Por Christian Palma, no sítio Carta Maior:
Marcelo Castillo é jornalista há 25 anos. Sua trajetória é diversificada e extensa. Trabalhou em publicações tão diferentes como El Mercurio e a revista Punto Final, o Diário Financeiro e a revista Cauce, todas de diferentes enfoques políticos. Também foi repórter de agências de notícias como a UPI e a Reuters.
Foi diretor do jornal La Nación até março de 2010, quando Sebastián Piñera assumiu a presidência do Chile, o que terminou com mais de 60 jornalistas demitidos e o desaparecimento da versão impressa desse importante meio de comunicação chileno. Além disso, Castillo é professor na escola de Jornalismo da Universidade de Santiago há 16 anos. Há um ano foi eleito presidente do Colégio de Jornalistas do Chile. E desde esse posto, ele faz uma análise, para a Carta Maior, da situação da imprensa no Chile.
Como se compõe hoje a imprensa no Chile quanto às suas linhas editoriais?
A indústria dos meios de comunicação tem uma presença avassaladora da centro direita e da direita. Vejamos por cada setor. Considerando os jornais diários de circulação nacional, todos são de direita e pertencem a dois grupos empresariais que se identificam com o atual governo. Eles se diferenciam somente por seus distintos tipos de público. No segmento rádio, cerca de 70% das concessões são controladas pelo Grupo Prisa, da Espanha. É um setor um pouco mais progressista que a imprensa escrita.
No caso da televisão, hoje todos os meios de comunicação, por um lado ou por outro, seguem uma linha editorial de direita ou, no melhor dos casos, de centro-direita. O Canal 13 é do grupo empresarial Luksic, a Chilevisión é da Time Warner, Mega é do grupo Claro. Só se salva a TVN, TV pública, que tem um pouco mais de independência, mas é encabeçada por pessoas de confiança do presidente Sebastián Piñera.
A direita detém o poder na imprensa do Chile, então?
Não cabem muitas dúvidas sobre isso. Eles controlam as linhas editoriais, ainda que existam matizes entre um veículo e outro.
Há algum meio de comunicação de centro esquerda importante, que de alguma maneira faça um contraponto a La Tercera e El Mercurio (os dois maiores jornais de direita no Chile)?
Creio que os que existem, alguns bastante bons, só confirmam a regra. Talvez os casos mais destacados pelo público mais massivo que atingem estejam na rádio: Cooperativa, que é de empresários democrata-cristãos, de centro. Depois vem Bio Bio, uma rádio que faz um jornalismo crítico, mas sem uma linha editorial definida. Não há meios de centro-esquerda ou de esquerda realmente poderosos, com alta audiência. Simplesmente nenhum deles tem recursos para serem considerados dentro da indústria midiática.
Há as revistas Punto Final, El Ciudadano, The Clinic, Cambio 21, El Periodista, etc, mas como disse, e se incomodam quando digo isso, deveriam se juntar todos e fazer uma única publicação. É preciso mencionar a irrupção dos meios digitais, onde há alguns que têm muitas visitas, como El Mostrador e CiperChile. Mas, se consideramos os números totais de visitantes únicos, novamente os ganhadores são, por larga margem, El Mercurio e La Tercera. Eles têm os meios tecnológicos e humanos para fazer jornalismo a sério, mas lamentavelmente estão carregados da ideologia neoliberal.
Qual sua opinião sobre o informe da organização Repórteres sem Fronteiras que diz que no Chile a Concertação (hoje oposição) manteve por vinte anos uma extrema concentração dos meios de comunicação com grandes obstáculos ao pluralismo e com conflitos de interesse?
É verdade que a Concertação não teve uma política de comunicação ativa para manter os meios que nasceram no final da ditadura e para desenvolver outros. Deixou livre o mercado para o surgimento de novos meios, mas, ao invés de nascer, muitos deles morreram: os jornais Fortín Mapocho, La Época e Siete. As revistas Análisis, Cauce e Apsi, entre outras.
