Por Altamiro Borges
No final de janeiro, na inauguração do Museu de Arte Contemporânea, Andrea Matarazzo, pré-candidato tucano às eleições da capital paulista famoso por suas “abotoaduras de ouro”, quase saiu no tapa com ativistas que criticavam a violenta desocupação do Pinheirinho. O elitista descontrolado foi contido por seus cabos-eleitorais, mas a foto foi amplamente divulgada nos jornais e nas redes sociais.
O próprio Estadão, que recentemente publicou editorial assumindo abertamente o seu papel de partido da direita, foi forçado a reconhecer que a desocupação do Pinheirinho incomoda os tucanos. O PSDB teme pelas fortes imagens da violência, inclusive contra mulheres grávidas e crianças. “O tema, cada vez mais, começa a ditar o rumo da sucessão municipal em São Paulo”.
Imagens desgastantes, cenas constrangedoras
Dos quatro pré-candidatos tucanos ao pleito paulistano, Andrea Matarazzo, secretário estadual da Cultura, foi o único a defender abertamente a ação policial no bairro de São José dos Campos. Bruno Covas, José Aníbal e Ricardo Trípoli foram mais cautelosos. Serrista convicto, Matarazzo tentou se cacifar junto ao governador Geraldo Alckmin, que não morre de amores por seu padrinho.
A opção pode até lhe render votos entre os filiados do PSDB, na defensiva desde o triste episódio de 22 de janeiro, mas também tem os seus custos. Além do bate-boca com lutadores sociais, Matarazzo pagou um baita mico na semana passada, durante uma premiação de artistas no Palácio dos Bandeirantes, quando cineastas leram manifesto de repúdio à desocupação dos moradores do Pinheirinho.
Aloysio Nunes sai da moita
No esforço para justificar o injustificável, o tucano das “abotoaduras de ouro” ganhou uma ajudinha do senador Aloysio Nunes Ferreira. Em artigo publicado na Folha, ele também defendeu a violenta operação policial, listando quatro “mentiras do PT sobre o Pinheirinho”. O texto é patético. De imediato, a direção estadual do PT deu a resposta. Publico os dois artigos abaixo;
*****
As mentiras do PT sobre Pinheirinho
Aloysio Nunes Ferreira
Em face da reintegração judicial de posse da área conhecida como Pinheirinho, em São José dos Campos, o PT montou uma fábrica de mentiras para divulgar nas próximas campanhas eleitorais. Em respeito aos leitores da Folha, eis as mentiras, seguidas da verdade:
Mentira 1: “O governo federal fez todos os esforços para buscar uma solução pacífica”.
Verdade: Desde 2004, a União nunca se manifestou no processo como parte nem solicitou o deslocamento dos autos para a Justiça Federal. Em 13 de janeiro de 2012, oito anos após a invasão, quando a reintegração já era certa, o Ministério das Cidades – logo o das Cidades, do combalido ministro Mário Negromonte – entregou às pressas à Justiça um “protocolo de intenções”. Sem assinatura, sem dinheiro, sem cronograma para reassentar famílias nem indicação de áreas, o documento, segundo a Justiça, “não dizia nada”, era uma “intenção política vaga.”
Mentira 2: “Derramou-se sangue, foi um massacre, uma barbárie, uma praça de guerra. Até crianças morreram. Esconderam cadáveres”.
Verdade: Não houve, felizmente, nenhuma morte, assim como nas 164 reintegrações feitas pela Polícia Militar em 2011. O massacre não existiu, mas o governo do PT divulgou industrialmente a calúnia. A mentira ganhou corpo quando a “Agência Brasil”, empresa federal, paga com dinheiro do contribuinte, publicou entrevista de um advogado dos invasores dando a entender que seria o porta-voz da OAB, entidade que o desautorizou. A mentira ganhou o mundo. Presente no local, sem explicar se na condição de ativista ou de servidor público, Paulo Maldos, militante petista instalado numa sinecura chamada Secretaria Nacional de Articulação Social, disse ter sido atingido por uma bala de borracha. Não fez BO nem autorizou exame de corpo de delito. Hoje, posa como ex-combatente de uma guerra que não aconteceu.
Mentira 3: “Não houve estrutura para abrigar as famílias”.
