Por Sylvio Micelli
Quando era moleque ouvia dizer que "o Brasil é o país do futuro". Hoje, às portas de quase meio século, constato que o Brasil é o país de passado sombrio, de presente intragável e de futuro incerto.
A aprovação da terceirização a bel prazer do capital, consagrada ontem pela Câmara dos Deputados, é prova irrefutável de que o golpe que foi orquestrado por Temer et caterva, não era contra Dilma, Lula ou qualquer outra coisa. Era contra a classe trabalhadora e não foi por falta de aviso. Aliás, uma amiga importante, cuja identidade devo preservar (alô, Moro, eu sou jornalista, ok?) falou agora pela manhã comigo: "é um retrocesso sem fim... e a classe média por ódio ideológico se nega a ver o resultado de suas panelas..."
A lei aprovada ontem, requentada de 1998, final do primeiro governo FHC, joga no lixo décadas de conquistas dos trabalhadores que se dedicaram anos com afinco para conquistar as 40 horas semanais, o descanso semanal remunerado, o 13º salário, o pagamento de horas-extra, as licenças maternidade e paternidade e, principalmente, a Consolidação das Leis do Trabalho, que passa a ficar sem efeito, a partir do momento que partimos para a barbárie trabalhista.
Restaria ao "presidente" Michel Temer vetar a lei, mas ele não fará, porque ele faz parte de um teatro que teve início com a retirada da presidente Dilma Rousseff e que passa agora por extinguir direitos trabalhistas, previdenciários, precarização das relações de trabalho e extinção do movimento sindical, tudo sob a influência venal do capitalismo selvagem.
O grupo reacionário e fascista do Brasil ri de canto de boca e regozija histrionicamente. Agora, por lei, os ricos ficarão mais ricos e os pobres, mais pobres.
Resta torcer para que a classe trabalhadora renasça como Fênix e cobre, em breve, aquilo que lhe é devido. Mas aviso: terá que ser na base da porrada.
* Sylvio Micelli é diretor de imprensa da ASSETJ-SP, FESPESP, CNSP e PÚBLICA-SP. Também é membro do Conselho Fiscal do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo.
Quando era moleque ouvia dizer que "o Brasil é o país do futuro". Hoje, às portas de quase meio século, constato que o Brasil é o país de passado sombrio, de presente intragável e de futuro incerto.
A aprovação da terceirização a bel prazer do capital, consagrada ontem pela Câmara dos Deputados, é prova irrefutável de que o golpe que foi orquestrado por Temer et caterva, não era contra Dilma, Lula ou qualquer outra coisa. Era contra a classe trabalhadora e não foi por falta de aviso. Aliás, uma amiga importante, cuja identidade devo preservar (alô, Moro, eu sou jornalista, ok?) falou agora pela manhã comigo: "é um retrocesso sem fim... e a classe média por ódio ideológico se nega a ver o resultado de suas panelas..."
A lei aprovada ontem, requentada de 1998, final do primeiro governo FHC, joga no lixo décadas de conquistas dos trabalhadores que se dedicaram anos com afinco para conquistar as 40 horas semanais, o descanso semanal remunerado, o 13º salário, o pagamento de horas-extra, as licenças maternidade e paternidade e, principalmente, a Consolidação das Leis do Trabalho, que passa a ficar sem efeito, a partir do momento que partimos para a barbárie trabalhista.
Restaria ao "presidente" Michel Temer vetar a lei, mas ele não fará, porque ele faz parte de um teatro que teve início com a retirada da presidente Dilma Rousseff e que passa agora por extinguir direitos trabalhistas, previdenciários, precarização das relações de trabalho e extinção do movimento sindical, tudo sob a influência venal do capitalismo selvagem.
O grupo reacionário e fascista do Brasil ri de canto de boca e regozija histrionicamente. Agora, por lei, os ricos ficarão mais ricos e os pobres, mais pobres.
Resta torcer para que a classe trabalhadora renasça como Fênix e cobre, em breve, aquilo que lhe é devido. Mas aviso: terá que ser na base da porrada.
* Sylvio Micelli é diretor de imprensa da ASSETJ-SP, FESPESP, CNSP e PÚBLICA-SP. Também é membro do Conselho Fiscal do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo.
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