Ilustração: Mary Zins/Cartoon Movement |
O plano Republicano para revogar e substituir o Ato de Assistência Acessível (ACA) “prejudicará milhões de pessoas, particularmente as pessoas de baixa renda e os idosos”; inclui isenções fiscais para CEOs ricos; e é em geral “uma proposta mais desagradável e contra os consumidores do que até seus seguidores mais próximos poderiam esperar”.
O Ato de Assistência Médica Americano (AHCA), divulgado pelos Republicanos na segunda a noite, desmantela grandes provisões do ACA, ou Obamacare, e põe em prática um sistema de créditos fiscais por idade para os indivíduos comprarem seguros.
Acabaria com “o Medicaid como o conhecemos”, segundo o senador Ron Wyden (Democratas-Oregon), convertendo o programa, em 2020, de um financiamento ilimitado para um sistema per capita cap, no qual os estados receberiam uma quantia do governo federal para cada pessoa elegível para o programa. “No passado, analistas projetavam que os limites impostos como no plano Republicano levariam à uma menor cobertura das pessoas e menos benefícios generosos”, escreveu Dylan Scott no STAT.
A proposta tiraria os fundos do Planejamento Familiar e outros fornecedores da assistência médica às mulheres, como já relatou o Common Dreams, e reverteria a exigência da ACA de que os planos de seguro saúde cubram benefícios “essenciais” como assistência maternidade e serviços de saúde mental.
Além disso, o colunista Michael Hiltzik escreveu no LA Times, “tudo desde a tributação em salões de bronzeamento e aparelhos médicos à sobretaxa de contribuintes de alta renda sumirão. Como já explicamos antes, isso equivale a um grande corte de impostos para os ricos – ao menos $364 bilhões em 10 anos, cada centavo indo para os contribuintes que ganham mais de $200,000 ($250,000 para casais). A proposta aumentaria os limites nas contribuições para as contas bancárias de saúde com taxas vantajosas – um brinde para os ricos”.
Esse prêmio não é somente um tapa na cara dos trabalhadores de classe média, ele também “avança o grande objetivo de Paul Ryan e dos irmãos Koch de abolir o Medicare”, declarou o grupo inspirado em Bernie Sanders, Nossa Revolução, na segunda à noite. De fato, o think tank da Instituição Brookings confirmou: “revogar os impostos da ACA em lares de alta renda e hospitais iria exaurir o fundo fiduciário do Medicare em 2024”.
Enquanto isso, “adultos mais velhos e pobres iriam encarar a pior crise”, reportou o New York Times. “A magnitude da diminuição de seus créditos fiscais, mesmo como provisões separadas na lei permite que os seguradores cobrem preços mais altos para os idosos do que são permitidos no Ato de Assistência Acessível”.
Simples e claro, o jornalista David Dayen escreveu na terça-feira no The Nation: "Nessa lei, é provável que o norte-americano médio fique sem seguro, ou com um seguro com maiores franquias e co-pagamentos, ou “coberto” com um plano que vale o mesmo que o cartão de plástico no qual é emitido".
Quanto aos programas do governo, o fundo fiduciário do Medicare virá quatros anos mais próximo do esgotamento, e o Medicaid perderá milhões de pessoas com o tempo com o limite per capita, o que é tão ruim quanto um subsidio agrupado, um financiamento inflexível que falha em mover-se para cima em tempos de necessidade. Mesmo se você conseguir plano de saúde por um empregador, a lei cria incentivos para as companhias tirarem as pessoas do seguro, restringindo as pessoas ao mercado individual e prejudicial já mencionado.
O Presidente Donald Trump chamou o plano de “maravilhoso” em um tuíte na terça de manhã.
Mas o especialista em assistência médica Andy Slavitt, que comandava o Medicare, Medicaid e o ACA no mandato de Barack Obama, notou como parte de análise geral que o AHCA “viola todos” os compromissos de campanha de Trump, e cobre menos pessoas, tira proteções criticas que eram fornecidas no Obamacare, e aumenta franquias e contribuições.
Uma análise apresentada mês passado por físicos para um Programa Nacional de Assistência Médica argumentou que, na realidade, a única maneira de Trump alcançar suas promessas de campanhas seria decretar um sistema Medicare para todos.
Mesmo com resistência dos constituintes e hesitações dos conservadores de direita, líderes Republicanos esperam avançar logo com sua proposta.
De acordo com o The Hill, “os Republicanos da Câmara planejam avançar com a lei em um ritmo acelerado, com dois comitês – Energia e Comércio e Formas e Meios (Ways and Means) – planejados para realizarem as votações na quarta-feira. Uma votação na Câmara é esperada logo, dentro de semanas”.
Tal votação viria, provavelmente, na ausência continuada de uma “nota” da secretaria de Orçamento Congressional para a proposta, tornando impossível para o público ou os legisladores saberem os custos financeiros e humanos da lei.
“O fato de que os líderes da Câmara planejam avançar com essa lei sem a típica análise da secretaria de Orçamento Congressional sobre os custos e impacto já dá a dica: eles sabem que não podem arcar com a verdade”, escreveu o colunista Isaiah J. Poole na segunda-feira. “O plano irá prejudicar as pessoas que contam com os importantes programas de assistência médica do nosso país enquanto corta impostos dos ricos. Não faz sentido”.