Verdade: A operação foi planejada por mais de quatro meses, a pedido da juíza. Participaram PM, membros do Conselho Tutelar, do Ministério Público, da OAB e dos bombeiros. O objetivo era garantir a integridade das pessoas e minimizar os danos. A prefeitura mobilizou mais de 600 servidores e montou oito abrigos. Os abrigos foram diariamente sabotados pelos autodenominados líderes dos sem-teto, que cortavam a água e depredavam os banheiros.
Mentira 4: “Nada foi feito em São Paulo para dar moradia aos desabrigados”.
Verdade: O governo do Estado anunciou mais 5.000 moradias populares em São José dos Campos, as quais se somarão às 2.500 construídas nos últimos anos. Também foi oferecido aluguel social de R$ 500 até que os lares definitivos fiquem prontos. Nenhuma família será deixada para trás.
Entre verdades e mentiras, é certa uma profunda diferença entre PT e PSDB no enfrentamento do drama da moradia para famílias de baixa renda. O Minha Casa, Minha Vida só vai sair do papel em São Paulo graças ao complemento de R$ 20 mil por unidade oferecido pelo governador Geraldo Alckmin às famílias de baixa renda. Sem a ajuda de São Paulo, o governo federal levaria 22 anos para atingir sua meta.
O PT flerta com grupelhos que apostam em invasões e que torcem para que a violência leve os miseráveis da terra ao paraíso. Nós, do PSDB, construímos casas. Respeitar sentença judicial é preservar o Estado de Direito. É vital que esse princípio seja defendido pelas mais altas autoridades. Inclusive pela presidente, que cometeu a ligeireza de, sem maior exame, classificar de barbárie o cumprimento de uma ordem judicial cercado de todas as cautelas que a dramaticidade da situação exigia.
*****
Nota em repúdio ao artigo do senador Aloysio Nunes
O Diretório Estadual do PT em São Paulo repudia os ataques feitos pelo senador Aloyzio Nunes Ferreira, em artigo publicado na edição dessa quarta-feira (1º) do jornal “Folha de S. Paulo”. Artigo esse que atribui caráter de mentira às denúncias feitas por moradores que vivenciaram a desocupação da Vila Pinheirinho, em São José dos Campos.
Um mutirão organizado por entidades sociais e movimentos populares coletou mais de 500 depoimentos dos moradores da ocupação ao longo da última segunda-feira (30). Com base nesses relatos foi elaborado um relatório que será entregue ao Governo Federal, ONGs nacionais e internacionais para a devida apuração da ação policial na localidade. A partir dessa conclusão será possível comprovar o que de fato aconteceu.
Também a Audiência Pública ocorrida na Assembléia Legislativa de São Paulo no dia 1 de fevereiro poderia ajudar o nobre Senador do PSDB a descobrir o que é verdade e o que é mentira. Lá, além dos deputados do PT e de outros partidos, estavam representantes do Ministério Público Estadual, da OAB, moradores e entidades sociais.
Não houve por parte do PT nenhum relato de crianças mortas, mas essas foram sim alvo de uma ação violenta e traumática, fartamente documentados em áudio e vídeos. O relato de violência contra crianças, idosos e mulheres não foi feito pelo PT, mas sim por moradores do Pinheirinho e seus vizinhos do entorno que sofreram um ataque por terra e pelo ar. Derramou-se muito sangue, sim, Senador Aloysio Nunes; pessoas foram baleadas, sim; foram espancadas, sim; os abrigos oferecidos parecem campos de concentração, sim. A verdade é que existiam outras soluções possíveis para esse impasse, que não resultariam em uma ação ilegal e truculenta . Por isso a tentativa de mediação junto ao governo federal.
Ficam apenas as perguntas: Por que a determinação da Justiça Federal – de suspender a desocupação - foi descumprida pelo Coronel que comandava a tropa? O que fazia lá o juiz estadual Rodrigo Capez, que não tinha jurisdição no caso, e recomendou ao coronel não acatar a ordem do juiz federal? Qual interesse da juíza Márcia Mathey Loureiro tinha em revogar uma liminar indeferida há anos pela Justiça e mandar a Polícia Militar desocupar a área, se nem mesmo o proprietário da área - o conhecido criminoso de colarinho branco Naji Nahas havia se manifestado?
O PT-SP aguarda uma apuração dos fatos e a descrição da ação de cada um dos agentes dessa desocupação, contemplando, assim, o Governo do Estado, dos juízes, o Governo Municipal, a Polícia Militar, a Guarda Civil Municipal e o Conselho Tutelar local.
