Por Altamiro Borges
As manifestações deste domingo (30) em defesa do ex-juizeco Sergio Moro, ministro do laranjal de Jair Bolsonaro, e do fim das aposentadorias ficaram bem abaixo do esperado pelos organizadores. As forças policiais de cada Estado não divulgaram os números e os grupelhos fascistas não festejaram a presença. Já a mídia tradicional, que sempre garantiu os holofotes aos atos da extrema-direita e que defende os abusos da Lava-Jato e o golpe da Previdência, reconheceu o fiasco dos protestos.
Segundo o site da revista Veja, “não houve estimativas oficiais de público ou do número de cidades alcançadas pelos atos, nem por parte do poder público nem por parte dos organizadores. Na maioria das cidades, no entanto, os atos tiveram menor adesão do que os organizados há pouco mais de um mês, no dia 26 de maio, em defesa do governo Bolsonaro”. Os sites UOL, da Folha, e G1, da Globo, também registraram timidamente a queda de participantes e do número de cidades.
Além de menores, as manifestações explicitaram as divisões que se aguçam no campo da extrema-direita. Ainda segundo a Veja, “ocorreram enfrentamentos pontuais (inclusive fisicamente) entre bolsonaristas e militantes do Movimento Brasil Livre em cidades como Rio de Janeiro e São Paulo”.
Pelo Twitter, um fascistinha relatou indignado: “Hoje fomos todos para as manifestações em defesa da Lava Jato, mas alguns membros do PSL decidiram agredir fisicamente membros do MBL”. Outro postou um vídeo da agressão e escreveu: “Bora deixar o agressor famoso galera. O babaca deu um soco na cara de um coordenador do MBL”. Em sua página oficial, o grupelho informou que filmou as agressões e que tomará as providências.
O jornal O Globo deu maiores detalhes dessas baixarias, em matéria assinada por Thiago Herdy e Guilherme Caetano. Vale conferir alguns trechos:
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As manifestações deste domingo (30) em defesa do ex-juizeco Sergio Moro, ministro do laranjal de Jair Bolsonaro, e do fim das aposentadorias ficaram bem abaixo do esperado pelos organizadores. As forças policiais de cada Estado não divulgaram os números e os grupelhos fascistas não festejaram a presença. Já a mídia tradicional, que sempre garantiu os holofotes aos atos da extrema-direita e que defende os abusos da Lava-Jato e o golpe da Previdência, reconheceu o fiasco dos protestos.
Segundo o site da revista Veja, “não houve estimativas oficiais de público ou do número de cidades alcançadas pelos atos, nem por parte do poder público nem por parte dos organizadores. Na maioria das cidades, no entanto, os atos tiveram menor adesão do que os organizados há pouco mais de um mês, no dia 26 de maio, em defesa do governo Bolsonaro”. Os sites UOL, da Folha, e G1, da Globo, também registraram timidamente a queda de participantes e do número de cidades.
Além de menores, as manifestações explicitaram as divisões que se aguçam no campo da extrema-direita. Ainda segundo a Veja, “ocorreram enfrentamentos pontuais (inclusive fisicamente) entre bolsonaristas e militantes do Movimento Brasil Livre em cidades como Rio de Janeiro e São Paulo”.
Pelo Twitter, um fascistinha relatou indignado: “Hoje fomos todos para as manifestações em defesa da Lava Jato, mas alguns membros do PSL decidiram agredir fisicamente membros do MBL”. Outro postou um vídeo da agressão e escreveu: “Bora deixar o agressor famoso galera. O babaca deu um soco na cara de um coordenador do MBL”. Em sua página oficial, o grupelho informou que filmou as agressões e que tomará as providências.
O jornal O Globo deu maiores detalhes dessas baixarias, em matéria assinada por Thiago Herdy e Guilherme Caetano. Vale conferir alguns trechos:
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Protesto em São Paulo tem bate-boca entre MBL e Direita SP
Uma confusão entre integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL) com representantes do grupo Direita São Paulo marcou o início do ato em defesa da Lava-Jato e do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, na Avenida Paulista, em São Paulo. A briga começou quando integrantes do Direita SP se aproximaram do palanque do MBL e começaram a xingar os representantes do movimento, usando amplificadores de voz”.
O deputado estadual Arthur do Val (DEM), conhecido por seu canal ‘Mamãe Falei’, no YouTube, desceu do palanque e foi em direção aos representantes do Direita SP, iniciando um tumulto. A Polícia Militar teve que intervir e separar os grupos. No palanque, líderes do MBL pediam para que a briga se encerrasse e que a direita se unisse ‘em prol de um Brasil maior’. Com a intervenção policial, os militantes do Direita SP deixaram o local”.
(...)
O coordenador estadual do Direita SP, André Petros, explicou a razão do protesto:
- O MBL já vem de muito tempo apresentando comportamento que não condiz com o que a direita espera, e o que é nossa essência. Tá misturado agora na politicagem do Centrão e se aliou a um dos políticos mais pilantras do Congresso, o Rodrigo Maia - reclamou Petros.
Ao lado do caminhão de som do Direita SP, havia um boneco inflável de Maia, com macacão da Odebrecht e da Gol Linhas Aéreas, empresas que citaram o relacionamento com o político em acordos celebrados com a Justiça.
- Hoje o governo está ótimo. Nosso maior problema é o Congresso — completou Petros.
Ex-aliados, Direita SP e MBL romperam durante as convocações para manifestações de apoio a Bolsonaro realizadas no fim de maio. Na ocasião, o MBL foi contra a mobilização por considerar inapropriadas pautas como o fechamento do STF e do Congresso.
Uma confusão entre integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL) com representantes do grupo Direita São Paulo marcou o início do ato em defesa da Lava-Jato e do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, na Avenida Paulista, em São Paulo. A briga começou quando integrantes do Direita SP se aproximaram do palanque do MBL e começaram a xingar os representantes do movimento, usando amplificadores de voz”.
O deputado estadual Arthur do Val (DEM), conhecido por seu canal ‘Mamãe Falei’, no YouTube, desceu do palanque e foi em direção aos representantes do Direita SP, iniciando um tumulto. A Polícia Militar teve que intervir e separar os grupos. No palanque, líderes do MBL pediam para que a briga se encerrasse e que a direita se unisse ‘em prol de um Brasil maior’. Com a intervenção policial, os militantes do Direita SP deixaram o local”.
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O coordenador estadual do Direita SP, André Petros, explicou a razão do protesto:
- O MBL já vem de muito tempo apresentando comportamento que não condiz com o que a direita espera, e o que é nossa essência. Tá misturado agora na politicagem do Centrão e se aliou a um dos políticos mais pilantras do Congresso, o Rodrigo Maia - reclamou Petros.
Ao lado do caminhão de som do Direita SP, havia um boneco inflável de Maia, com macacão da Odebrecht e da Gol Linhas Aéreas, empresas que citaram o relacionamento com o político em acordos celebrados com a Justiça.
- Hoje o governo está ótimo. Nosso maior problema é o Congresso — completou Petros.
Ex-aliados, Direita SP e MBL romperam durante as convocações para manifestações de apoio a Bolsonaro realizadas no fim de maio. Na ocasião, o MBL foi contra a mobilização por considerar inapropriadas pautas como o fechamento do STF e do Congresso.
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