Por Fernando Brito, em seu blog:
As declarações de Sergio Moro no anúncio de sua demissão são, de fato, mais que suficientes para a abertura de um processo por crime de responsabilidade.
Não apenas porque disse que Bolsonaro, como todos sabiam, queria trocar o superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro e que “tinha preocupação com os inquéritos no STF”.
Mas porque Moro revelou que foi forjado um documento oficial, com o “a pedido” falso no pedido de exoneração do diretor da PF e a aposição de sua assinatura no ato de demissão.
Pior: foi explícito na afirmação de que Bolsonaro queria dirigentes da Polícia Federal que lhe passassem, até por telefone, “relatórios de inteligência”.
Não é novidade a desqualificação do atual presidente, mas é nítida a vingança morista, ao revelar, em detalhes sórdidos os diálogos da intimidade de suas discussões com seu chefe.
Está evidente que, privado do palco de superministro da Justiça, Sergio Moro aposta na inevitável abertura de processo por crime de responsabilidade do presidente.
A suposta interferência de Jair Bolsonaro em investigações que envolvem seus filhos é, claramente, elemento suficiente para que surjam estas apurações no Judiciário e no Legislativo.
Moro foi tão meticuloso em seu plano que “queimou” com a aura da suspeita os possíveis sucessores de Maurício Valeixo na PF e no que vier a ser colocado em seu próprio posto.
A rigor, Moro pensou hoje em produzir a sua própria delação premiada, onde usa a exposição dos delitos de Bolsonaro como não só a sua absolvição quanto a possibilidade de um prêmio político.
Não é preciso falar das diferenças entre ele e o também ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, que foi expelido, mas saiu com decência e respeito a quem, afinal, o tinha conduzido ao cargo.
Moro, talvez por se sentir forte com o apoio da Globo – há cachoeiras de lágrimas em seus comentaristas, agora – e por saber-se criador da presidência Bolsonaro, Moro sente-se em condições de montar-lhe uma armadilha.
Lembrem-se, ele já fez isso uma vez. Sabe o caminho da vilania.
As declarações de Sergio Moro no anúncio de sua demissão são, de fato, mais que suficientes para a abertura de um processo por crime de responsabilidade.
Não apenas porque disse que Bolsonaro, como todos sabiam, queria trocar o superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro e que “tinha preocupação com os inquéritos no STF”.
Mas porque Moro revelou que foi forjado um documento oficial, com o “a pedido” falso no pedido de exoneração do diretor da PF e a aposição de sua assinatura no ato de demissão.
Pior: foi explícito na afirmação de que Bolsonaro queria dirigentes da Polícia Federal que lhe passassem, até por telefone, “relatórios de inteligência”.
Não é novidade a desqualificação do atual presidente, mas é nítida a vingança morista, ao revelar, em detalhes sórdidos os diálogos da intimidade de suas discussões com seu chefe.
Está evidente que, privado do palco de superministro da Justiça, Sergio Moro aposta na inevitável abertura de processo por crime de responsabilidade do presidente.
A suposta interferência de Jair Bolsonaro em investigações que envolvem seus filhos é, claramente, elemento suficiente para que surjam estas apurações no Judiciário e no Legislativo.
Moro foi tão meticuloso em seu plano que “queimou” com a aura da suspeita os possíveis sucessores de Maurício Valeixo na PF e no que vier a ser colocado em seu próprio posto.
A rigor, Moro pensou hoje em produzir a sua própria delação premiada, onde usa a exposição dos delitos de Bolsonaro como não só a sua absolvição quanto a possibilidade de um prêmio político.
Não é preciso falar das diferenças entre ele e o também ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, que foi expelido, mas saiu com decência e respeito a quem, afinal, o tinha conduzido ao cargo.
Moro, talvez por se sentir forte com o apoio da Globo – há cachoeiras de lágrimas em seus comentaristas, agora – e por saber-se criador da presidência Bolsonaro, Moro sente-se em condições de montar-lhe uma armadilha.
Lembrem-se, ele já fez isso uma vez. Sabe o caminho da vilania.
0 comentários:
Postar um comentário