sexta-feira, 3 de junho de 2011

Pelo fim do coronelismo midiático

Nota do Coletivo Intervozes:

A publicação da lista de concessionários pelo Ministério das Comunicações trouxe de volta à pauta a discussão sobre as outorgas de rádio e TV dadas a parlamentares ou a empresas controladas por parlamentares. No início deste ano, o ministro Paulo Bernardo já havia se declarado a favor de regulamentação para consolidar legalmente a proibição – já prevista no artigo 54 da Constituição Federal.

Palocci na TV Globo: fritura continua

Da redação da CartaCapital:

A primeira entrevista de Antônio Palocci após a denúncia de que multiplicou exponencialmente seu patrimônio através de uma empresa de consultoria não melhora sua condição delicada como interlocutor do governo. Ao Jornal Nacional, o ministro-chefe da Casa Civil não revelou o nome das empresas com quem trabalhava nem quanto recebeu no período. Afirmou apenas que prestava consultoria para empresas de “mercados de capitais, fundos de investimentos em outras empresas privadas e de serviço em geral”.

Vídeo: "Fujimori nunca más"



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Por que Ollanta Humala vai vencer

AFP PHOTO / CRIS Bouroncle
Por Hayle Gadelha, em seu blog:

Hoje de manhã fiquei ansioso, esperando a Sandra (Recalde) e o Juan (Pessoa), da MPI, amigos e parceiros de algumas campanhas políticas, acordarem e acessarem o skype. Eles estão no Peru (duas horas mais cedo...) dando consultoria em Redes Sociais à campanha de Humala, e eu estava louco pelas novidades da campanha presidencial de lá.

Cai a ficha da grande mídia

Por Venício A. de Lima, no Observatório da Imprensa:

Raras vezes a realidade fala mais alto e revela ter mais poder do que alguns atores tradicionais da grande mídia brasileira.

O desastre eleitoral de Berlusconi

Por Achille Lollo, no jornal Brasil de Fato:

Nas 20 cidades onde os eleitores foram votar no segundo turno, os candidatos da esquerda e do centro-esquerda ganharam em 13, entre as quais Milão - a capital da indústria italiana – e Nápoles, a principal cidade do centro-sul. Uma derrota que foi definida por dois elementos: a grande participação de eleitores e a opção para candidatos que representavam os anseios do movimento popular. Enfim uma vitória que para muitos é considerada o início de uma nova libertação política, o fim do controle-social de Berlusconi e a rejeição da direita.

Criada a agência latino-americana



Caracas - Foi criada oficialmente em Caracas, hoje (2), a União Latino-Americana de Agências de Noticias (Ulan), organismo multilateral concebido no ano passado, durante o Congresso Mundial de Agências de Notícias, na Argentina. Integram a Ulan nove agências regionais, como a Agência Brasil, a argentina Telam, a mexicana Notimex e a Agência Venezuelana de Notícias.

MG realiza o "bloguemus Quæ Sera Tamen"

Da página dos blogueiros de Minas Gerais:

Levados pela grande onda que integra ativistas da Internet no Brasil inteiro, os mineiros também vão se encontrar. Será realizado o 1º Bloguemus Quae Sera Tamem, nos dias 10 e 11 de junho, em Belo Horizonte. O evento servirá como etapa preparatória do Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas, que será realizado em Brasília.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Telebrás é vital para viabilizar o PNBL

Por Rosane Bertotti, no sítio da CUT:

Nosso compromisso militante com a universalização da banda larga nos impele a tecer considerações sobre os desafios colocados pela conjuntura no embate entre a afirmação de um projeto estratégico nacional de digitalização, no qual o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) se insere, e a manutenção da lógica das teles que controlam o setor.

Eleição desmascara a mídia do Peru

Por Julia Nassif de Souza, na revista Caros Amigos:

A eleição à presidência no Peru se aproxima e temas fundamentais como a liberdade de imprensa ocupam espaço em um debate marcado pela desconfiança sobre a capacidade democrática de ambos os candidatos, tecnicamente empatados segundo as últimas pesquisas eleitorais.

Guerra no campo e a urgência na Amazônia

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Se os estados amazônicos são incapazes de impor a lei nos territórios de sua jurisdição, cabe ao governo federal neles intervir, como prevê a Constituição e aconselha a necessidade de que se salve a República.

