Por Altamiro Borges
Na ânsia por lucros, a indústria madeireira não vacila em matar os que defendem o meio ambiente e as causas dos trabalhadores. No final de março, mais uma líder rural, Dinhana Nink, de apenas 27 anos de idade, foi assassinada em Roraima. Ela levou um tiro de espingarda no rosto, na frente de um dos seus filhos, no município de Nova Califórnia.
A Polícia Civil de Rondônia “suspeita” que a morte esteja relacionada ao conflito entre extrativistas e madeireiros ilegais da região. Nink era uma das lideranças do Projeto de Desenvolvimento Sustentável Gedeão, em Lábrea (703 quilômetros de Manaus), município amazonense na divisa com Rondônia e Acre. Ela era extrativista de castanha e mantinha um bar no assentamento.
“Faroeste amazônico”
O projeto é uma modalidade de assentamento do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) para a preservação dos recursos naturais. Segundo a Comissão Pastoral da Terra (CPT), Nink sofria ameaças por denunciar a extração ilegal de madeira e teve a sua casa incendiada. Lábrea é conhecido como “faroeste amazônico” devido aos conflitos por terra, mortes e pistolagem.
No ano passado, a CPT divulgou uma lista de nove pessoas ameaçadas na região. Os nomes foram repassados à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República com um pedido de proteção. O nome da jovem não constava da lista porque ela não havia procurado a entidade. As ameaças contra ela só chegaram ao conhecimento da CPT em janeiro último. “O nome dela entraria na lista de pessoas ameaçadas para ser divulgada em 2013”, lamenta Francisneide Lourenço, coordenadora da CPT.
Na ânsia por lucros, a indústria madeireira não vacila em matar os que defendem o meio ambiente e as causas dos trabalhadores. No final de março, mais uma líder rural, Dinhana Nink, de apenas 27 anos de idade, foi assassinada em Roraima. Ela levou um tiro de espingarda no rosto, na frente de um dos seus filhos, no município de Nova Califórnia.
A Polícia Civil de Rondônia “suspeita” que a morte esteja relacionada ao conflito entre extrativistas e madeireiros ilegais da região. Nink era uma das lideranças do Projeto de Desenvolvimento Sustentável Gedeão, em Lábrea (703 quilômetros de Manaus), município amazonense na divisa com Rondônia e Acre. Ela era extrativista de castanha e mantinha um bar no assentamento.
“Faroeste amazônico”
O projeto é uma modalidade de assentamento do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) para a preservação dos recursos naturais. Segundo a Comissão Pastoral da Terra (CPT), Nink sofria ameaças por denunciar a extração ilegal de madeira e teve a sua casa incendiada. Lábrea é conhecido como “faroeste amazônico” devido aos conflitos por terra, mortes e pistolagem.
No ano passado, a CPT divulgou uma lista de nove pessoas ameaçadas na região. Os nomes foram repassados à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República com um pedido de proteção. O nome da jovem não constava da lista porque ela não havia procurado a entidade. As ameaças contra ela só chegaram ao conhecimento da CPT em janeiro último. “O nome dela entraria na lista de pessoas ameaçadas para ser divulgada em 2013”, lamenta Francisneide Lourenço, coordenadora da CPT.
5 comentários:
É incrível como a cada dia que passas aumenta o número de trabalhadores rurais assassinados no país e não se chegam aos criminosos que permanecem impunes. Há uma guerra absurda pela posse da terra pelos gananciosos latifundiários e madeireiros não menos... e a justiça alheia como sempre a esses crimes.
é triste demais saber que o Brasil é muito grande, e a pistolagem corre solta como nos filmes das antigas. ninguém faz nada!
Mais um, viva o agronegócio.
Alguma manifestação do M.da Justiça(sic)?
Artigo recomendado:
http://apublica.org/2012/03/alunos-de-clouseau/
Postar um comentário