Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
“O golpe só foi produzido porque teve por trás um discurso único bombardeado dia e noite pela mídia à população”. A definição de Franklin Martins, ex-ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República no segundo governo Lula (2007-2010), é a conclusão lógica de quem briga, faz tempo, pela democratização da comunicação.
Franklin participou do Seminário Mídia e Crise Brasileira: a cobertura jornalística, a comunicação pública e o olhar da imprensa estrangeira, realizado pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), em parceria com o Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz (CEE-Fiocruz) e gravou um pequeno depoimento que reproduzo abaixo, e, logo a seguir, também a fala do jornalista alemão Jens Glüsing, correspondente para a América Latina da revista Der Spiegel, coloca como um marco para a percepção de que havia um golpe em curso o “espetáculo” da votação da autorização para que Dilma sofresse o processo de impeachment.
Assista os dois vídeos, são reflexões serenas.
E uma análise de Glüsing, importante porque vem de um correspondente com 15 anos de observação da vida brasileira: nem mesmo o Governo Temer percebe a visão negativa que tem no exterior: “é a imagem de senhores autoritários, em ternos escuros, que parece que estão inteiramente fora do resto do mundo”.
Esse é um aspecto – fatal para o golpe – que aqui poucos se dão conta: o isolamento internacional que a aventura Temer atirou o Brasil.
Veja os dois vídeos [aqui].
“O golpe só foi produzido porque teve por trás um discurso único bombardeado dia e noite pela mídia à população”. A definição de Franklin Martins, ex-ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República no segundo governo Lula (2007-2010), é a conclusão lógica de quem briga, faz tempo, pela democratização da comunicação.
Franklin participou do Seminário Mídia e Crise Brasileira: a cobertura jornalística, a comunicação pública e o olhar da imprensa estrangeira, realizado pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), em parceria com o Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz (CEE-Fiocruz) e gravou um pequeno depoimento que reproduzo abaixo, e, logo a seguir, também a fala do jornalista alemão Jens Glüsing, correspondente para a América Latina da revista Der Spiegel, coloca como um marco para a percepção de que havia um golpe em curso o “espetáculo” da votação da autorização para que Dilma sofresse o processo de impeachment.
Assista os dois vídeos, são reflexões serenas.
E uma análise de Glüsing, importante porque vem de um correspondente com 15 anos de observação da vida brasileira: nem mesmo o Governo Temer percebe a visão negativa que tem no exterior: “é a imagem de senhores autoritários, em ternos escuros, que parece que estão inteiramente fora do resto do mundo”.
Esse é um aspecto – fatal para o golpe – que aqui poucos se dão conta: o isolamento internacional que a aventura Temer atirou o Brasil.
Veja os dois vídeos [aqui].
2 comentários:
o papel da midia foi fazer a cabeça da populaçao, nisso e exatamente por ter o poder de entrar em todos os lares e publicar o que bem quiser o papel da midia foi prepoderante mais eles esperavam ter toda a populaçao contra a Presidente como no caso de Collor que eles obtiveram grande exito ao derruba-lo ou ajudar a derruba-lo.mais quere dá a midia o poder absoluto de ter derrubado o governo é um erro. porque todos nós sabemos que dois foram os fatores que afastou Dilma primeiro foram os serviços secretos, segundo judiciario e militares mais nem todos os militares. mais aqueles que trabalham com o serviço secreto americanos verdadeiros traídores da pátria que prestam relevantes serviços aos americanos e que certamente devem constar na folha de pagamento da CIA.
Olha sö da pra entender isto como uma piada, pois este mantra de mídia golpista já deu. Quem foi as ruas na sua grande e esmagadora maioria não pertence e nem era filiado a partido algum. Posso falar pela minha concepção de que não me importa se é PT, PMDB, PSDB, quero um pais justo e com economicamente forte. Não querermos esmola, queremos o retorno correto do pagamento de nossos impostos e mais oportunidades. Sö isso, o resto é balela e ideoligia vazias e irreais.
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