Por Daniele Lopes, no sítio Linha Direta:
Em entrevista exclusiva, José Genoíno, deputado federal que tomou posse na última quinta-feira (03), fala sobre o papel da grande mídia brasileira e destaca a transformação que o projeto petista tem feito no país nesses 10 anos de governo.
Confira abaixo a entrevista na íntegra.
Como você avalia a grande mídia brasileira?
Em primeiro, nós temos que defender a liberdade de expressão, que é o princípio da democracia. Num projeto de acesso a informação, a informação é direito do cidadão, não é direito privado nem de propriedade estatal. E eu entendo que há setores da grande mídia que exercem papel de partido político em incentivar campanhas e atos contra o PT.
O PT antes mesmo de governar o Brasil sofria com essas tentativas da direita em criminalizar o partido com o respaldo da imprensa golpista. A que se deve essa perseguição?
Em primeiro lugar, o PT veio para transformar o país e está a transformar. E isso incomoda setores da elite dominante, que tem influência em seguimentos da mídia, em seguimentos de empresariado, em seguimentos da alta classe média que incentivam um processo de criminalização, de intolerância, de preconceito, de sectarismo em relação ao PT. Mesmo o PT mostrando na prática e com as suas propostas o compromisso com a democracia, nós que assinamos a Constituição, nós que defendemos os direitos e garantias individuais, mesmo assim nós sofremos um tipo de especulação, de ataques especulativos pelo que nós representamos como um projeto de mudança do país.
Sabemos que no quesito mídia, a direita tem grande vantagem por ter parte dela em seu poder. Você acha que as novas mídias digitais são a contra resposta ao monopólio midiático?
Em primeiro lugar, nós temos que sempre defender e não podemos aceitar esse maniqueísmo que tenta criar em torno da liberdade de expressão, da liberdade de imprensa. Nós somos radicais defensores da liberdade de expressão, da liberdade de informação. E tem que haver liberdade de imprensa para todos. Por isso que as mídias menores, regionais, mídias alternativas tem um papel fundamental para fazer o que a gente pode chamar de reforma agrária nos espaços de transmissão e divulgação das informações. Não é dirigir nada, não é tomar partido nessa ou naquela questão, é manter o caráter pluralista, é manter o caráter de independência, é manter o caráter de informação, o que é fundamental para o exercício da cidadania.
A direita e a mídia tentaram emplacar vários golpes contra o PT e nessa última eleição o partido mostrou que saiu fortalecido. O brasileiro entendeu que existe uma tentativa de desconstruir o projeto petista?
O PT tem uma história que não se apaga. O PT tem uma identidade que não se apaga. O PT tem um caminho que foi construído com lutas, com sacrifícios, com muita valentia, com muita dedicação. E essas atitudes fundamentalistas, essas atitudes especulativas contra o PT não tem efeito, porque a vida das pessoas melhorou aonde o PT governa, seja prefeitura, seja estado e, principalmente, na Presidência da República.
Qual a leitura você faz da grande vitória na eleição da capital e a retomada do projeto petista na cidade?
Eu acho importante a vitória do Haddad em São Paulo, ele está fazendo movimentos corretos. Essa eleição foi fundamental e a democracia é assim, é um processo de aprendizado e nós tivemos duas experiências muito vitoriosas, a da Luiza Erundina e da Marta Suplicy, e agora vamos com a experiência do companheiro Haddad que vai ser uma bela surpresa e governará São Paulo para todos.
Quais as suas expectativas para 2013?
É continuar a luta para sempre aperfeiçoar e democratizar a democracia. É continuar a luta para afirmar a identidade do PT com os seus objetivos e com sua base social. É continuar discutindo o futuro desse país. Nós não podemos ficar presos a essas agendas negativas do espetáculo e do pessimismo. Nós temos que construir uma agenda de avanços permanentes e de reformas. Acho fundamental a reforma política ser prioridade nesse ano, assim como a discussão sobre os meios de comunicação, que não tem nada a ver com qualquer restrição a conteúdos. Nós temos que nos pautar pela Constituição de 1988, queremos só a aplicação da Constituição. Valorizar a produção regional, valorizar a mídia regional, valorizar as características regionais, que é uma riqueza cultural e política do nosso país. Esse é o processo que nós temos que continuar avançando, principalmente nesse ano. E o processo interno de disputa e de renovação do PT que é muito importante. O PT é um partido que está sempre se renovando, buscando discutir a experiência dos 10 anos de governo do Brasil e 10 anos de projeto democrático e popular.
