Por Renato Rovai, em seu blog:
Imagine se um presidente Chileno ou Argentino decidisse convocar manifestações do Exército a favor do golpe. Ou se um primeiro ministro alemão negasse o holocausto e celebrasse Hitler como Bolsonaro faz com Ustra?
O que está acontecendo no Brasil é de uma imensa gravidade não pela forma como procedem os fascistas, mas pela apatia dos democratas daqui.
Tudo parece ter sido normalizado e dessa forma o que ainda resta da nossa combalida democracia vai se esvaindo pelo ralo da história.
Ninguém sério tem o direito de ter dúvidas de que Bolsonaro não está disposto a governar respeitando as instituições e a Constituição pela qual foi eleito.
Seus esforços atuais são para criar um outro regime, que ele chama de nova política. E, nesta “ordem”, Congresso, STF, universidades públicas, imprensa, oposição e quetais têm que ser eliminados.
É um jogo de alto risco, inclusive para ele. Mas isso já está precificado. Se ganhar, Bolsonaro acredita que leva tudo, como num jogo de war. Se perder, pretende sair vitimizado. Como Jânio tentou e de alguma maneira conseguiu para o seu público.
O que ele não quer é fazer um governo medíocre e se tornar figurante no cenário eleitoral futuro.
E como isso será o seu destino natural se uma imensa reviravolta não acontecer, ele não para de trucar.
O dia 31 de março pode ser um marco contra este seu movimento de peças. Os democratas de direita, centro e esquerda devem testar as ruas.
Devem convocar atos contra a ditadura e pela democracia. E começar nesta data uma frente ampla contra o fascismo e a tirania.
É uma oportunidade ímpar e que nos foi dada por Bolsonaro.
Quando em 1990, Collor pediu ao povo que fosse às ruas de verde amarelo para defender seu governo, ele deu a senha para que o país se vestisse de preto e organizasse manifestações multitudinárias. Ali ficou claro que o impeachment era questão de tempo.
Bolsonaro ao trucar, cometeu o mesmo erro. Ele ainda é mais popular que Collor naquele momento e conta com as Forças Armadas, mas está derretendo em ritmo acelerado.
Bolsonaro parece preferir ser Jânio do que Collor. Ou seja, se tiver de sair quer deixar o país com os milicos. Por isso também é preciso se movimentar com responsabilidade. Mas qualquer vitória só será possível com muita gente na rua. E uma fresta se abriu para lançar uma grande frente ampla. A palavra democracia ainda mobiliza amplos setores.
O que está acontecendo no Brasil é de uma imensa gravidade não pela forma como procedem os fascistas, mas pela apatia dos democratas daqui.
Tudo parece ter sido normalizado e dessa forma o que ainda resta da nossa combalida democracia vai se esvaindo pelo ralo da história.
Ninguém sério tem o direito de ter dúvidas de que Bolsonaro não está disposto a governar respeitando as instituições e a Constituição pela qual foi eleito.
Seus esforços atuais são para criar um outro regime, que ele chama de nova política. E, nesta “ordem”, Congresso, STF, universidades públicas, imprensa, oposição e quetais têm que ser eliminados.
É um jogo de alto risco, inclusive para ele. Mas isso já está precificado. Se ganhar, Bolsonaro acredita que leva tudo, como num jogo de war. Se perder, pretende sair vitimizado. Como Jânio tentou e de alguma maneira conseguiu para o seu público.
O que ele não quer é fazer um governo medíocre e se tornar figurante no cenário eleitoral futuro.
E como isso será o seu destino natural se uma imensa reviravolta não acontecer, ele não para de trucar.
O dia 31 de março pode ser um marco contra este seu movimento de peças. Os democratas de direita, centro e esquerda devem testar as ruas.
Devem convocar atos contra a ditadura e pela democracia. E começar nesta data uma frente ampla contra o fascismo e a tirania.
É uma oportunidade ímpar e que nos foi dada por Bolsonaro.
Quando em 1990, Collor pediu ao povo que fosse às ruas de verde amarelo para defender seu governo, ele deu a senha para que o país se vestisse de preto e organizasse manifestações multitudinárias. Ali ficou claro que o impeachment era questão de tempo.
Bolsonaro ao trucar, cometeu o mesmo erro. Ele ainda é mais popular que Collor naquele momento e conta com as Forças Armadas, mas está derretendo em ritmo acelerado.
Bolsonaro parece preferir ser Jânio do que Collor. Ou seja, se tiver de sair quer deixar o país com os milicos. Por isso também é preciso se movimentar com responsabilidade. Mas qualquer vitória só será possível com muita gente na rua. E uma fresta se abriu para lançar uma grande frente ampla. A palavra democracia ainda mobiliza amplos setores.
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