Por Altamiro Borges
O historiador Marco Antonio Villa, que goza de generosos espaços na mídia (Globo, Cultura, Estadão e outros), nunca escondeu a sua rejeição ao chamado “lulopetismo” e as suas simpatias pelo tucanato. Nos últimos dias, porém, ele andou perdendo a compostura. O livro “A privataria tucana”, do jornalista Amaury Ribeiro, parece que deixou o rapaz enfezadinho, irritadiço.
Segundo o sítio Comunique-se, na edição desta segunda-feira (26) do “Jornal da Cultura”, Villa chegou a bater boca com o outro comentarista do programa, o advogado Airton Soares, ao tratar do salário dos magistrados paulistas. “Os ânimos no noticiário se exaltaram... ‘Aqui não é debate eleitoral’, disparou Maria Cristina [âncora do programa] antes de chamar o intervalo comercial”.
A mordaça da direita
Um dia depois, Villa publicou artigo raivoso contra o livro no jornal O Globo. Com o título “Querem impor a mordaça”, ele afirma que “o panfleto de Amaury Ribeiro é apenas um produto da máquina petista de triturar reputações. Foi produzido nos esgotos do Palácio do Planalto”. As contradições no texto são grotescas. Apresento trechos do artigo e, com colchetes e negritos, faço algumas indagações ao intrépido historiador:
“Não é novidade a forma de agir dos donos do poder. Nas três últimas eleições presidenciais, o PT e seus comparsas produziram dossiês, violaram sigilos fiscais e bancários, espalharam boatos, caluniaram seus opositores, montaram farsas”.
[Mas no foi o “fogo amigo”, segundo o próprio José Serra, que gerou a confecção de dossiês e a contratação de arapongas no interior do PSDB? Não foi a Verônica Serra, filha do ex-governador, que quebrou o sigilo bancário de 60 milhões de brasileiros? E a fama de Serra de espalhar boatos, caluniar opositores e montar farsas, como a da bolinha de papel? Villa conhece estes fatos?].
“A máquina petista virou uma Stasi tropical, tão truculenta como aquela que oprimiu os alemães-orientais durante 40 anos. A truculência é uma forma fascista de evitar o confronto de idéias. Para os fascistas, o debate é nocivo à sua forma de domínio, de controle absoluto da sociedade, pois pressupõe a existência do opositor”.
[Ao invés de vomitar conhecimento histórico, Villa não tem nada a dizer sobre os espiões, alguns egressos do SNI, contratados por José Serra, que têm seus nomes registrados no livro do Amaury? Sobre a truculência fascista, ele não fará nenhuma crítica ao seu amigo tucano, conhecido por pedir a cabeça de inúmeros jornalistas – inclusive de Heródoto Barbeiro, na TV Cultura?].
“Os petistas odeiam a política. Fizeram nos últimos anos um trabalho de despolitizar os confrontos ideológicos e infantilizaram as divergências (basta recordar a denominação "mãe do PAC")... Na verdade, os petistas odeiam ter de conviver com a democracia”.
[Mas não foi a mulher do José Serra, a Mônica, que disse na campanha eleitoral do ano passado que Dilma “matava criancinhas”? Isto não é infantilizar as divergências, não é pura baixaria? Não foi o presidenciável tucano que se aliou os generais de pijama do Clube Militar e aos fascistas do Opus Dei e da TFP? Quem é que odeia conviver com a democracia].
“Enxergam na Venezuela, no Equador e, mais recentemente, na Argentina exemplos para serem seguidos. Querem, como nestes três países, amordaçar os meios de comunicação e impor a ferro e fogo seu domínio sobre a sociedade. Mesmo com todo o poder de Estado, nunca conseguiram vencer, no primeiro turno, uma eleição presidencial”.
[Com sua mente colonizada, Villa prefere seguir os EUA e a Europa, com suas guerras expansionistas, seus campos de tortura e seus governos de banqueiros. Mesmo assim, vale lembrar ao nobre historiador que nos EUA e nos países europeus existem regras para os meios de comunicação. Quanto a vencer no primeiro turno, Villa ainda hoje não engoliu a terceira vitória de Lula].
“O panfleto de Amaury Ribeiro Junior é apenas um produto da máquina petista de triturar reputações. Foi produzido nos esgotos do Palácio do Planalto. E foi publicado, neste momento, justamente com a intenção de desviar a atenção nacional dos sucessivos escândalos de corrupção do governo federal... Sob o pretexto de criticar as privatizações, focou o seu panfleto em José Serra”.