Por fim, o Senador do PSDB tenta rebaixar o massacre dos 6.000 moradores do Pinheirinho a uma mera disputa eleitoral.
É a defesa de quem não tem defesa, daqueles que no Estado e na Cidade de São Paulo implementam a política da higienização, seja na Cracolândia ou no Pinheirinho.
A diferença entre o PT e PSDB pode ser avaliada na atuação dos seus Senadores por São Paulo, pois enquanto o Senador Suplicy integrava uma comissão para mediar junto ao Estado e União uma saída para proteger famílias de trabalhadores, que moravam a 8 aos moradores do Pinheirinho e evitar o massacre, o Senador Aloysio Nunes procura justificar a barbárie, pondo a culpa nos moradores e no PT.
Mas uma coisa é verdade, nesta o PT estava com os pobres e o PSDB com o Naji Nahas.
Aparecido Luiz da Silva, secretário de Comunicação do PT-SP
*****
Leia também:
- O tucano da abotoadura de ouro
- Veja e Reinaldo Azevedo erraram feio
- Estadão rosna contra o Pinheirinho
- Repórter se emociona no Pinheirinho
- Naji Nahas e o crime no Pinheirinho
- Ação covarde e ilegal no Pinheirinho
- Fotos da barbárie no Pinheirinho
No final de janeiro, na inauguração do Museu de Arte Contemporânea, Andrea Matarazzo, pré-candidato tucano às eleições da capital paulista famoso por suas “abotoaduras de ouro”, quase saiu no tapa com ativistas que criticavam a violenta desocupação do Pinheirinho. O elitista descontrolado foi contido por seus cabos-eleitorais, mas a foto foi amplamente divulgada nos jornais e nas redes sociais.
O próprio Estadão, que recentemente publicou editorial assumindo abertamente o seu papel de partido da direita, foi forçado a reconhecer que a desocupação do Pinheirinho incomoda os tucanos. O PSDB teme pelas fortes imagens da violência, inclusive contra mulheres grávidas e crianças. “O tema, cada vez mais, começa a ditar o rumo da sucessão municipal em São Paulo”.
Imagens desgastantes, cenas constrangedoras
Dos quatro pré-candidatos tucanos ao pleito paulistano, Andrea Matarazzo, secretário estadual da Cultura, foi o único a defender abertamente a ação policial no bairro de São José dos Campos. Bruno Covas, José Aníbal e Ricardo Trípoli foram mais cautelosos. Serrista convicto, Matarazzo tentou se cacifar junto ao governador Geraldo Alckmin, que não morre de amores por seu padrinho.
A opção pode até lhe render votos entre os filiados do PSDB, na defensiva desde o triste episódio de 22 de janeiro, mas também tem os seus custos. Além do bate-boca com lutadores sociais, Matarazzo pagou um baita mico na semana passada, durante uma premiação de artistas no Palácio dos Bandeirantes, quando cineastas leram manifesto de repúdio à desocupação dos moradores do Pinheirinho.
Aloysio Nunes sai da moita
No esforço para justificar o injustificável, o tucano das “abotoaduras de ouro” ganhou uma ajudinha do senador Aloysio Nunes Ferreira. Em artigo publicado na Folha, ele também defendeu a violenta operação policial, listando quatro “mentiras do PT sobre o Pinheirinho”. O texto é patético. De imediato, a direção estadual do PT deu a resposta. Publico os dois artigos abaixo;
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As mentiras do PT sobre Pinheirinho
Aloysio Nunes Ferreira
Em face da reintegração judicial de posse da área conhecida como Pinheirinho, em São José dos Campos, o PT montou uma fábrica de mentiras para divulgar nas próximas campanhas eleitorais. Em respeito aos leitores da Folha, eis as mentiras, seguidas da verdade:
Mentira 1: “O governo federal fez todos os esforços para buscar uma solução pacífica”.
Verdade: Desde 2004, a União nunca se manifestou no processo como parte nem solicitou o deslocamento dos autos para a Justiça Federal. Em 13 de janeiro de 2012, oito anos após a invasão, quando a reintegração já era certa, o Ministério das Cidades – logo o das Cidades, do combalido ministro Mário Negromonte – entregou às pressas à Justiça um “protocolo de intenções”. Sem assinatura, sem dinheiro, sem cronograma para reassentar famílias nem indicação de áreas, o documento, segundo a Justiça, “não dizia nada”, era uma “intenção política vaga.”