Agora está na moda culpar a Concertação por tudo. O que não se diz é que a esquerda, fruto de seu sectarismo interno, também foi incapaz de criar meios poderosos. E isso se mantem até hoje.
Os conflitos sociais que estouraram no último período envolveram também protestos e críticas aos meios de comunicação. A tomada da Chilevisión por parte dos estudantes vai nesse sentido ou foi somente um fato conjuntural?
Não foi conjuntural de modo algum. Há uma reclamação muito forte contra os meios de comunicação que, a meu juízo, se volta muitas vezes de modo equivocado nas manifestações contra os jornalistas, que são só trabalhadores sem poder de decisão. A cidadania deve exigir seu direito de ser bem informada. Esse tipo de manifestações é uma forma. No entanto, creio que mais importante é criar novos meios, redes, alianças, associações para multiplicar conteúdos transformadores. Surgiu, por exemplo, a Televisão Pública, criada por estudantes de jornalismo da Universidade do Chile.
É verdade que hoje, no Chile, há menos imprensa escrita do que quando terminou a ditadura?
Creio que a circulação dos diários Fortín Mapocho, La Epoca, e das revistas Análisis, Apsi, Cauce, Página Abierta, Pluma y Pincel e El Popular, entre outras, era muito superior a das revistas de oposição que existem agora. Penso que havia mais influência editorial de centro esquerda do que a que se verifica hoje nos meios escritos, que é onde se gesta a influência política.
Por que isso ocorreu?
São as consequências da transição pactuada. Os chilenos elegeram em 1988 uma transição sem ruptura com a herança institucional pinochetista que ainda está vigente em muitos aspectos. Creio que foi um erro, mas de que vale chorar sobre o leite derramado. O que seria importante agora é gestar uma nova maioria, contundente, para uma nova Constituição. É o que eu queria em 1988 e tentei fazer até 1992. Fomos derrotados por aqueles que acreditavam “na medida do possível”. Sem dúvida, neste sentido, a Concertação saiu vitoriosa.
O que ocorreu com o diário La Nación, um meio 70% estatal?
O mesmo que ocorreu com todos os meios de comunicação sob a concertação. Não se deu importância à criação de uma política de comunicação que fortalecesse meios de comunicação públicos, de propriedade estatal, com a única exceção da TVN. Manteve-se uma figura de sociedade anônima que gerou uma série de ambiguidades, como a existência de acionistas minoritários com poderes extraordinários. Não se criaram os mecanismos institucionais necessários para dar independência ao jornal em relação ao governo.
Qual é o peso do sindicato de jornalistas no Chile?
É pequeno do ponto de vista quantitativo. Dos cerca de 12 mil jornalistas que existem no Chile, só quatro mil estão inscritos no Colégio de Periodistas. E os que participam ativamente são ainda menos. Os meios de comunicação colocam obstáculos para que os periodistas se filiem ao sindicato: se negam a descontar as quotas nos salários. Mas o mais lamentável é que muitos jornalistas optaram pela ideologia liberal.
Acreditam, sobretudo, na competição, em suas carreiras, e pensam que basta que eles sejam bons profissionais, de maneira isolada, para que a realidade da imprensa mude. Não enxergam os problemas estruturais dos meios de comunicação que nós denunciamos e dos quais os jornalistas são vítimas. É triste quando os jornalistas se transformam nos destruidores de sua própria organização. No Chile, não existe nenhuma organização jornalística mais poderosa que o Colégio, mas reconhecemos sua debilidade, similar a do movimento sindical que não agrupa mais do que 15% dos trabalhadores.
Qual é o nível de renda dos jornalistas?
Há estudos – recomendo os da acadêmica Claudia Melado em www.periodistasycomunicadoresdechile.cl – que indicam que a média salarial dos jornalistas está em torno de 450 mil pesos aproximadamente. Ou seja, menos de mil dólares por jornadas de tempo integral sem horário fixo e com turnos nos finais de semana. Hoje está se oferecendo trabalhos, com altas exigências, como falar inglês fluentemente, por 250 mil pesos, cerca de 600 dólares.
Os partidos políticos apoiam efetivamente a liberdade de expressão ou não?