[Sobre esgoto e máquinas de triturar reputações, Villa deve conhecer bem como funcionam as coisas no ninho tucano. Ninguém se entende. As bicadas são sangrentas e o jogo é sujo. Já no que se refere aos “escândalos” no governo Dilma, se vingar a CPI da privataria, o historiador terá volumoso material para escrever um livro sobre a maior roubalheira da história do Brasil?].
“O panfleto deveria ser ignorado. Porém, o Ministério da Verdade petista, digno de George Orwell, construiu um verdadeiro rolo compressor. Criou a farsa do livro invisível, isto quando recebeu ampla cobertura televisiva da rede onde o jornalista dá expediente. Junto às centenas de vozes de aluguel, Ribeiro quis transformar o texto difamatório em denúncia. Fracassou. O panfleto não para em pé e logo cairá no esquecimento”.
[Villa poderia aproveitar a sua boquinha na GloboNews para solicitar a famiglia Marinho que se fale algo sobre o livro. O silêncio da maior parte da mídia é vergonhoso e o historiador ainda tem a caradura de mencionar a “ampla cobertura”. Quanto ao fracasso do autor, não é o que afirmam as principais livrarias do país. Villa garante o livro “logo cairá no esquecimento. Certeza ou medo?].
“O PT não vai deixar o poder tão facilmente, como alguns ingênuos imaginam. Usará de todos os instrumentos de intimidação contra seus adversários, mesmo aqueles que hoje silenciam, acreditando que estão ‘pela covardia’ protegidos da fúria fascista... O panfleto é somente uma pequena peça da estrutura fascista do petismo”.
[O último parágrafo do artigo é quase uma bronca na oposição demotucana, uma orientação política. Villa exige que ela seja mais ativa e incisiva contra o “fascismo petista”. O historiador está preocupado, estressado. Precisa urgentemente de férias. Poderia pedir a Verônica Serra e ao seu marido Preciado para passar alguns dias na mansão em Trancoso, no belo litoral baiano].
O historiador Marco Antonio Villa, que goza de generosos espaços na mídia (Globo, Cultura, Estadão e outros), nunca escondeu a sua rejeição ao chamado “lulopetismo” e as suas simpatias pelo tucanato. Nos últimos dias, porém, ele andou perdendo a compostura. O livro “A privataria tucana”, do jornalista Amaury Ribeiro, parece que deixou o rapaz enfezadinho, irritadiço.
Segundo o sítio Comunique-se, na edição desta segunda-feira (26) do “Jornal da Cultura”, Villa chegou a bater boca com o outro comentarista do programa, o advogado Airton Soares, ao tratar do salário dos magistrados paulistas. “Os ânimos no noticiário se exaltaram... ‘Aqui não é debate eleitoral’, disparou Maria Cristina [âncora do programa] antes de chamar o intervalo comercial”.
A mordaça da direita
Um dia depois, Villa publicou artigo raivoso contra o livro no jornal O Globo. Com o título “Querem impor a mordaça”, ele afirma que “o panfleto de Amaury Ribeiro é apenas um produto da máquina petista de triturar reputações. Foi produzido nos esgotos do Palácio do Planalto”. As contradições no texto são grotescas. Apresento trechos do artigo e, com colchetes e negritos, faço algumas indagações ao intrépido historiador:
“Não é novidade a forma de agir dos donos do poder. Nas três últimas eleições presidenciais, o PT e seus comparsas produziram dossiês, violaram sigilos fiscais e bancários, espalharam boatos, caluniaram seus opositores, montaram farsas”.
[Mas no foi o “fogo amigo”, segundo o próprio José Serra, que gerou a confecção de dossiês e a contratação de arapongas no interior do PSDB? Não foi a Verônica Serra, filha do ex-governador, que quebrou o sigilo bancário de 60 milhões de brasileiros? E a fama de Serra de espalhar boatos, caluniar opositores e montar farsas, como a da bolinha de papel? Villa conhece estes fatos?].
“A máquina petista virou uma Stasi tropical, tão truculenta como aquela que oprimiu os alemães-orientais durante 40 anos. A truculência é uma forma fascista de evitar o confronto de idéias. Para os fascistas, o debate é nocivo à sua forma de domínio, de controle absoluto da sociedade, pois pressupõe a existência do opositor”.
