado e condenado a 115 anos de prisão, mas obteve o direito a recorrer em liberdade. Já em setembro, chefões do Banco Nacional condenados por fraudes também foram soltos. Estes e outros casos revoltantes provam que no Brasil os ricaços e poderosos não vão – ou ficam pouco tempo – na cadeia, que é tratada pela Justiça como lugar de pobres.

domingo, 13 de outubro de 2013

Os problemas de Campos-Marina

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Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Algumas observações iniciais sobre o acordo Marina-Eduardo Campos e as pesquisas eleitorais:

1. É fato novo relevante, não se tenha dúvida. Repõe Marina no jogo, mas não na condição de cabeça de chapa, mas evita que seus votos caiam no colo de Dilma Rousseff.

A falta de transparência da Receita

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

O que levou um dos principais homens da Receita Federal, Caio Cândido, a sair fora com alarido é ainda uma incógnita. O que é certo é que a Receita Federal tem que passar urgentemente por um choque de transparência. É o interesse público que está em jogo, e ele não pode se subordinar a nenhum outro – sobretudo político. O dinheiro dos impostos constrói – ou não constrói – escolas, hospitais, estradas, portos etc. A sociedade tem que saber mais, muito mais, sobre a imensa caixa preta que é a Receita Federal.

O círculo vicioso da taxa de juros

Por Renato Rabelo, em seu blog:

O Brasil voltou a ter as taxas de juros mais altas do mundo. Esta incômoda posição foi retomada na última reunião do Copom realizada na última quarta-feira (09/10) que decidiu pela manutenção do ciclo de alta para 9,5%.

FHC e a impotência da mídia

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Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

O grau de cumplicidade ideológica entre Fernando Henrique Cardoso e os barões da mídia brasileira é enternecedor. O sociólogo tem passe livre: espaço assegurado para apresentar suas ideias em colunas, entrevistas, artigos de opinião.

Esta identidade foi forjada numa suposta necessidade de “modernizar” o Brasil, “arejar suas ideias”, desfazer-se do legado estatista e atrasado do trabalhismo getulista.