Não. Não apoiam. Quando o diário La Nación fechou só um pequeno grupo de parlamentares, não mais do que cinco, fez uma luta cerrada para defender a existência desse meio, controlado pelo Estado. Os demais viraram o rosto e olharam para outro lado. Como eles precisam dos grandes meios de comunicação para suas campanhas, para difundir suas políticas, preferiram conciliar com as grandes cadeias empresariais de comunicação.
Por que você acredita que é mais fácil para um correspondente estrangeiro obter dados das autoridades que para um repórter chileno?
A sociedade chilena é altamente segmentada. Vivemos em mundos paralelos, como eu digo. Os que se sentem beneficiados pelo modelo econômico olham com o desprezo típico dos ganhadores para o resto da sociedade. Então, esses ganhadores só se sentem obrigados por forças mais poderosas, que vem de fora do Chile. Seguramente você se refere a meios de comunicação de nações mais poderosas: Estados Unidos, Europa, Brasil e até Argentina. Mas isso não vale para Peru ou Bolívia, por exemplo, países que a maioria dos chilenos veem como inferiores e que, a qualquer momento, vão nos passar uma conta que é muito cara, por nossa prepotência.
O país, a cidadania e a imprensa no Chile estão maduros para definir claramente sua linha editorial, como ocorre em outros lugares do mundo?
Certamente. Já temos 20 anos de democracia. Imperfeita, é certo. Mas já é hora de podermos reconhecer nossas diferenças sem nos odiarmos, sem querer destruirmos uns aos outros. Sem ofensas. Com argumentos.
* Tradução de Katarina Peixoto.
Marcelo Castillo é jornalista há 25 anos. Sua trajetória é diversificada e extensa. Trabalhou em publicações tão diferentes como El Mercurio e a revista Punto Final, o Diário Financeiro e a revista Cauce, todas de diferentes enfoques políticos. Também foi repórter de agências de notícias como a UPI e a Reuters.
Foi diretor do jornal La Nación até março de 2010, quando Sebastián Piñera assumiu a presidência do Chile, o que terminou com mais de 60 jornalistas demitidos e o desaparecimento da versão impressa desse importante meio de comunicação chileno. Além disso, Castillo é professor na escola de Jornalismo da Universidade de Santiago há 16 anos. Há um ano foi eleito presidente do Colégio de Jornalistas do Chile. E desde esse posto, ele faz uma análise, para a Carta Maior, da situação da imprensa no Chile.
Como se compõe hoje a imprensa no Chile quanto às suas linhas editoriais?
A indústria dos meios de comunicação tem uma presença avassaladora da centro direita e da direita. Vejamos por cada setor. Considerando os jornais diários de circulação nacional, todos são de direita e pertencem a dois grupos empresariais que se identificam com o atual governo. Eles se diferenciam somente por seus distintos tipos de público. No segmento rádio, cerca de 70% das concessões são controladas pelo Grupo Prisa, da Espanha. É um setor um pouco mais progressista que a imprensa escrita.
No caso da televisão, hoje todos os meios de comunicação, por um lado ou por outro, seguem uma linha editorial de direita ou, no melhor dos casos, de centro-direita. O Canal 13 é do grupo empresarial Luksic, a Chilevisión é da Time Warner, Mega é do grupo Claro. Só se salva a TVN, TV pública, que tem um pouco mais de independência, mas é encabeçada por pessoas de confiança do presidente Sebastián Piñera.
A direita detém o poder na imprensa do Chile, então?
Não cabem muitas dúvidas sobre isso. Eles controlam as linhas editoriais, ainda que existam matizes entre um veículo e outro.
Há algum meio de comunicação de centro esquerda importante, que de alguma maneira faça um contraponto a La Tercera e El Mercurio (os dois maiores jornais de direita no Chile)?
Creio que os que existem, alguns bastante bons, só confirmam a regra. Talvez os casos mais destacados pelo público mais massivo que atingem estejam na rádio: Cooperativa, que é de empresários democrata-cristãos, de centro. Depois vem Bio Bio, uma rádio que faz um jornalismo crítico, mas sem uma linha editorial definida. Não há meios de centro-esquerda ou de esquerda realmente poderosos, com alta audiência. Simplesmente nenhum deles tem recursos para serem considerados dentro da indústria midiática.