[Ao invés de vomitar conhecimento histórico, Villa não tem nada a dizer sobre os espiões, alguns egressos do SNI, contratados por José Serra, que têm seus nomes registrados no livro do Amaury? Sobre a truculência fascista, ele não fará nenhuma crítica ao seu amigo tucano, conhecido por pedir a cabeça de inúmeros jornalistas – inclusive de Heródoto Barbeiro, na TV Cultura?].
“Os petistas odeiam a política. Fizeram nos últimos anos um trabalho de despolitizar os confrontos ideológicos e infantilizaram as divergências (basta recordar a denominação "mãe do PAC")... Na verdade, os petistas odeiam ter de conviver com a democracia”.
[Mas não foi a mulher do José Serra, a Mônica, que disse na campanha eleitoral do ano passado que Dilma “matava criancinhas”? Isto não é infantilizar as divergências, não é pura baixaria? Não foi o presidenciável tucano que se aliou os generais de pijama do Clube Militar e aos fascistas do Opus Dei e da TFP? Quem é que odeia conviver com a democracia].
“Enxergam na Venezuela, no Equador e, mais recentemente, na Argentina exemplos para serem seguidos. Querem, como nestes três países, amordaçar os meios de comunicação e impor a ferro e fogo seu domínio sobre a sociedade. Mesmo com todo o poder de Estado, nunca conseguiram vencer, no primeiro turno, uma eleição presidencial”.
[Com sua mente colonizada, Villa prefere seguir os EUA e a Europa, com suas guerras expansionistas, seus campos de tortura e seus governos de banqueiros. Mesmo assim, vale lembrar ao nobre historiador que nos EUA e nos países europeus existem regras para os meios de comunicação. Quanto a vencer no primeiro turno, Villa ainda hoje não engoliu a terceira vitória de Lula].
“O panfleto de Amaury Ribeiro Junior é apenas um produto da máquina petista de triturar reputações. Foi produzido nos esgotos do Palácio do Planalto. E foi publicado, neste momento, justamente com a intenção de desviar a atenção nacional dos sucessivos escândalos de corrupção do governo federal... Sob o pretexto de criticar as privatizações, focou o seu panfleto em José Serra”.
[Sobre esgoto e máquinas de triturar reputações, Villa deve conhecer bem como funcionam as coisas no ninho tucano. Ninguém se entende. As bicadas são sangrentas e o jogo é sujo. Já no que se refere aos “escândalos” no governo Dilma, se vingar a CPI da privataria, o historiador terá volumoso material para escrever um livro sobre a maior roubalheira da história do Brasil?].
“O panfleto deveria ser ignorado. Porém, o Ministério da Verdade petista, digno de George Orwell, construiu um verdadeiro rolo compressor. Criou a farsa do livro invisível, isto quando recebeu ampla cobertura televisiva da rede onde o jornalista dá expediente. Junto às centenas de vozes de aluguel, Ribeiro quis transformar o texto difamatório em denúncia. Fracassou. O panfleto não para em pé e logo cairá no esquecimento”.
[Villa poderia aproveitar a sua boquinha na GloboNews para solicitar a famiglia Marinho que se fale algo sobre o livro. O silêncio da maior parte da mídia é vergonhoso e o historiador ainda tem a caradura de mencionar a “ampla cobertura”. Quanto ao fracasso do autor, não é o que afirmam as principais livrarias do país. Villa garante o livro “logo cairá no esquecimento. Certeza ou medo?].
“O PT não vai deixar o poder tão facilmente, como alguns ingênuos imaginam. Usará de todos os instrumentos de intimidação contra seus adversários, mesmo aqueles que hoje silenciam, acreditando que estão ‘pela covardia’ protegidos da fúria fascista... O panfleto é somente uma pequena peça da estrutura fascista do petismo”.
[O último parágrafo do artigo é quase uma bronca na oposição demotucana, uma orientação política. Villa exige que ela seja mais ativa e incisiva contra o “fascismo petista”. O historiador está preocupado, estressado. Precisa urgentemente de férias. Poderia pedir a Verônica Serra e ao seu marido Preciado para passar alguns dias na mansão em Trancoso, no belo litoral baiano].
