Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Depois da entrevista de Mirian Dutra ao DCM resolvi ir à origem da história de como Fernando Henrique “desassumiu” a paternidade do filho da jornalista.
Ocorreu em 2011, por intermédio de Lauro Jardim, na Veja, que publicou uma nota sobre o resultado dos dois supostos exames de DNA.
Curioso é que Jardim não explica, agora, porque naquela época, em relação ao rapaz, escreveu que “FHC sempre ajudou a jornalista Miriam Dutra, sua mãe, a sustentá-lo” .
Será que você pode contar como, Lauro?
E, para firmar a imagem do “homem bom”, generoso, no dia seguinte publicou que “FHC, notório pão-duro, comprou um carro de presente para Tomás, o filho da jornalista Miriam Dutra perfilhado por ele há dois anos. O presente foi dado, portanto, depois dos resultados negativos dos dois exames de DNA que revelaram que FHC não é o pai biológico do rapaz.”
Ora, é evidente que além do próprio rapaz, que não consta ter contatos na Veja, só poderia ter plantada a nota o homem que agora reclama da invasão de sua vida pessoal”
Depois vieram os detalhes, pela mesma Monica Bérgamo, da Folha, que divulgou o contrato de “subvenção” da Brasif que FHC teria bancado e depois não bancou mais. E sempre com FHC como “homem bom”, generoso.
Tudo é a história de covardia de um poltrão, como este blog o chamou aqui.
Fernando Henrique diz que “não queria fazer” e desejava continuar figurando como pai do rapaz, que já tinha sido reconhecido.
“Depois que o documento já estava pronto, os três filhos do tucano com Ruth Cardoso - Paulo Henrique, Beatriz e Luciana - pediram ao pai que fizesse um exame que comprovasse que Tomás era mesmo filho dele. O ex-presidente concordou, imaginando com isso colocar fim a qualquer possibilidade de desentendimento entre os irmãos e Tomás.”
Foi, coitado, obrigado pelos filhos a fazer.
Certamente FHC não conhece a frase de D. Maria Maluf: “não se depena a galinha ainda viva”…
Mesmo assim, o “senhor bom que ajuda”, segundo a nota publicada então “está disposto a manter o reconhecimento de Tomás”. Mas, com uma ressalva: “Seus herdeiros, no futuro, poderão questionar a paternidade com base nos testes de DNA.”
Não sei e não me compete julgar quais são as intenções de Mírian Dutra. Não parece ser extorsão, porque, a esta altura, só um louco se atreveria a propor algum “acordo” que acabasse vindo a público.
Nem com a atitude parental de FHC, o que seria apenas desprezível na esfera individual.
Mas na maneira que um homem público, ex-presidente da República plantou notas absolutamente dirigidas a deixá-lo “bem na fita” num episódio não apenas íntimo como com reflexos imensos sobre a vida do rapaz e de sua mãe.
Fez marketing e agora tem de aguentar a rebordosa.
Depois da entrevista de Mirian Dutra ao DCM resolvi ir à origem da história de como Fernando Henrique “desassumiu” a paternidade do filho da jornalista.
Ocorreu em 2011, por intermédio de Lauro Jardim, na Veja, que publicou uma nota sobre o resultado dos dois supostos exames de DNA.
Curioso é que Jardim não explica, agora, porque naquela época, em relação ao rapaz, escreveu que “FHC sempre ajudou a jornalista Miriam Dutra, sua mãe, a sustentá-lo” .
Será que você pode contar como, Lauro?
E, para firmar a imagem do “homem bom”, generoso, no dia seguinte publicou que “FHC, notório pão-duro, comprou um carro de presente para Tomás, o filho da jornalista Miriam Dutra perfilhado por ele há dois anos. O presente foi dado, portanto, depois dos resultados negativos dos dois exames de DNA que revelaram que FHC não é o pai biológico do rapaz.”
Ora, é evidente que além do próprio rapaz, que não consta ter contatos na Veja, só poderia ter plantada a nota o homem que agora reclama da invasão de sua vida pessoal”
Depois vieram os detalhes, pela mesma Monica Bérgamo, da Folha, que divulgou o contrato de “subvenção” da Brasif que FHC teria bancado e depois não bancou mais. E sempre com FHC como “homem bom”, generoso.
Tudo é a história de covardia de um poltrão, como este blog o chamou aqui.
Fernando Henrique diz que “não queria fazer” e desejava continuar figurando como pai do rapaz, que já tinha sido reconhecido.
“Depois que o documento já estava pronto, os três filhos do tucano com Ruth Cardoso - Paulo Henrique, Beatriz e Luciana - pediram ao pai que fizesse um exame que comprovasse que Tomás era mesmo filho dele. O ex-presidente concordou, imaginando com isso colocar fim a qualquer possibilidade de desentendimento entre os irmãos e Tomás.”
Foi, coitado, obrigado pelos filhos a fazer.
Certamente FHC não conhece a frase de D. Maria Maluf: “não se depena a galinha ainda viva”…
Mesmo assim, o “senhor bom que ajuda”, segundo a nota publicada então “está disposto a manter o reconhecimento de Tomás”. Mas, com uma ressalva: “Seus herdeiros, no futuro, poderão questionar a paternidade com base nos testes de DNA.”
Não sei e não me compete julgar quais são as intenções de Mírian Dutra. Não parece ser extorsão, porque, a esta altura, só um louco se atreveria a propor algum “acordo” que acabasse vindo a público.
Nem com a atitude parental de FHC, o que seria apenas desprezível na esfera individual.
Mas na maneira que um homem público, ex-presidente da República plantou notas absolutamente dirigidas a deixá-lo “bem na fita” num episódio não apenas íntimo como com reflexos imensos sobre a vida do rapaz e de sua mãe.
Fez marketing e agora tem de aguentar a rebordosa.
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