Há as revistas Punto Final, El Ciudadano, The Clinic, Cambio 21, El Periodista, etc, mas como disse, e se incomodam quando digo isso, deveriam se juntar todos e fazer uma única publicação. É preciso mencionar a irrupção dos meios digitais, onde há alguns que têm muitas visitas, como El Mostrador e CiperChile. Mas, se consideramos os números totais de visitantes únicos, novamente os ganhadores são, por larga margem, El Mercurio e La Tercera. Eles têm os meios tecnológicos e humanos para fazer jornalismo a sério, mas lamentavelmente estão carregados da ideologia neoliberal.
Qual sua opinião sobre o informe da organização Repórteres sem Fronteiras que diz que no Chile a Concertação (hoje oposição) manteve por vinte anos uma extrema concentração dos meios de comunicação com grandes obstáculos ao pluralismo e com conflitos de interesse?
É verdade que a Concertação não teve uma política de comunicação ativa para manter os meios que nasceram no final da ditadura e para desenvolver outros. Deixou livre o mercado para o surgimento de novos meios, mas, ao invés de nascer, muitos deles morreram: os jornais Fortín Mapocho, La Época e Siete. As revistas Análisis, Cauce e Apsi, entre outras.
Agora está na moda culpar a Concertação por tudo. O que não se diz é que a esquerda, fruto de seu sectarismo interno, também foi incapaz de criar meios poderosos. E isso se mantem até hoje.
Os conflitos sociais que estouraram no último período envolveram também protestos e críticas aos meios de comunicação. A tomada da Chilevisión por parte dos estudantes vai nesse sentido ou foi somente um fato conjuntural?
Não foi conjuntural de modo algum. Há uma reclamação muito forte contra os meios de comunicação que, a meu juízo, se volta muitas vezes de modo equivocado nas manifestações contra os jornalistas, que são só trabalhadores sem poder de decisão. A cidadania deve exigir seu direito de ser bem informada. Esse tipo de manifestações é uma forma. No entanto, creio que mais importante é criar novos meios, redes, alianças, associações para multiplicar conteúdos transformadores. Surgiu, por exemplo, a Televisão Pública, criada por estudantes de jornalismo da Universidade do Chile.
É verdade que hoje, no Chile, há menos imprensa escrita do que quando terminou a ditadura?
Creio que a circulação dos diários Fortín Mapocho, La Epoca, e das revistas Análisis, Apsi, Cauce, Página Abierta, Pluma y Pincel e El Popular, entre outras, era muito superior a das revistas de oposição que existem agora. Penso que havia mais influência editorial de centro esquerda do que a que se verifica hoje nos meios escritos, que é onde se gesta a influência política.
Por que isso ocorreu?
São as consequências da transição pactuada. Os chilenos elegeram em 1988 uma transição sem ruptura com a herança institucional pinochetista que ainda está vigente em muitos aspectos. Creio que foi um erro, mas de que vale chorar sobre o leite derramado. O que seria importante agora é gestar uma nova maioria, contundente, para uma nova Constituição. É o que eu queria em 1988 e tentei fazer até 1992. Fomos derrotados por aqueles que acreditavam “na medida do possível”. Sem dúvida, neste sentido, a Concertação saiu vitoriosa.
O que ocorreu com o diário La Nación, um meio 70% estatal?
O mesmo que ocorreu com todos os meios de comunicação sob a concertação. Não se deu importância à criação de uma política de comunicação que fortalecesse meios de comunicação públicos, de propriedade estatal, com a única exceção da TVN. Manteve-se uma figura de sociedade anônima que gerou uma série de ambiguidades, como a existência de acionistas minoritários com poderes extraordinários. Não se criaram os mecanismos institucionais necessários para dar independência ao jornal em relação ao governo.
Qual é o peso do sindicato de jornalistas no Chile?
