Por Altamiro Borges
Fechado o balanço financeiro de 2011, uma conclusão revoltante sobre o capitalismo nos EUA – nação tão endeusada pelas mentes colonizadas. Enquanto o desemprego bate recordes históricos e milhões de famílias moram em trailers, os seis maiores bancos do país elevaram os seus lucros no ano passado.
Segundo informações da mídia ianque, JPMorgan Chase, Citigroup, Wells Fargo, Goldman Sachs, Morgan Stanley e Bank of America acumularam mais de US$ 50 bilhões em ganhos líquidos, o que representa um crescimento de cerca de 10% em relação aos resultados anunciados em 2010.
JP Morgan Chase, Wells Fargo e Citigroup foram os que mais ganharam, com lucros de 19, 16 e 11,5 mil bilhões de dólares, respectivamente. Atrás destes, ficaram o Morgan Stanley, com um lucro líquido de US$ 2,1 bilhões, o Goldman Sachs, com US$ 2,5 bilhões, e o Bank of América, com US$ 85 milhões.
As razões do "Ocupe Wall Street"
A crescente disparidade entre a minoria de ricaços e os milhões de miseráveis é que deu origem ao movimento “Ocupe Wall Street”, no ano passado. Os manifestantes foram violentamente reprimidos, na cinicamente auto-intitulada “pátria da democracia”. Neste final de semana, a polícia efetuou o despejo dos últimos acampados.
Mas a indignação prossegue no coração do capitalismo. Como justificar que os banqueiros aumentem os seus lucros, enquanto 46% dos estadunidenses vegetam atualmente graças às senhas de alimentação e 48,6% das vítimas da crise não tenham garantido nenhum tipo de proteção social. Como justificar que 20% de ricaços detenham 85% das riquezas produzidas no império.
Ceticismo diante da eleição presidencial
Recente pesquisa do Instituto Gallup indica que metade dos entrevistados considera a questão da redução do fosso entre ricos e pobres como o principal desafio dos EUA. Outro levantamento, realizado pelo Centro de Pesquisa Pew, revelou que 66% dos estadunidenses avaliam que aumentou a desigualdade no país, contra 47% que responderam a mesma questão em 2009.
O grau de revolta e ceticismo cresce, mas não há ilusões de que as eleições presidenciais deste ano contribuirão para enfrentar os graves problemas do país. O “democrata” Barack Obama, que concorrerá à reeleição, já se mostrou uma grande decepção, cedendo à ditadura do capital financeiro. E as prévias dos “republicanos” sinalizam a vitória de um candidato, Mitt Rommey, que não se envergonha de afirmar que “não estou preocupado com os pobres”.
Fechado o balanço financeiro de 2011, uma conclusão revoltante sobre o capitalismo nos EUA – nação tão endeusada pelas mentes colonizadas. Enquanto o desemprego bate recordes históricos e milhões de famílias moram em trailers, os seis maiores bancos do país elevaram os seus lucros no ano passado.
Segundo informações da mídia ianque, JPMorgan Chase, Citigroup, Wells Fargo, Goldman Sachs, Morgan Stanley e Bank of America acumularam mais de US$ 50 bilhões em ganhos líquidos, o que representa um crescimento de cerca de 10% em relação aos resultados anunciados em 2010.
JP Morgan Chase, Wells Fargo e Citigroup foram os que mais ganharam, com lucros de 19, 16 e 11,5 mil bilhões de dólares, respectivamente. Atrás destes, ficaram o Morgan Stanley, com um lucro líquido de US$ 2,1 bilhões, o Goldman Sachs, com US$ 2,5 bilhões, e o Bank of América, com US$ 85 milhões.
As razões do "Ocupe Wall Street"
A crescente disparidade entre a minoria de ricaços e os milhões de miseráveis é que deu origem ao movimento “Ocupe Wall Street”, no ano passado. Os manifestantes foram violentamente reprimidos, na cinicamente auto-intitulada “pátria da democracia”. Neste final de semana, a polícia efetuou o despejo dos últimos acampados.
Mas a indignação prossegue no coração do capitalismo. Como justificar que os banqueiros aumentem os seus lucros, enquanto 46% dos estadunidenses vegetam atualmente graças às senhas de alimentação e 48,6% das vítimas da crise não tenham garantido nenhum tipo de proteção social. Como justificar que 20% de ricaços detenham 85% das riquezas produzidas no império.
Ceticismo diante da eleição presidencial
Recente pesquisa do Instituto Gallup indica que metade dos entrevistados considera a questão da redução do fosso entre ricos e pobres como o principal desafio dos EUA. Outro levantamento, realizado pelo Centro de Pesquisa Pew, revelou que 66% dos estadunidenses avaliam que aumentou a desigualdade no país, contra 47% que responderam a mesma questão em 2009.
O grau de revolta e ceticismo cresce, mas não há ilusões de que as eleições presidenciais deste ano contribuirão para enfrentar os graves problemas do país. O “democrata” Barack Obama, que concorrerá à reeleição, já se mostrou uma grande decepção, cedendo à ditadura do capital financeiro. E as prévias dos “republicanos” sinalizam a vitória de um candidato, Mitt Rommey, que não se envergonha de afirmar que “não estou preocupado com os pobres”.
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