13 comentários:
Grande Miro, antes de tudo, parabéns. Seu blog é sensacional.
Sobre o Villa, já sei que o moço e demotucano. Acompanho diariamente o Jornal da Cultura (que até é bom) fica perceptível o antipetismo doente.
Já os comentários sobre o Judiciário, ele está certo.
Abraços, marilsonottoni.com.br
Miro, o Preciado é marido da prima do Serra, a Veronica é casada com o Borgeois (genro-laranja), e os casais são vizinhos num requintado condominio jet set em Trancoso - BA.
Este senhor faz parte do disk especialistas do PIG. Abaixo a lista completa:
Questões trabalhistas? Disk Pastore
(O sociólogo José Pastore, mas sem dizer que ele dá consultoria para a Confederação Nacional da Indústria e a empresários que têm interesse direto no assunto)
Constitucionalismos? Disk Ives Gandra
(O respeitável jurista do Opus Dei não vacila jamais)
Ética? Disk Romano
(O professor de filósofia Roberto Romano)
Questões sindicais? Disk Leôncio
(O cientista político Leôncio Martins Rodrigues)
Ética na política? Disk Gabeira
(O deputado federal Fernando Gabeira, que viaja bastante de avião…)
Ética dos juros? Disk Eduardo Giannetti
(O professor do Ibmec é quase um gênio)
Pau no governo Lula? Disk Marco Antônio Villa
(Historiador. Tiro e queda. Mais pau no governo Lula? Disk Lúcia Hippólito - com a vantagem de ser uma das meninas do Jô)
Relações internacionais? Disk Rubens Barbosa
(Ex-embaixador. Precisa diversificar? Disk Celso Lafer, o ex-chanceler)
Mercado financeiro? Disk Arminio Fraga, o ex-BC
(Não rolou? Disk Gustavo Loyola? Ocupado? Ah, então vamos no Disk Maílson mesmo)
Mercado financeiro mundial? Disk Paulo Leme
(O cara está em Wall Street, pô, sabe tudo…)
Segurança pública? Disk Zé Vicente
(Ele é durão, estava lá dentro, mas fala como sociólogo. E com a vantagem de não ficar falando em direitos humanos para qualquer “resistência seguida de morte”. É o coronel esclarecido…)
Partidos? PT especificamente? Disk Bolívar
(O cientista político Bolívar Lamounier, mas, por favor, não diga que ele é filiado ao PSDB)
Geografia? História? Demografia? Sociologia? Socialismo? Política? Geopolítica? Raça? Relações internacionais? Coréia? Pré-sal? Cotas? Mensalão? América Latina? MST? Pugilistas cubanos? Liberdade de imprensa? Farc? Tarso Genro? Disk Demétrio Magnoli
(Se te ocorrer algum outro assunto, ligue para ele também)
Devemos ser gratos ao José Serra. Elel minou a candidatura até então imbatível de Roseana Sarney e abriu caminho para os 3 melhores governos de todos os tempos! Tucanos nunca mais!
Somos gratos ao José Serra, ele minou a candidatura então imbatível de Roseana Sarney e abriu caminho para os 3 melhores governos de todos os tempos. Somos a sexta economia, falta a revolução na educação. Chora oligarquia! Tucanos nunca mais!
Prezado Miro, parabéns por seus comentários. Perfeitos.
Lamentável o texto do historiador. Acho que nestes últimos tempos ele tem se dedicado excessivamente ao estudo do J. Goebbels...
É incrível como as pessoas tranferem para os outros exatamente o que são(e não admitem que são) e acham que são os outros que agem exatamente como elas mesmas (sem também admitir este agir, pelo contrário). Este texto do sr. Villas é emblemático, e daria um bom estudo sobre a psicologia humana.
Sobre a truculência do amigo do Villas cabe lembrar o desastrosa demissão do maestro John Neschling da OSESP, efetivada através de um e-mail do então diretor do conselho, FHC. Por imposição do então governador do estado. Ora, em qualquer país com um mínimo de civilidade, uma demissão de alguem do quilate do maestro, ainda que fosse inadiável, teria sido feita de outra forma, dando a chance de uma despedida à altura, e de um agradecimento decente, público, pelos inestimáveis serviços prestados (vale destacar: colocou a OSESP, portanto SP e o Brasil, entre os respeitáveis no mundo da musica erudita em todo o planeta, e deixou como legado para todos nós a fantástica Sala São Paulo, considerada como uma das melhores do mundo pelos especialistas internacionais. A condição imposta por ele ao então govern. Covas para que aceitase o convite para dirigir a então semidestruida OSESP era a de construir uma sede digna para o orquestra. Ele mesmo, Neschling, participou do projeto e acompanhou a "construção" da sala). Foi escorraçado sem nenhum pudor pelo governo de SP (prefiro não citar o nome do cidadão...). Um dos motivos foi que, durante um ensaio, ele teria afirmado que o governador ... era com uma criança mimada, que não sabia aceitar opiniões contrárias às suas...
