Por Marco Aurélio Mello, no blog DoLaDoDeLá:
Quando a Globo e a Record disputaram a compra de direitos do brasileirão, um dos argumentos para convencer a CBF do fim do monopólio nas transmissões era o de que não fazia sentido submeter o torcedor a rodadas no meio de semana que começassem quase às dez da noite. Isso penaliza não só os torcedores, mas jogadores, dirigentes, profissionais envolvidos direta e indiretamente com a rotina das transmissões e dos estádios...
Pois não é que o exemplo prático apareceu? Na última quarta-feira a TV Globo teve que mexer na grade para transmitir o amistoso do Brasil contra os EUA, em Washington. Quem perdeu? Só a Globo. Como noticiou a Keila Gimenez, no horário nobre, a emissora cedeu de cinco a sete pontos de audiência à concorrência. E isso não é pouca coisa. É a sexta parte, em média, de todos os aparelhos que estavam sintonizados no canal.
"As novelas 'Cheias de Charme' e 'Avenida Brasil' e o 'Jornal Nacional', diz Keila, perderam (...) a primeira de 33 pontos para 28; a segunda, de 40 para 33 e o JN, por sua vez, foi de 34 para 29". E o futebol? Foi bem, obrigado. Trinta e um pontos, apesar de ser apenas um amistoso.
Ah, muitos vão argumentar que no brasileirão o interesse não é tão grande... Depende, se as emissoras investirem em transmissões regionalizadas, eu duvido que o interesse não aumente. E digo mais, com jogos começando mais cedo, a frenquência aos estádios aumenta e a receita dos pequenos, com renda de bilheteria e patrocínios também!
Mais dinheiro é sinônimo de mais infra-estrutura, novos talentos revelados, times mais bem treinados, com mais qualidade técnica e uma economia mais pujante, não só em lucros para a emissora monopolista, como é hoje. Simples assim!
Mas cada povo tem a liberdade que escolhe, ou a que merece.
Quando a Globo e a Record disputaram a compra de direitos do brasileirão, um dos argumentos para convencer a CBF do fim do monopólio nas transmissões era o de que não fazia sentido submeter o torcedor a rodadas no meio de semana que começassem quase às dez da noite. Isso penaliza não só os torcedores, mas jogadores, dirigentes, profissionais envolvidos direta e indiretamente com a rotina das transmissões e dos estádios...
Pois não é que o exemplo prático apareceu? Na última quarta-feira a TV Globo teve que mexer na grade para transmitir o amistoso do Brasil contra os EUA, em Washington. Quem perdeu? Só a Globo. Como noticiou a Keila Gimenez, no horário nobre, a emissora cedeu de cinco a sete pontos de audiência à concorrência. E isso não é pouca coisa. É a sexta parte, em média, de todos os aparelhos que estavam sintonizados no canal.
"As novelas 'Cheias de Charme' e 'Avenida Brasil' e o 'Jornal Nacional', diz Keila, perderam (...) a primeira de 33 pontos para 28; a segunda, de 40 para 33 e o JN, por sua vez, foi de 34 para 29". E o futebol? Foi bem, obrigado. Trinta e um pontos, apesar de ser apenas um amistoso.
Ah, muitos vão argumentar que no brasileirão o interesse não é tão grande... Depende, se as emissoras investirem em transmissões regionalizadas, eu duvido que o interesse não aumente. E digo mais, com jogos começando mais cedo, a frenquência aos estádios aumenta e a receita dos pequenos, com renda de bilheteria e patrocínios também!
Mais dinheiro é sinônimo de mais infra-estrutura, novos talentos revelados, times mais bem treinados, com mais qualidade técnica e uma economia mais pujante, não só em lucros para a emissora monopolista, como é hoje. Simples assim!
Mas cada povo tem a liberdade que escolhe, ou a que merece.
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