Por Altamiro Borges
Crescem as apostas de que o "capetão" cairá em breve. Ele está desgastado, isolado e atrapalhado. Até parece infectado. O Estadão afirma que "Bolsonaro passou a ser uma ameaça à saúde pública” e registra: "Cada vez mais encerrado no 'gabinete do ódio', Bolsonaro não tem outra coisa a oferecer ao Brasil".
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No editorial intitulado "Presidente, retire-se", a Folha é ainda mais dura: "Diante da magnitude dos esforços necessários para mitigar efeitos devastadores da epidemia do coronavírus, será preciso encontrar meios de anular, e logo, a capacidade de Bolsonaro de estorvar a mobilização".
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No jornal O Globo, Merval Pereira, um dos responsáveis por chocar o ovo da serpente fascista no país, afirma que, na prática, Bolsonaro já não governa e o país “vive um clima de desobediência civil”. Para o "imortal", o "capetão" passou a ser um problema no combate ao coronavírus.
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Já no jornal Valor, a colunista Maria Cristina Fernandes, sempre bem informada, garante no texto intitulado "A carta da renúncia" que já se costura nos bastidores de Brasília um acordo para viabilizar a saída de Jair Bolsonaro do governo. A tal carta "passa pela anistia aos filhos".
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Segundo o Valor, "a tese do afastamento do presidente viralizou nas instituições... Com o pronunciamento em rede nacional, presidente conseguiu convencer os recalcitrantes de que hoje é um empecilho para a batalha pela saúde da nação". Até alguns generais já admitem essa hipótese.
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A jornalista lembra o vídeo do general Edson Pujol, comandante do Exército, postado duas horas antes do besteirol do capitão na TV. Pujol não pronunciou o nome do presidente e disse que o combate ao coronavírus "talvez seja a missão mais importante de nossa geração" – destoando totalmente de Bolsonaro.
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Devido ao total isolamento, "ganha corpo, até nos meios militares", a ideia da renúncia de Bolsonaro, afirma Maria Cristina Fernandes. Ela especula que a moeda de troca para essa decisão seria "a liberdade dos filhos. Esta é a moeda em jogo. Renúncia em troca de anistia à toda tabuada: 01, 02 e 03".
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O isolamento do "capetão" já se faz sentir em outros setores. Segundo informa a coluna Painel S.A. da Folha, voltada à cloaca burguesa, "a postura recente de Bolsonaro diante da pandemia foi mal recebida até entre alguns empresários próximos ao presidente e que também estão ansiosos pelo fim da quarentena".
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Bolsonaro vai ficando disfuncional para a própria burguesia fascistoide, que bancou a sua chegada ao poder. Segundo a Folha, "com a economia evaporada, ele vai perdendo seu valor. A Lava-Jato não está nas manchetes e o sonho da agenda liberal que seduziu as elites foi colocado de lado".
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Os empresários já falam em "vácuo de poder", relata a Folha. "Gabriel Kanner, presidente do grupo Brasil 200, afirma que Bolsonaro não criou um clima de segurança para a população no pronunciamento da TV... 'A gente precisa exigir do presidente uma postura de líder da nação'".
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Neste cenário, Mônica Bergamo destaca: "Pesquisa feita pelo Atlas Político revela que 47,7% dos entrevistados apoiam o impeachment de Bolsonaro; 45% rejeitam a ideia. Em maio, só 38% se diziam a favor da saída do presidente; 49,4% defendiam que ele ficasse no cargo". Fedeu, Bozo!
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A vida é cruel. O charlatão Boris Johnson, primeiro-ministro do Reino Unido, foi um dos que minimizou os efeitos do coronavírus – a exemplo de Bolsonaro, seu fiel admirador. Agora pela manhã, em vídeo postado no Twitter, ele confirmou que seu teste deu positivo para o Covid-19.
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Em seu Twitter, Boris Johnson relata que teve "temperatura e tosse persistentes” nas últimas 24 horas e que está isolado em casa. O primeiro-ministro britânico agradeceu ao NHS (o SUS inglês) e insistiu que ficar em casa é fundamental para barrar propagação do vírus. Ouviu, Bozo?
Crescem as apostas de que o "capetão" cairá em breve. Ele está desgastado, isolado e atrapalhado. Até parece infectado. O Estadão afirma que "Bolsonaro passou a ser uma ameaça à saúde pública” e registra: "Cada vez mais encerrado no 'gabinete do ódio', Bolsonaro não tem outra coisa a oferecer ao Brasil".
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No editorial intitulado "Presidente, retire-se", a Folha é ainda mais dura: "Diante da magnitude dos esforços necessários para mitigar efeitos devastadores da epidemia do coronavírus, será preciso encontrar meios de anular, e logo, a capacidade de Bolsonaro de estorvar a mobilização".