Novas regras para concessão de emissoras

Por José Dirceu, em seu blog:

Mais um passo, ainda que pequeno, foi dado para coibir a ingerência política e econômica na concessão de emissoras de rádio e televisão. A Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) do Senado aprovou um ato que deverá endurecer as regras de concessão de emissoras de rádio e televisão a senadores nos estados nos quais foram eleitos.

Obama, o novo Torquemada

Por Georges Bourdoukan, em seu blog:

No Brasil, mandou invadir a Líbia.

Na França, assinou a renovação do Patriot Act (ato patriótico).

Para quem esqueceu, Patriot Act é aquela imundície que permite prender e arrebentar qualquer cidadão.

Seja ele culpado ou inocente.

Permite torturar, invadir privacidades e nações soberanas.

Considera todos culpados até que o governo declare suas inocências.

Obama está repetindo Torquemada, o grande inquisidor da Idade das Trevas.

Sempre com o apoio da mídia.

Dilma e o tacão de ferro da realidade

Wilson Dias/ABr
Por Wladimir Pomar, no sítio do Correio da Cidadania:

Ao que parece, uma parte da esquerda brasileira esperava que fosse possível realizar uma revolução não só cultural, mas também econômica e social, através do sistema eleitoral democrático instituído após o final da ditadura militar. Supunha que um governo de esquerda, eleito pelo voto popular, teria as condições de realizar as reformas estruturais há muito reclamadas pela sociedade brasileira.

EUA na internet: postura hipócrita

Por Iroel Sánchez, no blog cubano La Pupila Insomne:

O sítio Russia Today (http://rt.com) lembra que o governo dos EUA anunciou um investimento de 19 milhões de dólares em atividades destinadas à “luta contra a censura na internet” e em seu próprio território promove várias ações para censurar o uso da rede.

Vargas Llosa rompe com PIG peruano

Por Juliana Sada, no blog Escrevinhador:

A disputa presidencial peruana se acirra e a sociedade está cada vez mais envolvida. Nesta terça-feira, o escritor Mario Vargas Llosa tomou mais uma atitude nesta disputa e anunciou o fim de sua coluna no jornal “El Comercio”, um dos principais do país e apoiador de Keiko Fujimori, a candidata da direita.

Aécio é denunciado por ocultar patrimônio

Por André Barrocal, no sítio Carta Maior:

A Procuradoria Geral da República (PGR) vai anunciar em breve se abrirá inquérito para investigar o enriquecimento do chefe da Casa Civil, ministro Antonio Palocci. Os adversários do governo petista acionaram-na depois da notícia de que Palocci comprou apartamento de mais de R$ 6 milhões em São Paulo, no que seria um sinal de “ostentação”. Pois a PGR também examina se é necessário apurar melhor a vida patrimonial de um outro figurão da República, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), líder máximo da oposição atualmente. O tucano entrou na mira do Ministério Público pelo motivo oposto ao de Palocci, a ocultação de bens, o que revelaria sonegação fiscal.

McDonald’s faz mal à saúde

Por Antônio Mello, em seu blog:

Misturar saúde e McDonald’s numa mesma frase é uma contradição em termos. Uma coisa anula a outra. No entanto, não é de hoje (é bom que se diga), existe uma parceria entre o Ministério da Saúde e o McDonald’s. Para promover a saúde.

Li no Viomundo uma carta indignada de professores doutores reclamando da parceria.

A pressão pela CPI do trabalho escravo

Por Marcio Zonta, no jornal Brasil de Fato:

Em uma audiência pública sobre trabalho escravo, realizada na tarde do dia 31 de maio, na Assembléia Legislativa do Estado do Maranhão, em São Luis, o advogado Antonio Filho, do Centro de Defesa da Vida e Direitos Humanos de Açailândia (CDVDH), entregou um documento para a deputada estadual Eliziane Gama (PPS-MA) exigindo que seja instaurada uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o trabalho escravo no Maranhão.

Dilma e as saídas da crise

Por Emir Sader, no sítio da Alainet:

Se a crise é um momento de verdade, porque revela limites e contradições, o governo tem muito para refletir sobre sua primeira crise. Depois de surfar tranquilamente os primeiros meses, apoiado na herança positiva recebida, na vitória político-eleitoral e na maioria parlamentar conseguida, a crise de maio condensou problemas pendentes com novas circunstâncias que, se não enfrentadas de forma decidida, faz com que o governo saia enfraquecido dela e, em projeção futura, possa colocar em risco os avanços conquistados ao longo dos oito anos do governo Lula. Ou pode sair mais forte, como saiu o governo Lula da crise de 2005. Depende da reação do governo diante dos problemas.