Por Altamiro Borges
Traída por Jair Bolsonaro, que hoje prefere namorar com os fisiológicos do Centrão, a fascistinha Sara Winter ensaia mudar de postura – talvez para escapar das garras da Justiça. Em entrevista à revista Veja, ela jurou: "Decidi me aposentar. Nunca mais vocês vão me ver gritando 'mito', 'mito'".
A líder da seita terrorista autodenominada "300 do Brasil", que se jactava de portar armas e organizou marchas com tochas contra o Supremo Tribunal Federal, agora se diz arrependida. "Hoje morreria de vergonha de fazer isso... Fiz tudo aquilo acreditando que havia um movimento para derrubá-lo [o presidente]".
Sara Winter foi presa em junho de 2020 no bojo do inquérito sobre os atos fascistas pelo fechamento do STF e Congresso Nacional. Ela foi acusada de violar a Lei de Segurança Nacional. Na ocasião, a própria Procuradoria-Geral da República (PGR) entendeu que ela seguia "organizando e captando recursos financeiros" para ações ilegais.
Arrependimento ou encenação?
Pouco tempo depois, ela foi solta da cadeia, mas teve que passar a usar tornozeleira eletrônica. Ela também teve suas contas no Twitter, Facebook e YouTube bloqueadas temporariamente. Em outubro do mesmo ano, a ativista de extrema-direita expressou as primeiras críticas ao seu "mito" pelas redes sociais:
"Não sei mais quem ele [Bolsonaro] é. O homem que eu decidi entregar meu destino e vida para proteger um legado conservador", postou. Em outro vídeo, ela choramingou: "Eu vou ter que levantar e resolver os meus problemas. E não tem Bolsonaro para ajudar e não tem Damares [a ministra que a empregou durante um tempo] para ajudar".
Sara Winter, que até ameaçou Alexandre de Moraes, ministro do STF – "eu queria trocar soco com esse filho da puta desse arrombado" – está mesmo arrependida? Ela abandonou seu "mito"? Ou será pura encenação? Até seu irmão já afirmou que ela adora teatralizar, que é uma oportunista profissional. A conferir!
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