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No jornal O Globo, Merval Pereira, um dos responsáveis por chocar o ovo da serpente fascista no país, afirma que, na prática, Bolsonaro já não governa e o país “vive um clima de desobediência civil”. Para o "imortal", o "capetão" passou a ser um problema no combate ao coronavírus.
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Já no jornal Valor, a colunista Maria Cristina Fernandes, sempre bem informada, garante no texto intitulado "A carta da renúncia" que já se costura nos bastidores de Brasília um acordo para viabilizar a saída de Jair Bolsonaro do governo. A tal carta "passa pela anistia aos filhos".
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Segundo o Valor, "a tese do afastamento do presidente viralizou nas instituições... Com o pronunciamento em rede nacional, presidente conseguiu convencer os recalcitrantes de que hoje é um empecilho para a batalha pela saúde da nação". Até alguns generais já admitem essa hipótese.
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A jornalista lembra o vídeo do general Edson Pujol, comandante do Exército, postado duas horas antes do besteirol do capitão na TV. Pujol não pronunciou o nome do presidente e disse que o combate ao coronavírus "talvez seja a missão mais importante de nossa geração" – destoando totalmente de Bolsonaro.
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Devido ao total isolamento, "ganha corpo, até nos meios militares", a ideia da renúncia de Bolsonaro, afirma Maria Cristina Fernandes. Ela especula que a moeda de troca para essa decisão seria "a liberdade dos filhos. Esta é a moeda em jogo. Renúncia em troca de anistia à toda tabuada: 01, 02 e 03".
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O isolamento do "capetão" já se faz sentir em outros setores. Segundo informa a coluna Painel S.A. da Folha, voltada à cloaca burguesa, "a postura recente de Bolsonaro diante da pandemia foi mal recebida até entre alguns empresários próximos ao presidente e que também estão ansiosos pelo fim da quarentena".
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Bolsonaro vai ficando disfuncional para a própria burguesia fascistoide, que bancou a sua chegada ao poder. Segundo a Folha, "com a economia evaporada, ele vai perdendo seu valor. A Lava-Jato não está nas manchetes e o sonho da agenda liberal que seduziu as elites foi colocado de lado".
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Os empresários já falam em "vácuo de poder", relata a Folha. "Gabriel Kanner, presidente do grupo Brasil 200, afirma que Bolsonaro não criou um clima de segurança para a população no pronunciamento da TV... 'A gente precisa exigir do presidente uma postura de líder da nação'".
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Neste cenário, Mônica Bergamo destaca: "Pesquisa feita pelo Atlas Político revela que 47,7% dos entrevistados apoiam o impeachment de Bolsonaro; 45% rejeitam a ideia. Em maio, só 38% se diziam a favor da saída do presidente; 49,4% defendiam que ele ficasse no cargo". Fedeu, Bozo!
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A vida é cruel. O charlatão Boris Johnson, primeiro-ministro do Reino Unido, foi um dos que minimizou os efeitos do coronavírus – a exemplo de Bolsonaro, seu fiel admirador. Agora pela manhã, em vídeo postado no Twitter, ele confirmou que seu teste deu positivo para o Covid-19.
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Em seu Twitter, Boris Johnson relata que teve "temperatura e tosse persistentes” nas últimas 24 horas e que está isolado em casa. O primeiro-ministro britânico agradeceu ao NHS (o SUS inglês) e insistiu que ficar em casa é fundamental para barrar propagação do vírus. Ouviu, Bozo?
1 comentários:
Altamiro, acho que o Coiso, além de ser um fascista irresponsável e desequilibrado, está fazendo uma aposta política. Um jogo genocida, porque pode influenciar pessoas a se descuidarem, mas um jogo.
Depois, quando o isolamento que o Brasil adotou antes de outros países realmente tiver resultados em abrandar os efeitos da pandemia por aqui, vai dizer que estava certo, que não teria sido necessário tanto rigor com uma "gripezinha, que a economia "sofreu a toa", que os resultados economicos "foram prejudicados por uma "histeria em se isolar", etc.
Claro que, se o isolamento aqui der resultados, ele vai usar o coronavírus para justificar o péssimo desempenho economico da política neoliberal do canalha do Guedes, que já estava péssima antes do coronavírus, sem falar que foi justamente o isolamento que evitou uma tragédia maior.
Vai usar o vírus para justificar o fracasso economico de uma política neoliberal antipovo, que faz e fará sofrer os mais pobres, que entrega o patrimonio público.
Independente de ele e os que o cercam serem canalhas completos, acho que este é o jogo dele. O que aumenta ainda mais sua canalhice.
Claudio Freire
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