Enquanto ruralistas perdem a paciência com tuíte de Flávio Bolsonaro, provocando o grupo islâmico Hamas, Rodrigo Maia avisou que o projeto de reforma tributária já está sendo costurado na Casa entre ele, líderes da Câmara, parlamentares da base aliada e com o economista Bernard Appy: “O governo será ouvido, mas o texto a ser discutido é o de Appy e Hauly – e não o de Marcos Cintra”.
O deputado Alceu Moreira (MDB-RS), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), teve um embate ontem, terça-feira (2), com os líderes do governo no Congresso e na Câmara, Joice Hasselmann (PSL-SP) e Vitor Hugo (PSL-GO). Ao passar pelos dois, no cafezinho da Câmara, o deputado expôs sua revolta com uma mensagem nas redes sociais postada por Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), em que ele respondia a nota de repúdio do grupo Hamas à abertura de um escritório de negócios pelo governo brasileiro em Jerusalém.
“Quero que vocês se explodam”, escreveu Flávio, que apagou a mensagem horas depois de publicá-la no Twitter.
Segundo informações do jornal O Globo, Joice e Vitor Hugo tentaram acalmar o presidente da frente ruralista, mas ele saiu contrariado rumo a um dos elevadores da Câmara. Desde que Bolsonaro prometeu mudar a embaixada brasileira de Tel Aviv para Jerusalém, a Frente Parlamentar da Agropecuária negocia um recuo do presidente. Na viagem a Israel, Bolsonaro anunciou que abrirá apenas um escritório de negócios em Jerusalém.
O deputado Alceu Moreira (MDB-RS), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), teve um embate ontem, terça-feira (2), com os líderes do governo no Congresso e na Câmara, Joice Hasselmann (PSL-SP) e Vitor Hugo (PSL-GO). Ao passar pelos dois, no cafezinho da Câmara, o deputado expôs sua revolta com uma mensagem nas redes sociais postada por Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), em que ele respondia a nota de repúdio do grupo Hamas à abertura de um escritório de negócios pelo governo brasileiro em Jerusalém.
“Quero que vocês se explodam”, escreveu Flávio, que apagou a mensagem horas depois de publicá-la no Twitter.
Segundo informações do jornal O Globo, Joice e Vitor Hugo tentaram acalmar o presidente da frente ruralista, mas ele saiu contrariado rumo a um dos elevadores da Câmara. Desde que Bolsonaro prometeu mudar a embaixada brasileira de Tel Aviv para Jerusalém, a Frente Parlamentar da Agropecuária negocia um recuo do presidente. Na viagem a Israel, Bolsonaro anunciou que abrirá apenas um escritório de negócios em Jerusalém.
O Brasil é hoje o maior exportador global de proteína halal - preparada de acordo com as tradições islâmicas. O mercado consumidor do produto reúne 1,8 bilhão de muçulmanos. A preocupação do setor é com uma possível retaliação de países árabes à exportação de carne brasileira.
Ainda nesta última terça-feira (2), durante a votação de um projeto que trata da autonomia dos partidos políticos com infrações na legislação eleitoral, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia demonstrou estar furioso. “Eu vou fazer um apelo ao Plenário. De fato, no texto que está aqui – eu não sei, se todo mundo viu com atenção -, está se propondo que quem recebeu dinheiro público e não prestou contas dispute o processo eleitoral”, disse. “Não dá. Aí também é demais! Se alguém recebeu dinheiro público e não prestou conta, não merece participar do processo eleitoral mesmo”, concluiu Maia.
O deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS) concordou e disse: “Aí vira a casa do Lorega, um larga e outro pega”.
Os deputados aprovaram um destaque do PSB para retirar do texto do projeto essa emenda. O Projeto de Lei 1321/19, então, foi aprovado pela Câmara e será agora analisado pelo Senado.
Nesta quarta-feira (3), o presidente da Câmara deu mais uma demonstração de desacordo com o governo Bolsonaro. Segundo informa a coluna da jornalista Andréia Sadi, Maia teria dito a aliados que a Câmara “já tem sua proposta tributária”, que o governo será ouvido, mas que o texto referência a ser discutido na Casa será o proposto por Appy e Hauly – e não o de Marcos Cintra.
A proposta do governo está sendo costurada pela equipe econômica, tendo Marcos Cintra, secretário da Receita, à frente. E a proposta que o Rodrigo Maia diz que a Câmara vai tocar não é a do governo. Segundo Sadi, Maia disse que a proposta que será votada já está sendo articulada, entre ele, líderes da Casa, parlamentares da base aliada e com o economista Bernard Appy.
Maia lembrou a aliados, ainda segundo Sadi, que Cintra foi às redes sociais recentemente criticar parlamentares, o que dificulta a aceitação de uma proposta dele.
Em março, em meio à crise Bolsonaro-Maia, Cintra escreveu: “Já que os deputados acham que seus pedidos não estão sendo atendidos e não se mostram dispostos a apoiar a Nova Previdência, que a sociedade se articule para cobrar de seus representantes as razões que justificam eles sacrificarem o país e fazerem o povo pagar a conta”.
Ainda nesta última terça-feira (2), durante a votação de um projeto que trata da autonomia dos partidos políticos com infrações na legislação eleitoral, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia demonstrou estar furioso. “Eu vou fazer um apelo ao Plenário. De fato, no texto que está aqui – eu não sei, se todo mundo viu com atenção -, está se propondo que quem recebeu dinheiro público e não prestou contas dispute o processo eleitoral”, disse. “Não dá. Aí também é demais! Se alguém recebeu dinheiro público e não prestou conta, não merece participar do processo eleitoral mesmo”, concluiu Maia.
O deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS) concordou e disse: “Aí vira a casa do Lorega, um larga e outro pega”.
Os deputados aprovaram um destaque do PSB para retirar do texto do projeto essa emenda. O Projeto de Lei 1321/19, então, foi aprovado pela Câmara e será agora analisado pelo Senado.
Nesta quarta-feira (3), o presidente da Câmara deu mais uma demonstração de desacordo com o governo Bolsonaro. Segundo informa a coluna da jornalista Andréia Sadi, Maia teria dito a aliados que a Câmara “já tem sua proposta tributária”, que o governo será ouvido, mas que o texto referência a ser discutido na Casa será o proposto por Appy e Hauly – e não o de Marcos Cintra.
A proposta do governo está sendo costurada pela equipe econômica, tendo Marcos Cintra, secretário da Receita, à frente. E a proposta que o Rodrigo Maia diz que a Câmara vai tocar não é a do governo. Segundo Sadi, Maia disse que a proposta que será votada já está sendo articulada, entre ele, líderes da Casa, parlamentares da base aliada e com o economista Bernard Appy.
Maia lembrou a aliados, ainda segundo Sadi, que Cintra foi às redes sociais recentemente criticar parlamentares, o que dificulta a aceitação de uma proposta dele.
Em março, em meio à crise Bolsonaro-Maia, Cintra escreveu: “Já que os deputados acham que seus pedidos não estão sendo atendidos e não se mostram dispostos a apoiar a Nova Previdência, que a sociedade se articule para cobrar de seus representantes as razões que justificam eles sacrificarem o país e fazerem o povo pagar a conta”.
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