O Ato de Assistência Médica Americano (AHCA), divulgado pelos Republicanos na segunda a noite, desmantela grandes provisões do ACA, ou Obamacare, e põe em prática um sistema de créditos fiscais por idade para os indivíduos comprarem seguros.
Acabaria com “o Medicaid como o conhecemos”, segundo o senador Ron Wyden (Democratas-Oregon), convertendo o programa, em 2020, de um financiamento ilimitado para um sistema per capita cap, no qual os estados receberiam uma quantia do governo federal para cada pessoa elegível para o programa. “No passado, analistas projetavam que os limites impostos como no plano Republicano levariam à uma menor cobertura das pessoas e menos benefícios generosos”, escreveu Dylan Scott no STAT.
A proposta tiraria os fundos do Planejamento Familiar e outros fornecedores da assistência médica às mulheres, como já relatou o Common Dreams, e reverteria a exigência da ACA de que os planos de seguro saúde cubram benefícios “essenciais” como assistência maternidade e serviços de saúde mental.
Além disso, o colunista Michael Hiltzik escreveu no LA Times, “tudo desde a tributação em salões de bronzeamento e aparelhos médicos à sobretaxa de contribuintes de alta renda sumirão. Como já explicamos antes, isso equivale a um grande corte de impostos para os ricos – ao menos $364 bilhões em 10 anos, cada centavo indo para os contribuintes que ganham mais de $200,000 ($250,000 para casais). A proposta aumentaria os limites nas contribuições para as contas bancárias de saúde com taxas vantajosas – um brinde para os ricos”.
Esse prêmio não é somente um tapa na cara dos trabalhadores de classe média, ele também “avança o grande objetivo de Paul Ryan e dos irmãos Koch de abolir o Medicare”, declarou o grupo inspirado em Bernie Sanders, Nossa Revolução, na segunda à noite. De fato, o think tank da Instituição Brookings confirmou: “revogar os impostos da ACA em lares de alta renda e hospitais iria exaurir o fundo fiduciário do Medicare em 2024”.
Enquanto isso, “adultos mais velhos e pobres iriam encarar a pior crise”, reportou o New York Times. “A magnitude da diminuição de seus créditos fiscais, mesmo como provisões separadas na lei permite que os seguradores cobrem preços mais altos para os idosos do que são permitidos no Ato de Assistência Acessível”.
Simples e claro, o jornalista David Dayen escreveu na terça-feira no The Nation: "Nessa lei, é provável que o norte-americano médio fique sem seguro, ou com um seguro com maiores franquias e co-pagamentos, ou “coberto” com um plano que vale o mesmo que o cartão de plástico no qual é emitido".
Quanto aos programas do governo, o fundo fiduciário do Medicare virá quatros anos mais próximo do esgotamento, e o Medicaid perderá milhões de pessoas com o tempo com o limite per capita, o que é tão ruim quanto um subsidio agrupado, um financiamento inflexível que falha em mover-se para cima em tempos de necessidade. Mesmo se você conseguir plano de saúde por um empregador, a lei cria incentivos para as companhias tirarem as pessoas do seguro, restringindo as pessoas ao mercado individual e prejudicial já mencionado.
O Presidente Donald Trump chamou o plano de “maravilhoso” em um tuíte na terça de manhã.
Mas o especialista em assistência médica Andy Slavitt, que comandava o Medicare, Medicaid e o ACA no mandato de Barack Obama, notou como parte de análise geral que o AHCA “viola todos” os compromissos de campanha de Trump, e cobre menos pessoas, tira proteções criticas que eram fornecidas no Obamacare, e aumenta franquias e contribuições.
Uma análise apresentada mês passado por físicos para um Programa Nacional de Assistência Médica argumentou que, na realidade, a única maneira de Trump alcançar suas promessas de campanhas seria decretar um sistema Medicare para todos.
Mesmo com resistência dos constituintes e hesitações dos conservadores de direita, líderes Republicanos esperam avançar logo com sua proposta.
De acordo com o The Hill, “os Republicanos da Câmara planejam avançar com a lei em um ritmo acelerado, com dois comitês – Energia e Comércio e Formas e Meios (Ways and Means) – planejados para realizarem as votações na quarta-feira. Uma votação na Câmara é esperada logo, dentro de semanas”.
Tal votação viria, provavelmente, na ausência continuada de uma “nota” da secretaria de Orçamento Congressional para a proposta, tornando impossível para o público ou os legisladores saberem os custos financeiros e humanos da lei.
“O fato de que os líderes da Câmara planejam avançar com essa lei sem a típica análise da secretaria de Orçamento Congressional sobre os custos e impacto já dá a dica: eles sabem que não podem arcar com a verdade”, escreveu o colunista Isaiah J. Poole na segunda-feira. “O plano irá prejudicar as pessoas que contam com os importantes programas de assistência médica do nosso país enquanto corta impostos dos ricos. Não faz sentido”.
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