Da revista Fórum:
O jornalista Sidney Rezende, de 57 anos, um dos criadores do modelo de programação da rádio CBN e também um dos fundadores da GloboNews, falou pela primeira vez sobre sua demissão do canal fechado e fez duras críticas ao grupo da família Marinho. Segundo ele, a Globo está “extrapolando os seus limites” e “impedindo que as expressões populares do nosso país funcionem de uma maneira mais clara”. As declarações foram dadas em um evento de premiação dos melhores do Carnaval do Rio de Janeiro, no sábado (27). As informações são da coluna Notícias da TV, de Daniel Castro.
“A Globo não é dona do Brasil, a Globo não é dona do Carnaval, a Globo não é dona do futebol”, disse Rezende, que foi demitido em 13 de novembro, um dia após divulgar em seu site um texto no qual criticava a “má vontade dos colegas que se especializaram em política e economia” com a gestão de Dilma Rousseff. “Se pesquisarmos a quantidade de boçalidades escritas por jornalistas e ‘soluções’ que quando adotadas deram errado daria para construir um monumento maior do que as pirâmides do Egito. Nós erramos. E não é pouco. Erramos muito”, disse à época no texto.
Neste sábado, Rezende criticou a interferência da emissora nos eventos que transmite. “A Globo está ultrapassando os seus limites como meio de comunicação no momento em que interfere em horários de festividades, nas partidas de futebol, nos desfiles das escolas de samba, quando adequa as festividades populares a uma grade de programação de seu interesse”, contestou o jornalista à coluna Notícias da TV.
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O jornalista Sidney Rezende, de 57 anos, um dos criadores do modelo de programação da rádio CBN e também um dos fundadores da GloboNews, falou pela primeira vez sobre sua demissão do canal fechado e fez duras críticas ao grupo da família Marinho. Segundo ele, a Globo está “extrapolando os seus limites” e “impedindo que as expressões populares do nosso país funcionem de uma maneira mais clara”. As declarações foram dadas em um evento de premiação dos melhores do Carnaval do Rio de Janeiro, no sábado (27). As informações são da coluna Notícias da TV, de Daniel Castro.
“A Globo não é dona do Brasil, a Globo não é dona do Carnaval, a Globo não é dona do futebol”, disse Rezende, que foi demitido em 13 de novembro, um dia após divulgar em seu site um texto no qual criticava a “má vontade dos colegas que se especializaram em política e economia” com a gestão de Dilma Rousseff. “Se pesquisarmos a quantidade de boçalidades escritas por jornalistas e ‘soluções’ que quando adotadas deram errado daria para construir um monumento maior do que as pirâmides do Egito. Nós erramos. E não é pouco. Erramos muito”, disse à época no texto.
Neste sábado, Rezende criticou a interferência da emissora nos eventos que transmite. “A Globo está ultrapassando os seus limites como meio de comunicação no momento em que interfere em horários de festividades, nas partidas de futebol, nos desfiles das escolas de samba, quando adequa as festividades populares a uma grade de programação de seu interesse”, contestou o jornalista à coluna Notícias da TV.
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