Mentira 2: “Derramou-se sangue, foi um massacre, uma barbárie, uma praça de guerra. Até crianças morreram. Esconderam cadáveres”.
Verdade: Não houve, felizmente, nenhuma morte, assim como nas 164 reintegrações feitas pela Polícia Militar em 2011. O massacre não existiu, mas o governo do PT divulgou industrialmente a calúnia. A mentira ganhou corpo quando a “Agência Brasil”, empresa federal, paga com dinheiro do contribuinte, publicou entrevista de um advogado dos invasores dando a entender que seria o porta-voz da OAB, entidade que o desautorizou. A mentira ganhou o mundo. Presente no local, sem explicar se na condição de ativista ou de servidor público, Paulo Maldos, militante petista instalado numa sinecura chamada Secretaria Nacional de Articulação Social, disse ter sido atingido por uma bala de borracha. Não fez BO nem autorizou exame de corpo de delito. Hoje, posa como ex-combatente de uma guerra que não aconteceu.
Mentira 3: “Não houve estrutura para abrigar as famílias”.
Verdade: A operação foi planejada por mais de quatro meses, a pedido da juíza. Participaram PM, membros do Conselho Tutelar, do Ministério Público, da OAB e dos bombeiros. O objetivo era garantir a integridade das pessoas e minimizar os danos. A prefeitura mobilizou mais de 600 servidores e montou oito abrigos. Os abrigos foram diariamente sabotados pelos autodenominados líderes dos sem-teto, que cortavam a água e depredavam os banheiros.
Mentira 4: “Nada foi feito em São Paulo para dar moradia aos desabrigados”.
Verdade: O governo do Estado anunciou mais 5.000 moradias populares em São José dos Campos, as quais se somarão às 2.500 construídas nos últimos anos. Também foi oferecido aluguel social de R$ 500 até que os lares definitivos fiquem prontos. Nenhuma família será deixada para trás.
Entre verdades e mentiras, é certa uma profunda diferença entre PT e PSDB no enfrentamento do drama da moradia para famílias de baixa renda. O Minha Casa, Minha Vida só vai sair do papel em São Paulo graças ao complemento de R$ 20 mil por unidade oferecido pelo governador Geraldo Alckmin às famílias de baixa renda. Sem a ajuda de São Paulo, o governo federal levaria 22 anos para atingir sua meta.
O PT flerta com grupelhos que apostam em invasões e que torcem para que a violência leve os miseráveis da terra ao paraíso. Nós, do PSDB, construímos casas. Respeitar sentença judicial é preservar o Estado de Direito. É vital que esse princípio seja defendido pelas mais altas autoridades. Inclusive pela presidente, que cometeu a ligeireza de, sem maior exame, classificar de barbárie o cumprimento de uma ordem judicial cercado de todas as cautelas que a dramaticidade da situação exigia.
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Nota em repúdio ao artigo do senador Aloysio Nunes
O Diretório Estadual do PT em São Paulo repudia os ataques feitos pelo senador Aloyzio Nunes Ferreira, em artigo publicado na edição dessa quarta-feira (1º) do jornal “Folha de S. Paulo”. Artigo esse que atribui caráter de mentira às denúncias feitas por moradores que vivenciaram a desocupação da Vila Pinheirinho, em São José dos Campos.
Um mutirão organizado por entidades sociais e movimentos populares coletou mais de 500 depoimentos dos moradores da ocupação ao longo da última segunda-feira (30). Com base nesses relatos foi elaborado um relatório que será entregue ao Governo Federal, ONGs nacionais e internacionais para a devida apuração da ação policial na localidade. A partir dessa conclusão será possível comprovar o que de fato aconteceu.
Também a Audiência Pública ocorrida na Assembléia Legislativa de São Paulo no dia 1 de fevereiro poderia ajudar o nobre Senador do PSDB a descobrir o que é verdade e o que é mentira. Lá, além dos deputados do PT e de outros partidos, estavam representantes do Ministério Público Estadual, da OAB, moradores e entidades sociais.
