Reproduzo nota oficial da assessoria de imprensa da Caixa Econômica Federal (CEF):
Em relação à matéria "Minha Casa Minha Vida deixa de lado quem ganha menos" (30/08), a Caixa Econômica Federal esclarece que as informações publicadas, atribuídas ao vice-presidente de Governo da Caixa, Jorge Hereda, não correspondem nem ao que foi dito durante a entrevista e nem à realidade. Ao contrário, as famílias com renda familiar de 0 a 3 salários mínimos são, sim e prioritariamente, atendidas pelo Programa, conforme dados abaixo:
- Até o dia 27/08, 610 mil unidades habitacionais foram contratadas pelo Programa Minha Casa Minha Vida. Dessas, 376,6 mil, ou seja, mais de 60% dos imóveis, atendem famílias na faixa de renda de 0 até 3 SM – sendo 282,1 mil com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), e 94,5 mil com outras modalidades de financiamento. Trata-se do maior volume de recursos já aplicados e a maior quantidade de unidades de um programa habitacional no país voltado para aquela faixa de renda.
- Em uma análise sobre o orçamento, constata-se que já foram contratados mais de 82% de todo o recurso de R$ 14 bilhões destinado a atender exclusivamente as famílias de 0 a 3 SM. Ou seja, o orçamento total para essa faixa de renda da população já está em fase final de contratação, devendo ser aplicado totalmente durante já este mês de setembro.
- Para famílias também com renda até 3 SM, que podem contratar financiamento com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), contando com subsídio direto que permite o acesso a moradias ofertadas pelo mercado, a quantidade contratada também já supera 94,5 mil unidades habitacionais, correspondendo a mais de R$ 3,76 bi em financiamentos. Isso só foi possível graças à subvenção que famílias receberam do governo.
- O valor de subsídio, citado no item anterior, concedido exclusivamente para o público de até 3 SM que contratou financiamento direto ou para aquisição na planta de uma moradia, passa de R$ 1,49 bi. Esse número, além de constituir o maior valor dessa natureza na história já alocado para acesso a moradia no Brasil, demonstra que o MCMV achou a modelagem orçamentária adequada para suprir as necessidades dessa faixa de renda e também para as famílias com renda até 6 SM.
- O MCMV foi lançado em março/2009 e as propostas começaram a ser entregues à Caixa em abril/2009. Transcorrido pouco mais de um ano, o número de unidades que chegaram ao cliente final até 31/07 é de 3.588, na faixa de 0 a 3 SM. Construir um empreendimento habitacional, independente da faixa de renda, não acontece como um passe de mágica; ele tem que ser edificado. Assim, o número de entregas está absolutamente de acordo com o prazo de construção de um empreendimento habitacional, que varia entre 12 e 24 meses em função da quantidade de unidades, da especificação dos imóveis e até de condições climáticas, dentre outros fatores. Ou seja, as entregas começam a acontecer, de fato, ao final deste semestre e ao longo de 2011. Não há, nem deveria mesmo haver, expectativa diferente.
Por fim, reforçamos que a matéria, ao afirmar em seu título e em seu lead que o MCMV "deixa de lado quem ganha menos" e que "tem dificuldades em atender as famílias de até três salários mínimos", oferece ao leitor uma interpretação duplamente equivocada. As informações acima, todas prestadas à repórter, deixam bem claro que o foco do Programa é atender famílias de menor ou nenhum poder aquisitivo, de forma prioritária, além de visar também àquelas de renda de até 6 SM e até 10 SM, cumprindo a meta estabelecida pelo governo federal.
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2 comentários:
Os jornais semnpre contaram com a cumplicidade das empresas de comunicação para construir verdades, calando os contraditórios.
Agora, com a popularização dos blogues como meio de informação com credibilidade, os leitores questionam a veracidade dos ralatos publicados nos jornais.
Mas, ainda assim, grande parte das empresas de comunicação relutam em aceitar essa nova realidade. Perdem credibilidade e, consequentemente, leitores.
Abraços!
Uma Palavra!
CANALHAS!
Niguém aquenta mais essa midia canalha.
Estou de saco cheio!
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