Cito apenas para registro, pois o fato é muito relevante para cair no esquecimento.
Para finalizar, faço uma pergunta ao sr. Villas: como fuunionam os "instrumentos de intimidação contra seus adverários" usados pelo partido do governo para eleger seus representantes, uma vez que, parece-me, quem elege o governante não são os tais adversários, mas a maioria absoluta da população do país (que provavelmente o sr. ignora, ou considera desprezível, quase um acidente de percurso)?
Para auxiliá-lo na resposta, gostaria de listar alguns instrmentos de intimidação deste governo e do anterior:
-recuperação econômica vigorosa;
-pleno emprego;
-melhoras expressivas dos indicadores sociais;
-aumento inédito no valor real do salário mínimo;
-devolução da dignidade às camadas menos favorecidas, com inclusão recorde de partes inteiras da população na ascenção social;
-possibilidade inédita de acesso ao ensino técnico e universitário a quem nunca pode;
-recuperação do parque estaleiro;
-recuperação de parte da Vale;
-projeção da Petrobrás, como "nunca antes";
-investimentos pesadíssimos em infraestrutura de geração de energia (para desespero de alguns... não haverá apagão tão cedo a despeito do crescimento acelerado);
-recuperação da imagem do Brasil, tornando-o um país respeitado e ouvido no mundo inteiro;
-fim da política de subserviência vergonhosa, rastejante, às potências de plantão;
e por aí vai... Será que basta?
A todos do blog, um feliz ano novo!
Muita raiva e ódio no discurso do historiador que tenta angariar seguidores deste discurso preconceituoso de quem não enxerga que o pais está andando pra frente estes tipinhos logo irão para o esquecimento pois o tempo passa e pelo que passou já mostrou a grande diferença entre o o hoje e o ontem que foi horrível e mal conduzido pelos governos anteriores e que agora será aberto através do livro e tudo o que alguns que tiveram acesso sabiam agora está ao alcance de todos através do livro que é muito bom !
Aí, Miro, algumas pessoas já tomaram conhecimento mas, certamente, uma imensa maioria ainda não leu o CORDEL DA PRIVATARIA TUCANA, de autoria do professor Silvio Prado, da APEOESP. Como é bastante longo (são 22 estrofes de 8 versos cada) e não cabe neste espaço, deixo o link a seguir, com direito a uma paródia da capa do livro de Amaury Ribeiro Jr. Liberado para quem quiser repassar:
http://www.materiaincognita.com.br/cordel-da-privataria-tucana-de-silvio-prado-da-apeoesp/
Mas esse Villa não esconde o problema dele: é o fígado! Cuidado, o ódio pode destilar todas as fibras desse seu órgão e levá-lo a engolir a própria bilis. Nossa! O livro do Amaury é mesmo um tsunami! E os caras queriam "fingir" que ele não existia! Tomara que todos processem o Amaury. Vai ser ouro sobre azul! Já pensou o PIG inteirinho voltado para a discussão da corrupção tucana?! Vou amar!
Caro Altamiro uma historia de aecio never:
RETROSPECTIVA AÉCIO NEVES 2011: histórias de Aécio Neves em Cláudio (MG) pedem investigação urgente
Postado por Marco Antônio Nogueira em 28 dezembro 2011 às 23:10
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RETROSPECTIVA AÉCIO NEVES 2011:
histórias de aécio neves em cláudio-MG
pedem investigação urgente
Até quando as histórias envolvendo o ex-governador
Aécio Neves e seus parentes vão continuar às escuras?
Ao que tudo indica, os escândalos do senador são conhecidos por qualquer morador de Minas Gerais, de Belo Horizonte a São João Del Rey, passando por Cláudio e Divinópolis.
