Da Agência Petroleira de Notícias (APN):
Com faixas, cartazes, bandeiras e camisetas estampando slogans e frases contra a TV Globo, os manifestantes distribuíram milhares de panfletos, e se revezaram no microfone para expor as constantes práticas de manipulação da informação, a histórica vinculação com a ditadura, o crime de sonegação fiscal, a concentração monopólica e o apoio a políticos conservadores e corruptos.
Ativistas e militantes de entidades como Fale Rio/FNDC, Enecos, ARPUB, ARCO-RJ/MNRC, UBM, CUT, CTB, FIST, CMP, SindiPetro-RJ, SindRad-RJ, Barão de Itararé e Jornal Inverta, entre outras, fizeram uso da palavra e gritaram palavras de ordem como 'A Verdade é Dura, a Rede Globo apoiou a Ditadura!' e 'O Povo não é Bobo, Abaixo a Rede Globo'. Entre perplexos e desconfortáveis, os convidados foram brindados com dezenas de informações e dados que certamente não aparecem no Jornal Nacional.
O aniversário da Globo não passou em branco. Nos próximos dias, milhares de panfletos continuarão a ser distribuídos em locais de concentração da população, amplificando as denúncias e a desconstrução do papel nefasto da emissora cinquentona. O movimento incluiu banquinhas pra coleta de assinaturas do Projeto de Lei de Iniciativa Popular da Lei de Mídia Democrática, com propostas para regulamentar o capítulo de comunicação da Constituição. A ação nas redes sociais até domingo é divulgar as manifestações pela hashtag unificada: #Globo50AnosdeDitadura.
Apoio à ditadura
“Roberto Marinho era um jovem playboy que herdou, com a morte de seu pai em 1925, um jornal no Rio de Janeiro. Assim permaneceu até 1944, quando surgiu a também carioca Rádio Globo AM. Foi apenas no governo Kubitschek que Marinho conseguiu uma outorga para o que viria a ser a TV Globo”, conta o jornalista Gustavo Gindre, da Ancine, em artigo publicado esta semana.
Sobre a situação atual da empresa ele revela: “Entre os países ditos democráticos, apenas dois possuem uma única empresa que concentra mais de 60% do capital circulante nos meios de comunicação: o Brasil (Globo) e o México (Televisa). Não por acaso, ambos essenciais para a política norte-americana em relação ao seu “quintal”, a América Latina.”, analisa.
Sobre a situação atual da empresa ele revela: “Entre os países ditos democráticos, apenas dois possuem uma única empresa que concentra mais de 60% do capital circulante nos meios de comunicação: o Brasil (Globo) e o México (Televisa). Não por acaso, ambos essenciais para a política norte-americana em relação ao seu “quintal”, a América Latina.”, analisa.
“Segundo dados de 2013, se somada a receita líquida da Abril, SBT, O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo e RBS, o resultado fica em torno de um terço da receita líquida da Globopar (holding da família Marinho que não inclui seus jornais e rádios). Já em relação ao lucro líquido somado destas empresas, ele corresponde a menos de 10% do da Globopar. Ainda em 2013, apenas cinco empresas não financeiras (Petrobras, Vale, Telefônica/Vivo, Ambev e Cemig) tiveram lucro líquido maior do que a Globopar, com a diferença que esta é a única que tem seu capital fechado, pertencente apenas aos herdeiros de Roberto Marinho”.
2 comentários:
#Globo50AnosdeDitadura
Dizem que a inteligência do gato se mede pelas coisas que ele se recusa a fazer. Conclui-se nesta escala que se trata de animal mais inteligente do que o homo jornalistis que habita na grande imprensa.
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