Confira abaixo a entrevista na íntegra.
Como você avalia a grande mídia brasileira?
Em primeiro, nós temos que defender a liberdade de expressão, que é o princípio da democracia. Num projeto de acesso a informação, a informação é direito do cidadão, não é direito privado nem de propriedade estatal. E eu entendo que há setores da grande mídia que exercem papel de partido político em incentivar campanhas e atos contra o PT.
O PT antes mesmo de governar o Brasil sofria com essas tentativas da direita em criminalizar o partido com o respaldo da imprensa golpista. A que se deve essa perseguição?
Em primeiro lugar, o PT veio para transformar o país e está a transformar. E isso incomoda setores da elite dominante, que tem influência em seguimentos da mídia, em seguimentos de empresariado, em seguimentos da alta classe média que incentivam um processo de criminalização, de intolerância, de preconceito, de sectarismo em relação ao PT. Mesmo o PT mostrando na prática e com as suas propostas o compromisso com a democracia, nós que assinamos a Constituição, nós que defendemos os direitos e garantias individuais, mesmo assim nós sofremos um tipo de especulação, de ataques especulativos pelo que nós representamos como um projeto de mudança do país.
Sabemos que no quesito mídia, a direita tem grande vantagem por ter parte dela em seu poder. Você acha que as novas mídias digitais são a contra resposta ao monopólio midiático?
Em primeiro lugar, nós temos que sempre defender e não podemos aceitar esse maniqueísmo que tenta criar em torno da liberdade de expressão, da liberdade de imprensa. Nós somos radicais defensores da liberdade de expressão, da liberdade de informação. E tem que haver liberdade de imprensa para todos. Por isso que as mídias menores, regionais, mídias alternativas tem um papel fundamental para fazer o que a gente pode chamar de reforma agrária nos espaços de transmissão e divulgação das informações. Não é dirigir nada, não é tomar partido nessa ou naquela questão, é manter o caráter pluralista, é manter o caráter de independência, é manter o caráter de informação, o que é fundamental para o exercício da cidadania.
A direita e a mídia tentaram emplacar vários golpes contra o PT e nessa última eleição o partido mostrou que saiu fortalecido. O brasileiro entendeu que existe uma tentativa de desconstruir o projeto petista?
O PT tem uma história que não se apaga. O PT tem uma identidade que não se apaga. O PT tem um caminho que foi construído com lutas, com sacrifícios, com muita valentia, com muita dedicação. E essas atitudes fundamentalistas, essas atitudes especulativas contra o PT não tem efeito, porque a vida das pessoas melhorou aonde o PT governa, seja prefeitura, seja estado e, principalmente, na Presidência da República.
Qual a leitura você faz da grande vitória na eleição da capital e a retomada do projeto petista na cidade?
Eu acho importante a vitória do Haddad em São Paulo, ele está fazendo movimentos corretos. Essa eleição foi fundamental e a democracia é assim, é um processo de aprendizado e nós tivemos duas experiências muito vitoriosas, a da Luiza Erundina e da Marta Suplicy, e agora vamos com a experiência do companheiro Haddad que vai ser uma bela surpresa e governará São Paulo para todos.
Quais as suas expectativas para 2013?
É continuar a luta para sempre aperfeiçoar e democratizar a democracia. É continuar a luta para afirmar a identidade do PT com os seus objetivos e com sua base social. É continuar discutindo o futuro desse país. Nós não podemos ficar presos a essas agendas negativas do espetáculo e do pessimismo. Nós temos que construir uma agenda de avanços permanentes e de reformas. Acho fundamental a reforma política ser prioridade nesse ano, assim como a discussão sobre os meios de comunicação, que não tem nada a ver com qualquer restrição a conteúdos. Nós temos que nos pautar pela Constituição de 1988, queremos só a aplicação da Constituição. Valorizar a produção regional, valorizar a mídia regional, valorizar as características regionais, que é uma riqueza cultural e política do nosso país. Esse é o processo que nós temos que continuar avançando, principalmente nesse ano. E o processo interno de disputa e de renovação do PT que é muito importante. O PT é um partido que está sempre se renovando, buscando discutir a experiência dos 10 anos de governo do Brasil e 10 anos de projeto democrático e popular.
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