E não são simples “lendas urbanas”, como chamam alguns jornalistas. São denúncias graves que normalmente não contam com a atenção da imprensa, calada por medo (são notórios os casos de jornalistas que perderam seus empregos a mando de Andrea Neves, irmã do ex-governador, pois publicaram matérias “desfavoráveis” a imagem de Aécio Neves) ou porque supõe-se que o presidenciável senador está acima de qualquer suspeita.
Apesar dos crimes de sua parentada em Cláudio-MG, com quem o ex-governador mantém “estreitos relacionamentos” (além de Tancredo Tolentino,preso nesta semana acusado de participar de uma quadrilha de venda de sentenças judiciais, outro primo do senador, Rogério Lanza Tolentino, já foicondenado por lavagem de dinheiro no esquema do mensalão mineiro ) nenhum jornalista se deu ao trabalho de investigar as suspeitas relações de Aécio Neves com a família no interior de Minas.
Se o fizessem, poderiam apurar denúncias como a do leitor Leandro que deixou um instigante comentário aqui no blog:
Engano de vocês pensar que esse “Novo Tolentino” é cara nova na polícia. Ele já foi preso inúmeras veses, roubo de cargas, veículos, tráfico e mais uma pá de coisa. Além do mais, a família Tolentino em Cláudio, não se sabe porque tem uma facilidade imensa em conseguir conseções de rádios. Ganharam uma comercial e venderam, depois ganharam uma comunitária, ARRENDARAM, o que é crime e agora ta lah, fazendo o que quer com ela e ninguém faz nada. Um absurdo… O pior de tudo é esse BURRO, quer dizer, cavalo, mas que é um burro, nem ter dado um tombo direito no homem. Ahhhhhhh, isso sem contar num tal aeroporto na cidade. A historia é a seguinte, o aeroporto tava num terreno do Tio avô do Aécio que foi vendido para o Estado (Tancredo Neves na época) e não foi feito documentação. Anos mais tarde o Aécio (Governador) comprou DE NOVO o terreno por um valor absurdo e construiu de vez o aeroporto. O interessante é que uma cidade de 20.000 habitantes, acho que nem avião de brinquedo deve ter lá, mas o TAL governador e agora Senador tem Helicóptero e avião pra descer e subir a ora que quizer. Ou seja, gastaram não sei quantos milhões numa porcaria que fica trancada o dia todo e só serve pro Aécio. Obra pública com fins particulares. ê Brasil baroniuuuuuu…..
Quem é de Cláudio está bastante insatisfeito com as obras do aeroporto , pois consideram que a cidade deveria investir em outras prioridades. O município não conta com corpo de bombeiros, nem guarda municipal, nem com o serviço de atendimento móvel de urgência. Portanto, não atende às necessidades básicas de saúde e segurança da maioria da população. No entanto, o Governo de Minas satisfaz as comodidades de uma minoria daquela cidade que possui jatos, aviões e helicópteros.
O leitor Marcos também deixou aqui sua sugestão para os jornalistas que querem fazer jornalismo de verdade em Minas Gerais:
amigos , investigem o senai de Cláudio virou cabide emprego dos parentes de Aécio , incluse uma prima de Aécio , irmã de tancredo Aladim foi demitida por durmir no expediente…
Só não vê quem não quer…
VEJA O VÍDEO
http://youtu.be/R4oKrj1R91g
RETROSPECTIVA AÉCIO NEVES 2011: histórias de Aécio Neves em Cláudio (MG) pedem investigação urgente
Postado por Marco Antônio Nogueira em 28 dezembro 2011 às 23:10
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RETROSPECTIVA AÉCIO NEVES 2011:
histórias de aécio neves em cláudio-MG
pedem investigação urgente
Até quando as histórias envolvendo o ex-governador
Aécio Neves e seus parentes vão continuar às escuras?
Ao que tudo indica, os escândalos do senador são conhecidos por qualquer morador de Minas Gerais, de Belo Horizonte a São João Del Rey, passando por Cláudio e Divinópolis.
E não são simples “lendas urbanas”, como chamam alguns jornalistas. São denúncias graves que normalmente não contam com a atenção da imprensa, calada por medo (são notórios os casos de jornalistas que perderam seus empregos a mando de Andrea Neves, irmã do ex-governador, pois publicaram matérias “desfavoráveis” a imagem de Aécio Neves) ou porque supõe-se que o presidenciável senador está acima de qualquer suspeita.
