Marina Mattar e Marina Terra, no sítio Opera Mundi:
Cercado por milhares de apoiadores, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, oficializou sua candidatura para a reeleição à Presidência da Venezuela nesta segunda-feira (11/06) no CNE (Conselho Nacional Eleitoral), em Caracas. No poder desde 1999, Chávez enfrentará o candidato de direita Henrique Capriles em outubro.
Com os cabelos recuperados e bem disposto, o presidente chegou a cantar durante comício realizado logo após a oficialização da candidatura. Chávez se recupera de um câncer na pélvis, diagnosticado em 2011. “Como jogador venho para cumprir a lei, e me comprometo, e comprometo meus seguidores, que como vocês sabem são milhões, a apoiar as decisões do Poder Eleitoral e de reconhecer os resultados emitidos pelo CNE nas eleições presidenciais".
Representante da coalizão de oposição MUD (Mesa de la Unidad Democrática), Capriles registrou sua candidatura neste domingo (10/06) em Caracas, após uma caminhada pelas ruas da capital venezuelana. O ex-governador do estado Miranda foi escolhido em fevereiro nas eleições primárias da MUD, da qual participaram mais de três milhões de eleitores, com mais de 60% votos.
"Temos um governo que nos dividiu. Capriles vai unir a Venezuela e os venezuelanos. Também serei presidente dos vermelhos (cor que identifica o chavismo)", reiterou Capriles durante caminhada até o CNE. Outro lema de sua campanha faz referência ao câncer de Chávez: "Se ele tem que ocupar de sua saúde, que se ocupe, mas o país continua”, disse Capriles em maio, “Necessitamos de um presidente que se ponha à frente porque falamos da vida de 28 milhões de pessoas e todas as vidas valem o mesmo”.
A saúde de seu opositor tem sido um dos principais argumentos da campanha de Caprile. No domingo (10/06), o candidato da MUD caminhou cerca de 10 quilômetros com milhares de eleitores até o CNE, em uma demonstração de juventude e saúde. “Aquele cavalo (Chavez) está cansado. Este aqui está cheio de energia”, afirmou ele.
O atual presidente anunciou que sofria de um câncer em discurso em junho do ano passado, em Cuba, onde fez o tratamento. Desde então, Chávez já passou por três cirurgias – a ultima realizada em fevereiro deste ano – e pelo tratamento de quimioterapia e radioterapia, se ausentando constantemente da Venezuela.
Pesquisas eleitorais
Chávez continua liderando na maioria das pesquisas eleitorais: as diferenças percentuais entre o atual presidente e Caprile vão de 13 a 30 pontos. No entanto, outros institutos apontam que a disputa está acirrada, com pequena diferença entre os candidatos.
Em resposta aos resultados negativos, Caprile chamou os institutos de pesquisa de “mafiosos imorais” que manipulam os resultados em favor de Chávez. Por outro lado, apoiadores de Chávez também afirmam que as pesquisas são fraudulentas.
A “guerra de pesquisas”, como a mídia denominou o episódio, está repleta de acusações de ambas as partes que afirmam existir favorecimentos e pagamento de propinas às instituições de pesquisa que negaram seu envolvimento com os candidatos. “A quem convém que a oposição se preocupe com as pesquisas e não dos temas-chave da campanha?”, perguntou Oscar Schémel, diretor do Instituto de Pesquisa Hinterlaces.
O vencedor das eleições de outubro ficará no poder até o fim de 2019.
Com os cabelos recuperados e bem disposto, o presidente chegou a cantar durante comício realizado logo após a oficialização da candidatura. Chávez se recupera de um câncer na pélvis, diagnosticado em 2011. “Como jogador venho para cumprir a lei, e me comprometo, e comprometo meus seguidores, que como vocês sabem são milhões, a apoiar as decisões do Poder Eleitoral e de reconhecer os resultados emitidos pelo CNE nas eleições presidenciais".
Representante da coalizão de oposição MUD (Mesa de la Unidad Democrática), Capriles registrou sua candidatura neste domingo (10/06) em Caracas, após uma caminhada pelas ruas da capital venezuelana. O ex-governador do estado Miranda foi escolhido em fevereiro nas eleições primárias da MUD, da qual participaram mais de três milhões de eleitores, com mais de 60% votos.
"Temos um governo que nos dividiu. Capriles vai unir a Venezuela e os venezuelanos. Também serei presidente dos vermelhos (cor que identifica o chavismo)", reiterou Capriles durante caminhada até o CNE. Outro lema de sua campanha faz referência ao câncer de Chávez: "Se ele tem que ocupar de sua saúde, que se ocupe, mas o país continua”, disse Capriles em maio, “Necessitamos de um presidente que se ponha à frente porque falamos da vida de 28 milhões de pessoas e todas as vidas valem o mesmo”.
A saúde de seu opositor tem sido um dos principais argumentos da campanha de Caprile. No domingo (10/06), o candidato da MUD caminhou cerca de 10 quilômetros com milhares de eleitores até o CNE, em uma demonstração de juventude e saúde. “Aquele cavalo (Chavez) está cansado. Este aqui está cheio de energia”, afirmou ele.
O atual presidente anunciou que sofria de um câncer em discurso em junho do ano passado, em Cuba, onde fez o tratamento. Desde então, Chávez já passou por três cirurgias – a ultima realizada em fevereiro deste ano – e pelo tratamento de quimioterapia e radioterapia, se ausentando constantemente da Venezuela.
Pesquisas eleitorais
Chávez continua liderando na maioria das pesquisas eleitorais: as diferenças percentuais entre o atual presidente e Caprile vão de 13 a 30 pontos. No entanto, outros institutos apontam que a disputa está acirrada, com pequena diferença entre os candidatos.
Em resposta aos resultados negativos, Caprile chamou os institutos de pesquisa de “mafiosos imorais” que manipulam os resultados em favor de Chávez. Por outro lado, apoiadores de Chávez também afirmam que as pesquisas são fraudulentas.
A “guerra de pesquisas”, como a mídia denominou o episódio, está repleta de acusações de ambas as partes que afirmam existir favorecimentos e pagamento de propinas às instituições de pesquisa que negaram seu envolvimento com os candidatos. “A quem convém que a oposição se preocupe com as pesquisas e não dos temas-chave da campanha?”, perguntou Oscar Schémel, diretor do Instituto de Pesquisa Hinterlaces.
O vencedor das eleições de outubro ficará no poder até o fim de 2019.
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