Não houve por parte do PT nenhum relato de crianças mortas, mas essas foram sim alvo de uma ação violenta e traumática, fartamente documentados em áudio e vídeos. O relato de violência contra crianças, idosos e mulheres não foi feito pelo PT, mas sim por moradores do Pinheirinho e seus vizinhos do entorno que sofreram um ataque por terra e pelo ar. Derramou-se muito sangue, sim, Senador Aloysio Nunes; pessoas foram baleadas, sim; foram espancadas, sim; os abrigos oferecidos parecem campos de concentração, sim. A verdade é que existiam outras soluções possíveis para esse impasse, que não resultariam em uma ação ilegal e truculenta . Por isso a tentativa de mediação junto ao governo federal.
Ficam apenas as perguntas: Por que a determinação da Justiça Federal – de suspender a desocupação - foi descumprida pelo Coronel que comandava a tropa? O que fazia lá o juiz estadual Rodrigo Capez, que não tinha jurisdição no caso, e recomendou ao coronel não acatar a ordem do juiz federal? Qual interesse da juíza Márcia Mathey Loureiro tinha em revogar uma liminar indeferida há anos pela Justiça e mandar a Polícia Militar desocupar a área, se nem mesmo o proprietário da área - o conhecido criminoso de colarinho branco Naji Nahas havia se manifestado?
O PT-SP aguarda uma apuração dos fatos e a descrição da ação de cada um dos agentes dessa desocupação, contemplando, assim, o Governo do Estado, dos juízes, o Governo Municipal, a Polícia Militar, a Guarda Civil Municipal e o Conselho Tutelar local.
Por fim, o Senador do PSDB tenta rebaixar o massacre dos 6.000 moradores do Pinheirinho a uma mera disputa eleitoral.
É a defesa de quem não tem defesa, daqueles que no Estado e na Cidade de São Paulo implementam a política da higienização, seja na Cracolândia ou no Pinheirinho.
A diferença entre o PT e PSDB pode ser avaliada na atuação dos seus Senadores por São Paulo, pois enquanto o Senador Suplicy integrava uma comissão para mediar junto ao Estado e União uma saída para proteger famílias de trabalhadores, que moravam a 8 aos moradores do Pinheirinho e evitar o massacre, o Senador Aloysio Nunes procura justificar a barbárie, pondo a culpa nos moradores e no PT.
Mas uma coisa é verdade, nesta o PT estava com os pobres e o PSDB com o Naji Nahas.
Aparecido Luiz da Silva, secretário de Comunicação do PT-SP
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Leia também:
- O tucano da abotoadura de ouro
- Veja e Reinaldo Azevedo erraram feio
- Estadão rosna contra o Pinheirinho
- Repórter se emociona no Pinheirinho
- Naji Nahas e o crime no Pinheirinho
- Ação covarde e ilegal no Pinheirinho
- Fotos da barbárie no Pinheirinho
3 comentários:
URGENTE: o presidenta da Ca6amara Marco maia autorizou HOJE a instalação de três CPIs, dentro do limite de cinco simultâneas.
Nada de CPI da Privataria!!!
Vamos prá cima deles antes que a "Operação-Abafa" tenha sucesso, com apoio do PT!!!
Perfeita a resposta do PT.Deu nome aos bois:PSDB ao lado do bandidos( sempre: sejam de colarinho branco como Nahas e Dantas ou do PCC) e o PT sempre ao lado do povo.
Eles estão fazendo o nó da sua propria forca.
Miro,
Dê uma olhada nisto. É a pá de cal da questão de Pinheirinho. A área não é da massa falida é de Naji Nahas.
O procurador do Estado de São Paulo Marcio Sotelo Felippe afirma que o governador Geraldo Alckmin, o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Ivan Sartori, e Naji Nahas devem ser presos pelos crimes cometidos contra a humanidade no Pinheirinho, em São José dos Campos, interior de São Paulo. O jurista, que já ocupou o cargo de procurador geral do Estado na gestão do governador Mário Covas, considera que o Tribunal Penal Internacional tem de expedir mandado de prisão contra os três. Ele analisou a documentação sobre o processo de falência da empresa Selecta do megaespeculador Naji Nahas e descobriu que toda a ação para expulsar milhares de pessoas no dia 22 de janeiro do Pinheirinho, quando a Tropa de Choque da PM invadiu a área, serviu única e exclusivamente
Ouça a bombástica Entrevista à repórter Marilu Cabañas dada pelo jurista no site do Brasil Atual http://www.redebrasilatual.com.br/radio/programas/jornal-brasil-atual/alckmin-desembargador-sartori-e-naji-nahas-devem-ser-presos-por-crimes-no-pinheirinho-afirma-procurador/view
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