O isolamento do “capetão” Jair Bolsonaro cresce em todos os setores da sociedade e produz até algumas surpresas. Após passar longo tempo posando de “isentona”, a cantora baiana Ivete Sangalo finalmente desceu do muro e postou em suas redes sociais uma mensagem contra o presidente genocida. Antes tarde do que mais tarde!
"Meus zamuris, entendo o quão necessário é nesse momento não estabelecer dúvidas sobre o que acredito. Esse governo que aí está não me representa nem mesmo antes da ideia dele existir. E isso vamos resolver quando unirmos forças nas próximas eleições, através do poder do voto", disparou na terça-feira passada (22).
A "pressão indireta" no meio artístico
A postagem foi feita após uma “pressão indireta” do meio artístico. Dias antes, a artista baiana – que não tem nada de isenta e já estrelou várias iniciativas da direita, como o movimento “Cansei” contra o ex-presidente Lula – extravasou no Instagram sua indignação com a marca trágica de 500 mil mortos pela Covid-19: “É estarrecedor pensar sobre as milhares de vidas ceifadas e dores irreparáveis em torno dessas perdas... Não é sobre partidos, é sobre humanidade”.
A postagem foi encarada como mais uma tentativa de isenção da cantora. Ela recebeu críticas indiretas de várias artistas. A funkeira carioca Anitta, por exemplo, postou no seu Twitter: "500 mil mortos... É sobre Fora, Bolsonaro, sim! A favor da democracia, da economia, da saúde, da educação, do senso coletivo”.
O influenciador digital Felipe Neto também entrou na conversa. “Desculpa, Ivete, sua música continua no meu coração, mas o quanto eu já te amei como ídola, infelizmente, foi interrompido pelo seu em cima do murismo". E seguiu: “Anitta mandou o papo. É sobre política e partidos, sim. É sobre #ForaBolsonaro, sim. Sei que um dia você vai perceber”.
Outro show de Daniela Mercury
Conterrânea de Ivete Sangalo, a também baiana Daniela Mercury outra vez deu show. "Não há como isentar o governo federal da responsabilidade... O governo descumpriu a obrigação de elaborar e executar, de modo eficiente, um plano nacional contra a Covid-19. #DanielaMercury #responsabilidade #500milmortos #ForaBolsonaro".
Alguns participantes da última edição do Big Brother Brasil, da TV Globo, também entraram na briga e usaram a hashtag #ForaBolsonaro. A campeã Juliette Freire postou: "Não são apenas números. É uma terrível consequência da negligência da gestão do atual governo Bolsonaro. Eles tinham como ter evitado essa tragédia. É claro que é #ForaBolsonaro".
Já Gil do Vigor, que é economista, não titubeou: “Muitos me questionam quando a crise vai acabar e o Brasil vai voltar a crescer, portanto decidi responder: quando o Bolsonaro e sua turma saírem do poder". Vários outros artistas também fizeram questão de se posicionar, rechaçando a falsa isenção. A atriz Paolla Oliveira, por exemplo, postou: “Vacina no braço, máscara no rosto e fora, Bolsonaro".
O senso de oportunidade da cantora baiana
Em tempo: a “pressão indireta” pode até ter rendido frutos para Ivete Sangalo, que tem um forte senso de oportunidade. De acordo com Mônica Bergamo, em notinha na Folha, “o comentário da cantora sobre as 500 mil mortes por Covid-19 no Brasil impactou sua popularidade digital, segundo levantamento da consultoria Quaest”.
“O Índice de Popularidade Digital (IPD) de Ivete caiu de 52,1 para 39,5, cerca de 24%, no dia 21. No entanto, após novo post no dia 22 em que afirmava que não se sentia representada pelo governo Bolsonaro, o IPD da cantora cresceu 51% – de 39,5 para 59,6. ‘Agir rápido e com direcionamento correto é fundamental para quem tem uma reputação digital a zelar’, afirma o cientista social Felipe Nunes, presidente da Quaest”.
A postagem foi encarada como mais uma tentativa de isenção da cantora. Ela recebeu críticas indiretas de várias artistas. A funkeira carioca Anitta, por exemplo, postou no seu Twitter: "500 mil mortos... É sobre Fora, Bolsonaro, sim! A favor da democracia, da economia, da saúde, da educação, do senso coletivo”.
O influenciador digital Felipe Neto também entrou na conversa. “Desculpa, Ivete, sua música continua no meu coração, mas o quanto eu já te amei como ídola, infelizmente, foi interrompido pelo seu em cima do murismo". E seguiu: “Anitta mandou o papo. É sobre política e partidos, sim. É sobre #ForaBolsonaro, sim. Sei que um dia você vai perceber”.
Outro show de Daniela Mercury
Conterrânea de Ivete Sangalo, a também baiana Daniela Mercury outra vez deu show. "Não há como isentar o governo federal da responsabilidade... O governo descumpriu a obrigação de elaborar e executar, de modo eficiente, um plano nacional contra a Covid-19. #DanielaMercury #responsabilidade #500milmortos #ForaBolsonaro".
Alguns participantes da última edição do Big Brother Brasil, da TV Globo, também entraram na briga e usaram a hashtag #ForaBolsonaro. A campeã Juliette Freire postou: "Não são apenas números. É uma terrível consequência da negligência da gestão do atual governo Bolsonaro. Eles tinham como ter evitado essa tragédia. É claro que é #ForaBolsonaro".
Já Gil do Vigor, que é economista, não titubeou: “Muitos me questionam quando a crise vai acabar e o Brasil vai voltar a crescer, portanto decidi responder: quando o Bolsonaro e sua turma saírem do poder". Vários outros artistas também fizeram questão de se posicionar, rechaçando a falsa isenção. A atriz Paolla Oliveira, por exemplo, postou: “Vacina no braço, máscara no rosto e fora, Bolsonaro".
O senso de oportunidade da cantora baiana
Em tempo: a “pressão indireta” pode até ter rendido frutos para Ivete Sangalo, que tem um forte senso de oportunidade. De acordo com Mônica Bergamo, em notinha na Folha, “o comentário da cantora sobre as 500 mil mortes por Covid-19 no Brasil impactou sua popularidade digital, segundo levantamento da consultoria Quaest”.
“O Índice de Popularidade Digital (IPD) de Ivete caiu de 52,1 para 39,5, cerca de 24%, no dia 21. No entanto, após novo post no dia 22 em que afirmava que não se sentia representada pelo governo Bolsonaro, o IPD da cantora cresceu 51% – de 39,5 para 59,6. ‘Agir rápido e com direcionamento correto é fundamental para quem tem uma reputação digital a zelar’, afirma o cientista social Felipe Nunes, presidente da Quaest”.
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