Por Altamiro Borges
Com direito a manchete espalhafatosa, a Folha desta quarta-feira (5) informa que o publicitário Marcos Valério recusou a oferta de "delação premiada" no inquérito que apura o suposto envolvimento do ex-presidente Lula no chamado mensalão. Desconsolado, o jornal conclui que “Valério não aceita acordo e esvazia a apuração contra Lula”. No ano passado, em plena batalha das eleições municipais, a imprensa explorou ao máximo as acusações do réu no julgamento do STF contra o principal líder petista. De vilão, Valério foi transformado em herói pela mídia golpista e seu aparato partidário (PSDB, DEM e PPS). Agora, com a sua recusa, o publicitário voltará a ser tratado como traste humano.
Josias de Souza, blogueiro da Folha com livre trânsito no ninho tucano, já registrou o seu desencanto. “A diferença entre a galinha e o Marcos Valério é que o Valério cacareja e não bota o ovo. No ano passado, quando o STF levou a corda ao seu pescoço, o operador do mensalão correu à Procuradoria da República. Cacarejou. Em abril passado, foi chamado a depor em inquérito que investiga Lula. Ofereceram-lhe um acordo do tipo ‘delação premiada’. O repórter Matheus Leitão informa que Valério condicionou sua boa vontade à obtenção de vantagens judiciais em todos os processos que correm contra ele. Como não lhe deram tal garantia, sonegou os ovos”.
Segundo a reportagem do desacreditado diário da famiglia Frias, o publicitário “disse à Polícia Federal e ao Ministério Público que só aceitaria o acordo caso fosse beneficiado nos outros inquéritos criminais a que responde... Com a recusa de Valério – condenado pelo Supremo Tribunal Federal a mais de 40 anos de prisão por operar o mensalão –, a Folha apurou que aumentou o ceticismo dos investigadores em relação ao desenrolar da apuração”. O jornal, porém, não desiste na sua cruzada contra Lula e afirma que o caso ainda poderá ser retomado. Talvez em meados do próximo ano, nas vésperas das eleições presidenciais!
Com direito a manchete espalhafatosa, a Folha desta quarta-feira (5) informa que o publicitário Marcos Valério recusou a oferta de "delação premiada" no inquérito que apura o suposto envolvimento do ex-presidente Lula no chamado mensalão. Desconsolado, o jornal conclui que “Valério não aceita acordo e esvazia a apuração contra Lula”. No ano passado, em plena batalha das eleições municipais, a imprensa explorou ao máximo as acusações do réu no julgamento do STF contra o principal líder petista. De vilão, Valério foi transformado em herói pela mídia golpista e seu aparato partidário (PSDB, DEM e PPS). Agora, com a sua recusa, o publicitário voltará a ser tratado como traste humano.
Josias de Souza, blogueiro da Folha com livre trânsito no ninho tucano, já registrou o seu desencanto. “A diferença entre a galinha e o Marcos Valério é que o Valério cacareja e não bota o ovo. No ano passado, quando o STF levou a corda ao seu pescoço, o operador do mensalão correu à Procuradoria da República. Cacarejou. Em abril passado, foi chamado a depor em inquérito que investiga Lula. Ofereceram-lhe um acordo do tipo ‘delação premiada’. O repórter Matheus Leitão informa que Valério condicionou sua boa vontade à obtenção de vantagens judiciais em todos os processos que correm contra ele. Como não lhe deram tal garantia, sonegou os ovos”.
Segundo a reportagem do desacreditado diário da famiglia Frias, o publicitário “disse à Polícia Federal e ao Ministério Público que só aceitaria o acordo caso fosse beneficiado nos outros inquéritos criminais a que responde... Com a recusa de Valério – condenado pelo Supremo Tribunal Federal a mais de 40 anos de prisão por operar o mensalão –, a Folha apurou que aumentou o ceticismo dos investigadores em relação ao desenrolar da apuração”. O jornal, porém, não desiste na sua cruzada contra Lula e afirma que o caso ainda poderá ser retomado. Talvez em meados do próximo ano, nas vésperas das eleições presidenciais!
2 comentários:
A gente só copia o que não presta. A delação premiada (plea bargain) é vista com grandes restrições em países onde é praticada. Sem ser na hipótese de ajudar a resolver algum detalhe insolúvel de algum crime, ela é uma faca de dois gumes.
"...afirma que o caso ainda poderá ser retomado. Talvez em meados do próximo ano, nas vésperas das eleições presidenciais!"
Resta saber se o jornaleco sobrevive até lá...
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