Apesar dos crimes de sua parentada em Cláudio-MG, com quem o ex-governador mantém “estreitos relacionamentos” (além de Tancredo Tolentino,preso nesta semana acusado de participar de uma quadrilha de venda de sentenças judiciais, outro primo do senador, Rogério Lanza Tolentino, já foicondenado por lavagem de dinheiro no esquema do mensalão mineiro ) nenhum jornalista se deu ao trabalho de investigar as suspeitas relações de Aécio Neves com a família no interior de Minas.
Se o fizessem, poderiam apurar denúncias como a do leitor Leandro que deixou um instigante comentário aqui no blog:
Engano de vocês pensar que esse “Novo Tolentino” é cara nova na polícia. Ele já foi preso inúmeras veses, roubo de cargas, veículos, tráfico e mais uma pá de coisa. Além do mais, a família Tolentino em Cláudio, não se sabe porque tem uma facilidade imensa em conseguir conseções de rádios. Ganharam uma comercial e venderam, depois ganharam uma comunitária, ARRENDARAM, o que é crime e agora ta lah, fazendo o que quer com ela e ninguém faz nada. Um absurdo… O pior de tudo é esse BURRO, quer dizer, cavalo, mas que é um burro, nem ter dado um tombo direito no homem. Ahhhhhhh, isso sem contar num tal aeroporto na cidade. A historia é a seguinte, o aeroporto tava num terreno do Tio avô do Aécio que foi vendido para o Estado (Tancredo Neves na época) e não foi feito documentação. Anos mais tarde o Aécio (Governador) comprou DE NOVO o terreno por um valor absurdo e construiu de vez o aeroporto. O interessante é que uma cidade de 20.000 habitantes, acho que nem avião de brinquedo deve ter lá, mas o TAL governador e agora Senador tem Helicóptero e avião pra descer e subir a ora que quizer. Ou seja, gastaram não sei quantos milhões numa porcaria que fica trancada o dia todo e só serve pro Aécio. Obra pública com fins particulares. ê Brasil baroniuuuuuu…..
Quem é de Cláudio está bastante insatisfeito com as obras do aeroporto , pois consideram que a cidade deveria investir em outras prioridades. O município não conta com corpo de bombeiros, nem guarda municipal, nem com o serviço de atendimento móvel de urgência. Portanto, não atende às necessidades básicas de saúde e segurança da maioria da população. No entanto, o Governo de Minas satisfaz as comodidades de uma minoria daquela cidade que possui jatos, aviões e helicópteros.
O leitor Marcos também deixou aqui sua sugestão para os jornalistas que querem fazer jornalismo de verdade em Minas Gerais:
amigos , investigem o senai de Cláudio virou cabide emprego dos parentes de Aécio , incluse uma prima de Aécio , irmã de tancredo Aladim foi demitida por durmir no expediente…
Só não vê quem não quer…
VEJA O VÍDEO
http://youtu.be/R4oKrj1R91g
Senhor Altamiro,
Será que não dá pra apertar o Vicente Amorim (filho do ex-Chanceler Celso Amorim, “o Grande”) para fazer o filme do PRIVATARIA TUCANA??
Já estou até vendo as chamadas do filme...
Assista nos melhores cinemas da sua cidade:
* Como 2 + 2 são 3, o filme que deu origem a série, baseado no livro “Privataria Tucana”.
* Robin Hood às avessas, como um santo padim roubava do pobres para dar aos ricos.
* Um careca e suas cabeludas histórias, se um já é demais, imagine dois??
* Zói Azul, ele tentou vender até a lua.
* De Trancoso a TRANCADOS, um conto em Bangu 8.
* É tudo trólóló, confissões imundas de um limpinho.
Mas olha só o estrago que fez o livro do Amaury Jr. Passamos nove anos – no-ve-a-nos! – vendo a poderosa máquina midiática pró-demotucanos triturar, dia após dia, hora após hora, reputações de pessoas ligadas ao “lulodilmopetismo” e bastou um único livro, tardio, para deixar a turma de FHC e Serra em parafuso. Afinal, quem é que odeia o confronto de ideias? Será que democracia é isso que o historiador parece propor, tucanos falam, petistas calam-se? Quem é que é o “dono do poder”, na história do Brasil?
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