Por Vinicius Gomes, no site Outras Palavras:
Existe uma máxima no jornalismo investigativo, criada no livro Todos os Homens do Presidente. Diz: “siga o dinheiro”. Significa, basicamente, que as “pegadas” deixadas pelo interesse material mostram o caminho que levará a todos os envolvidos numa trama.
A jornalista Nomi Prins fez exatamente isso em seu novo livro - chamado, não por acaso, Todos os Banqueiros do Presidente: As Alianças Secretas que Comandam o Poder Americano [disponível, em inglês, na Amazon].
Prins, que já trabalhou em grandes bancos como Bear Stearns, Goldman Sachs, Lehman Brothers e Chase Manhattan, investiga como um pequeno número de banqueiros desempenhou um papel decisivo na modelação das políticas financeiras, domésticas e externas dos EUA, nos últimos cem anos. Eles criaram, segundo a autora, um “cordão umbilical” entre os centros financeiro e político norte-americano (Nova York e Washington). É tão resistente que será muito difícil cortá-lo, em um futuro próximo.
A aliança de Wall Street com a Casa Branca desdobrou-se com casamentos entre “sangues-azuis” e em universidades – onde se forjaram amizades entre influentes famílias e relações de mentor-pupilo. Criou-se assim uma “super casta” altamente comprometida com a manutenção de sua posição na sociedade norte-americana, tendo o poder político-financeiro nas mãos. Essa íntima interconexão entre banqueiros e políticos estendeu-se a tal ponto, que os objetivos financeiros dos bancos confundiam-se com as políticas públicas do país, tornando-se parte integrante do suposto interesse nacional norte-americano. Algo como “enquanto os bancos estiverem bem, o resto do país estará bem”.
Tal pensamento sugere uma deformação estrutural. Os sucessivos presidentes, sejam do Partido Democrático ou Republicano, realmente acreditam que a riqueza e segurança do infame 1% – e não o bem estar dos 99% – é o que garantirá a grandeza dos Estados Unidos e sua enorme influência internacional.
Existe uma máxima no jornalismo investigativo, criada no livro Todos os Homens do Presidente. Diz: “siga o dinheiro”. Significa, basicamente, que as “pegadas” deixadas pelo interesse material mostram o caminho que levará a todos os envolvidos numa trama.
A jornalista Nomi Prins fez exatamente isso em seu novo livro - chamado, não por acaso, Todos os Banqueiros do Presidente: As Alianças Secretas que Comandam o Poder Americano [disponível, em inglês, na Amazon].
Prins, que já trabalhou em grandes bancos como Bear Stearns, Goldman Sachs, Lehman Brothers e Chase Manhattan, investiga como um pequeno número de banqueiros desempenhou um papel decisivo na modelação das políticas financeiras, domésticas e externas dos EUA, nos últimos cem anos. Eles criaram, segundo a autora, um “cordão umbilical” entre os centros financeiro e político norte-americano (Nova York e Washington). É tão resistente que será muito difícil cortá-lo, em um futuro próximo.
A aliança de Wall Street com a Casa Branca desdobrou-se com casamentos entre “sangues-azuis” e em universidades – onde se forjaram amizades entre influentes famílias e relações de mentor-pupilo. Criou-se assim uma “super casta” altamente comprometida com a manutenção de sua posição na sociedade norte-americana, tendo o poder político-financeiro nas mãos. Essa íntima interconexão entre banqueiros e políticos estendeu-se a tal ponto, que os objetivos financeiros dos bancos confundiam-se com as políticas públicas do país, tornando-se parte integrante do suposto interesse nacional norte-americano. Algo como “enquanto os bancos estiverem bem, o resto do país estará bem”.
Tal pensamento sugere uma deformação estrutural. Os sucessivos presidentes, sejam do Partido Democrático ou Republicano, realmente acreditam que a riqueza e segurança do infame 1% – e não o bem estar dos 99% – é o que garantirá a grandeza dos Estados Unidos e sua enorme influência internacional.
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