É pequeno do ponto de vista quantitativo. Dos cerca de 12 mil jornalistas que existem no Chile, só quatro mil estão inscritos no Colégio de Periodistas. E os que participam ativamente são ainda menos. Os meios de comunicação colocam obstáculos para que os periodistas se filiem ao sindicato: se negam a descontar as quotas nos salários. Mas o mais lamentável é que muitos jornalistas optaram pela ideologia liberal.
Acreditam, sobretudo, na competição, em suas carreiras, e pensam que basta que eles sejam bons profissionais, de maneira isolada, para que a realidade da imprensa mude. Não enxergam os problemas estruturais dos meios de comunicação que nós denunciamos e dos quais os jornalistas são vítimas. É triste quando os jornalistas se transformam nos destruidores de sua própria organização. No Chile, não existe nenhuma organização jornalística mais poderosa que o Colégio, mas reconhecemos sua debilidade, similar a do movimento sindical que não agrupa mais do que 15% dos trabalhadores.
Qual é o nível de renda dos jornalistas?
Há estudos – recomendo os da acadêmica Claudia Melado em www.periodistasycomunicadoresdechile.cl – que indicam que a média salarial dos jornalistas está em torno de 450 mil pesos aproximadamente. Ou seja, menos de mil dólares por jornadas de tempo integral sem horário fixo e com turnos nos finais de semana. Hoje está se oferecendo trabalhos, com altas exigências, como falar inglês fluentemente, por 250 mil pesos, cerca de 600 dólares.
Os partidos políticos apoiam efetivamente a liberdade de expressão ou não?
Não. Não apoiam. Quando o diário La Nación fechou só um pequeno grupo de parlamentares, não mais do que cinco, fez uma luta cerrada para defender a existência desse meio, controlado pelo Estado. Os demais viraram o rosto e olharam para outro lado. Como eles precisam dos grandes meios de comunicação para suas campanhas, para difundir suas políticas, preferiram conciliar com as grandes cadeias empresariais de comunicação.
Por que você acredita que é mais fácil para um correspondente estrangeiro obter dados das autoridades que para um repórter chileno?
A sociedade chilena é altamente segmentada. Vivemos em mundos paralelos, como eu digo. Os que se sentem beneficiados pelo modelo econômico olham com o desprezo típico dos ganhadores para o resto da sociedade. Então, esses ganhadores só se sentem obrigados por forças mais poderosas, que vem de fora do Chile. Seguramente você se refere a meios de comunicação de nações mais poderosas: Estados Unidos, Europa, Brasil e até Argentina. Mas isso não vale para Peru ou Bolívia, por exemplo, países que a maioria dos chilenos veem como inferiores e que, a qualquer momento, vão nos passar uma conta que é muito cara, por nossa prepotência.
O país, a cidadania e a imprensa no Chile estão maduros para definir claramente sua linha editorial, como ocorre em outros lugares do mundo?
Certamente. Já temos 20 anos de democracia. Imperfeita, é certo. Mas já é hora de podermos reconhecer nossas diferenças sem nos odiarmos, sem querer destruirmos uns aos outros. Sem ofensas. Com argumentos.
* Tradução de Katarina Peixoto.
2 comentários:
Em qual país capitalista a direita não contrlola a mídia?
A gente reclama da situação aqui no Brasil mas em todos os países da América Latina a situação é igual ou até pior.
Há apenas algumas raridades como alguns jornais tipo Página 12 na Argentina e La Jornada , no México.
E televisoras excelentes como as públicas da Venezuela e da Argentina.
Madalena
O povo Chileno cometeu um grande erro ao votar em Piñera. Eu digo isso porque o nível de educação no Chile é muito alto.
Eles votaram conscientemente num candidato da direita !!! Agora não adianta mais chorar. Pinera agora esta fazendo o que qualquer candidato da direita faria, isto é, implantar o NEOLIBERALISMO, rezar pela cartilha de WASHINGTON e desfazer todas as realizações da esquerda.
PINERA vai fazer no Chile o que MENEN fez na Argentina.
Que o momento atual do Chile, sirva de exemplo para o povo brasileiro.
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