Por Altamiro Borges
O cantor e compositor Caetano Veloso já decidiu interpelar judicialmente o bispo auxiliar Dom José Francisco Falcão, do Ordinariado Militar do Brasil – uma circunscrição eclesiástica da Igreja subordinada diretamente à Santa Sé. Conforme revelou o repórter Evandro Éboli, da coluna Radar da Veja, o religioso endemoniado esbravejou em uma missa que “gostaria de dar veneno de rato” para “um imbecil” que “cantou que é proibido proibir”. Agora, o renomado artista, autor da canção de 1968 com esse nome em protesto contra a ditadura militar, exige que o padreco diga judicialmente quem é o “imbecil” que ele gostaria de assassinar.
Diante da repercussão negativa da homilia e temendo represálias da própria Igreja Católica e da Justiça, o valentão de batina logo recuou e divulgou nota jurando que “em nenhum momento do transcurso da Missa fez-se alusão ao nome de qualquer cantor ou compositor”. Ele também garantiu que a missa, realizada na Paróquia Militar de Brasília, na noite de 31 de março – data fictícia do aniversário do golpe militar de 1964, que ocorreu em 1º de abril, no Dia da Mentira –, não teve como objetivo comemorar a quartelada ou homenagear os carrascos do regime militar. A missa, porém, teve a presença de Joseita Brilhante Ustra, viúva do coronel Brilhante Ustra, o facínora do Exército que torturou inúmeros brasileiros nos porões da ditadura.
Os desmentidos de Dom José Falcão não devem encerrar o caso. Nas redes sociais, prosseguem as críticas ao “bispo”. A produtora cultural Paula Lavigne, esposa de Caetano Veloso, foi uma das que reagiu indignada. “Ainda bem que Dona Canô não está viva pra ver isso! Que vergonha pra igreja católica, um Padre querer matar uma pessoa? O que está acontecendo? Coitado de @caetanoveloso ainda ter que passar por isso depois de tudo que viveu na ditadura militar?!!!!! #Chocada”. Já há uma movimentação na internet para pedir ao Papa Francisco uma punição exemplar do “bispo ratazana”.
O cantor e compositor Caetano Veloso já decidiu interpelar judicialmente o bispo auxiliar Dom José Francisco Falcão, do Ordinariado Militar do Brasil – uma circunscrição eclesiástica da Igreja subordinada diretamente à Santa Sé. Conforme revelou o repórter Evandro Éboli, da coluna Radar da Veja, o religioso endemoniado esbravejou em uma missa que “gostaria de dar veneno de rato” para “um imbecil” que “cantou que é proibido proibir”. Agora, o renomado artista, autor da canção de 1968 com esse nome em protesto contra a ditadura militar, exige que o padreco diga judicialmente quem é o “imbecil” que ele gostaria de assassinar.
Diante da repercussão negativa da homilia e temendo represálias da própria Igreja Católica e da Justiça, o valentão de batina logo recuou e divulgou nota jurando que “em nenhum momento do transcurso da Missa fez-se alusão ao nome de qualquer cantor ou compositor”. Ele também garantiu que a missa, realizada na Paróquia Militar de Brasília, na noite de 31 de março – data fictícia do aniversário do golpe militar de 1964, que ocorreu em 1º de abril, no Dia da Mentira –, não teve como objetivo comemorar a quartelada ou homenagear os carrascos do regime militar. A missa, porém, teve a presença de Joseita Brilhante Ustra, viúva do coronel Brilhante Ustra, o facínora do Exército que torturou inúmeros brasileiros nos porões da ditadura.
Os desmentidos de Dom José Falcão não devem encerrar o caso. Nas redes sociais, prosseguem as críticas ao “bispo”. A produtora cultural Paula Lavigne, esposa de Caetano Veloso, foi uma das que reagiu indignada. “Ainda bem que Dona Canô não está viva pra ver isso! Que vergonha pra igreja católica, um Padre querer matar uma pessoa? O que está acontecendo? Coitado de @caetanoveloso ainda ter que passar por isso depois de tudo que viveu na ditadura militar?!!!!! #Chocada”. Já há uma movimentação na internet para pedir ao Papa Francisco uma punição exemplar do “bispo ratazana”.
3 comentários:
Bem que faz o Caetano. Tem que ir fundo e punir exemplarmente, inclusive com a perda da batina, se for possível, para não criar raizes e mudas no seu entorno. E uma punição severa serva como exemplo para que outros não se atrevam.
Pois não é que eu não esperava essa atitude corajosa do Caetano?
Vai fundo, Caetano, tem meu apoio!
É lamentável,essas pessoas não aprenderam nada com a História.Que pobreza intelectual.
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