Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Liga um amigo gozador e diz que a democracia no Brasil deveria ser aferida pelo Instituto de Pesos e Medidas.
“Brito, ninguém passava no teste da balança”
E dá exemplos.
O ex-possível ministro da Justiça de Michel Temer foi advogado de réu da Lava-Jato e assinou manifesto comparando o tribunal de Moro à Inquisição.
Por muito menos, nomeando promotores menos fanáticos, Dilma teve duas ações suspendendo sua posse. Se indica alguém como Antonio Mariz de Oliveira – que não disse mais do que competia a um legalista e por isso “rodou” -corre o risco de amanhecer com o japonês na porta.
E o PSDB, que não explicou gastos de R$ 1,1 milhão na campanha de 2010 vai poder pagar a diferença, a partir do ano que vem e em seis vezes sem juros. Já as supostas irregularidades das contas de Dilma são para perder o mandato, se os deputados e senadores não lhe tiram antes.
Aliás, segundo Monica Bergamo, na Folha, já se arranjou uma “fórmula” genial, melhor que separar (como?) os gastos da campanha de Dilma dos da de Temer. Cassada Dilma, arquiva-se, porque com Temer “não vem ao caso”.
Da balança para o relógio, a coisa é igual. Há quatro meses o pedido de afastamento de Eduardo Cunha dorme no STF, ocupadíssimo em saber se os espectadores podem comprar pipoca na carrocinha e entrar na sala de projeção comendo.
Na Câmara, nem se fala. Como registrou hoje o ótimo Bernardo Mello Franco: “Enquanto o impeachment corre como uma lebre, o processo contra Eduardo Cunha caminha a passos de tartaruga (…)O processo contra Cunha já bateu um recorde. É o mais longo da história da Câmara, arrastando-se há mais de 170 dias.” E não vai dar em nada.
Acabo tendo que concordar com meu amigo. Não é ele quem faz piada.
Liga um amigo gozador e diz que a democracia no Brasil deveria ser aferida pelo Instituto de Pesos e Medidas.
“Brito, ninguém passava no teste da balança”
E dá exemplos.
O ex-possível ministro da Justiça de Michel Temer foi advogado de réu da Lava-Jato e assinou manifesto comparando o tribunal de Moro à Inquisição.
Por muito menos, nomeando promotores menos fanáticos, Dilma teve duas ações suspendendo sua posse. Se indica alguém como Antonio Mariz de Oliveira – que não disse mais do que competia a um legalista e por isso “rodou” -corre o risco de amanhecer com o japonês na porta.
E o PSDB, que não explicou gastos de R$ 1,1 milhão na campanha de 2010 vai poder pagar a diferença, a partir do ano que vem e em seis vezes sem juros. Já as supostas irregularidades das contas de Dilma são para perder o mandato, se os deputados e senadores não lhe tiram antes.
Aliás, segundo Monica Bergamo, na Folha, já se arranjou uma “fórmula” genial, melhor que separar (como?) os gastos da campanha de Dilma dos da de Temer. Cassada Dilma, arquiva-se, porque com Temer “não vem ao caso”.
Da balança para o relógio, a coisa é igual. Há quatro meses o pedido de afastamento de Eduardo Cunha dorme no STF, ocupadíssimo em saber se os espectadores podem comprar pipoca na carrocinha e entrar na sala de projeção comendo.
Na Câmara, nem se fala. Como registrou hoje o ótimo Bernardo Mello Franco: “Enquanto o impeachment corre como uma lebre, o processo contra Eduardo Cunha caminha a passos de tartaruga (…)O processo contra Cunha já bateu um recorde. É o mais longo da história da Câmara, arrastando-se há mais de 170 dias.” E não vai dar em nada.
Acabo tendo que concordar com meu amigo. Não é ele quem faz piada.
0 comentários:
Postar um comentário